É óbvio que ninguém gosta de pessoas rabugentas, ainda mais ao extremo como parece ser o caso de nosso treinador.
Ainda mais quando tal comportamento é exibido em coletivas ou entrevistas pré e pós jogo. Neste momento, o treinador fala para a massa colorada, desejosa de saber o que pensa e a análise que faz nosso comandante.
Abro um parenteses aqui para ilustrar que não estou falando daquela parcela totalmente incapaz e inconsequente da imprensa esportiva gaúcha, que faz jornalismo sensacionalista e tem como objetivo apenas vender jornal e causar “furdunço”. E sim daquele profissional que questiona as escolhas táticas, técnicas e tudo que tange exclusivamente o futebol.
No entanto, o mesmo sistematicamente parece viver as vezes numa teoria conspiratória, onde há um plano da imprensa para derrubá-lo, minar ou sabotar seu trabalho.
Eu, sinceramente, tenho aplaudido de pé o comportamento turrão de nosso comandante.
Não quero fazer apologia à rabugice, mas detesto submissão. Nosso treinador não tem medo de dar a cara a bater, não leva desaforo para casa e faz valer o “toma-lá-da-cá” como ninguém.
Nem mesmo a direção, que ainda promete reforços que não vieram, tem escapado.
O resultado? A blindagem do vestiário. O fim do “diz-que-me-disse”. Foco no futebol. Transparência. E jogadores que compraram a ideia, e que assim, sempre rendem muito mais.
Tudo amparado nas “costas largas” de um personagem com estofo e história para aguentar a pressão.
Ainda falta material, e a cobrança pública já foi feita.
Um meia armador de pé direito e um atacante de velocidade. Em condições de titularidade. Sem isso, difícil querer ser protagonista no Brasileirão.
Uma coisa é certa. O nosso anão não é o Feliz, muito menos o Dengoso, o Mestre ou o Atchim.
Chama-se Dunga, mas também poderia ser Zangado.
E eu não vou me importar nem um pouco, afinal não quero um gentleman ou um relações públicas no comando de nosso time.
Quero um TREINADOR e só os resultados de campo me importam.
Que siga assim.
@Davi_Inter_BV