terça-feira, julho 02, 2013

O mesmo filme...

Muriel, Gabriel, Índio, Juan e Fabrício; Ygor, Williams, Josimar e D´alessandro; Forlán e Damião.

Este time está longe de empolgar.

Para a suplência, Ronaldo Alves, Kléber, Airton, Dátolo, Caio, Jorge Henrique, Otávio e Rafael Moura.

Note carências acentuadas na articulação, com apenas D´alessandro como jogador da função, e sem reposição.

O mesmo acontece para a lateral-direita e a zaga.

Isso tudo sem contar eventuais lesões, suspensões, convocações e afins.

Insuficiente até mesmo para uma vaga na Libertadores.

A Sulamericana (salvo uma nova boa fase de jogadores que há muito não correspondem) é a tendência.

Obviamente, o clube primeiro disse que não havia pressa para contratar e a reformulação estava em curso.

Depois o novo prazo foi a janela de transferências.

E agora, depois de dois jovens titulares vendidos, a genialidade impera, afinal o mercado, pasmem, está inflacionado.

Ora, é claro que estaria, afinal está janela é a de maior nº de transferências e a mais significativa do calendário, como esperar algo diferente?

Por fim, ir as compras agora de maneira urgencial é apenas contratar mais um Rafael Moura da vida, a peso de ouro, e sem resolver de maneira definitiva as carências da equipe.

Ano após ano o clube espera remontar o plantel com o campeonato brasileiro em andamento, com os mesmos resultados insatisfatórios.

Para completar, o déficit do primeiro semestre foi altíssimo, e as vendas de nossas promessas apenas cobre o rombo.

É preciso repensar seriamente este modelo que já foi de sucesso, mas agora encontra-se defasado e precisando de reformulação e/ou ajustes.

O mote era repor antes da venda, esta uma necessidade inadiável do clube. Termina que acabamos vendendo nossos melhores jogadores e repondo com medalhões e craques em fim de carreira, com resposta insatisfatória.

E para piorar, muitas vezes essa reposição, insuficiente no aspecto técnico, acaba ocorrendo com 1, 2, 3 semanas de atraso…

Ai até o jogador se apresentar, recuperar a forma física, se adaptar e começar a jogar, acaba por acarretar na perda de pontos preciosos, que têm feito muita falta.

Por fim, já esperava-se que este ano seria difícil, sem nosso estádio e com parcas receitas...

Mas a falta de ambição e imaginação, aliado a investimentos equivocados e falta de planejamento realmente excederam as piores expectativas…

Agora, nas atuais circunstâncias, o que vier é lucro

@Davi_Inter_BV