Estava aguardando para falar bem (mais ainda) do trabalho do DUNGA no INTER... Isso me fez perceber que costuma-se ter a tendência de esperar um cenário melhor, uma situação que acreditamos ser a ideal para realizar algumas coisas ou, as vezes, dizer o que pensamos ou sentimos.
Só que as vezes esse ponto ótimo não chega e podemos perder a chance de manter a coisa no curso certo por esperar demais. A vida, o trabalho, a família ou até mesmo um time precisam constantemente de nosso ajuste fino, pequenos reparos e atenção sempre alerta para que as coisas funcionem da maneira que acreditamos nos trazer o melhor. O contrário disso é esperar que a natureza faça nosso trabalho.
Só que a vida não nos dá tempo de ter a situação ideal. Dessa forma, aproveitando o gancho, assim como na vida é no trabalho: ou fazemos por nós em busca dos objetivos, ou ela nos atropela sem pena. Quem se acostuma a ficar sempre guardando, se conformando com as coisas como estão e postergando fazer o seu melhor acaba criando um mundo imaginário, irreal, paralelo ao que acontece de verdade.
São os mesmo que jogam a culpa nos outros por não ter a vida que sonham, por não colocarem na história do clube a taça que a torcida espera (TODAS!).
Era isso que me irritava tanto no Dorival quando estava no INTER, quanto no Mano na seleção, fora, é claro, nossa abismal divergência de visão daquilo que é um bom time de futebol e como ele deve jogar. Nem entro no quesito competência, deixo que os resultados apresentados por ambos falem por mim. Faltava a ambos várias coisas para o sucesso naquelas empleitadas, mas o principal era claramente um foco na vitória - o objetivo inicial era não perder, daí já começa mal mesmo.
Fui humildemente seguir a sugestão do Pablo e li toda a entrevista do DUNGA a zero hora. E, em consequencia disso, acompanhando por um descuido do acaso a convocação pela RGT, alguns trechos vieram a minha mente como um raio quando o júnior fala que seria importante convocar o Kaka e o Ronaldinho-filhão só porque foram eleitos os melhores do mundo numa galáxia muito distante... "pra criar uma preocupação para o time adversário".
Mas como assim, cara-pálida? É preciso deixar um grupo capenga, com dois atletas em final de carreira, um propenso a lesões, outro com um imã a cervejinha, pagode, mulheres e corpo mole por falta de foco? Barrar dois caras que estejam voando e com toda vontade do mundo... só pra dizer que temos no time os melhores do mundo em 1918 e 1730, que faz tempo não tem uma atuação digna de nota pela mesma seleção?
Se a lógica for essa manda o LUIGI trazer o Cruyff pra jogar com o D'Alessandro, o Pelé pro lugar do Damião e pra completar a zaga com o Beckenbauer.
Isso é pensar em não perder. É insuficiente para atingir objetivos. Com isso consegue-se vez ou outra apenas esbarrar numa vitória aqui, outra ali... nada muito grande e digno de elogio. O que importa é suado de conseguir, uma vez que por ter realmente valor todo mundo quer. Só que a diferença é que a maioria espera esbarrar na conquista enquanto alguns sabem que tem de trabalhar duro dia-a-dia, sem nunca tirar o pé. A conquista é uma evolução gradual... objetivo por objetivo sendo tomado.
Por conta disso, a postura do DUNGA a frente do INTER, pelo que estávamos acostumado a ver, é uma revolução: a verdadeira profissionalização na casa-mata.
Só que as vezes esse ponto ótimo não chega e podemos perder a chance de manter a coisa no curso certo por esperar demais. A vida, o trabalho, a família ou até mesmo um time precisam constantemente de nosso ajuste fino, pequenos reparos e atenção sempre alerta para que as coisas funcionem da maneira que acreditamos nos trazer o melhor. O contrário disso é esperar que a natureza faça nosso trabalho.
Só que a vida não nos dá tempo de ter a situação ideal. Dessa forma, aproveitando o gancho, assim como na vida é no trabalho: ou fazemos por nós em busca dos objetivos, ou ela nos atropela sem pena. Quem se acostuma a ficar sempre guardando, se conformando com as coisas como estão e postergando fazer o seu melhor acaba criando um mundo imaginário, irreal, paralelo ao que acontece de verdade.
São os mesmo que jogam a culpa nos outros por não ter a vida que sonham, por não colocarem na história do clube a taça que a torcida espera (TODAS!).
Era isso que me irritava tanto no Dorival quando estava no INTER, quanto no Mano na seleção, fora, é claro, nossa abismal divergência de visão daquilo que é um bom time de futebol e como ele deve jogar. Nem entro no quesito competência, deixo que os resultados apresentados por ambos falem por mim. Faltava a ambos várias coisas para o sucesso naquelas empleitadas, mas o principal era claramente um foco na vitória - o objetivo inicial era não perder, daí já começa mal mesmo.
Fui humildemente seguir a sugestão do Pablo e li toda a entrevista do DUNGA a zero hora. E, em consequencia disso, acompanhando por um descuido do acaso a convocação pela RGT, alguns trechos vieram a minha mente como um raio quando o júnior fala que seria importante convocar o Kaka e o Ronaldinho-filhão só porque foram eleitos os melhores do mundo numa galáxia muito distante... "pra criar uma preocupação para o time adversário".
Mas como assim, cara-pálida? É preciso deixar um grupo capenga, com dois atletas em final de carreira, um propenso a lesões, outro com um imã a cervejinha, pagode, mulheres e corpo mole por falta de foco? Barrar dois caras que estejam voando e com toda vontade do mundo... só pra dizer que temos no time os melhores do mundo em 1918 e 1730, que faz tempo não tem uma atuação digna de nota pela mesma seleção?
Se a lógica for essa manda o LUIGI trazer o Cruyff pra jogar com o D'Alessandro, o Pelé pro lugar do Damião e pra completar a zaga com o Beckenbauer.
Isso é pensar em não perder. É insuficiente para atingir objetivos. Com isso consegue-se vez ou outra apenas esbarrar numa vitória aqui, outra ali... nada muito grande e digno de elogio. O que importa é suado de conseguir, uma vez que por ter realmente valor todo mundo quer. Só que a diferença é que a maioria espera esbarrar na conquista enquanto alguns sabem que tem de trabalhar duro dia-a-dia, sem nunca tirar o pé. A conquista é uma evolução gradual... objetivo por objetivo sendo tomado.
Por conta disso, a postura do DUNGA a frente do INTER, pelo que estávamos acostumado a ver, é uma revolução: a verdadeira profissionalização na casa-mata.
É bom poder se preocupar apenas com o time. Isso só é possível quando tem-se como estrategista da equipe alguém que usa a cabeça para algo mais além de dizer "sim senhor". Um homem livre-pensante com liberdade e poder para expressar o que pensa, sem que essa força e liberdade dependam do meio ou das circunstâncias, partem dele mesmo. VIVA A EVOLUÇÃO!