Quanta bola jogou a seleção do Brasil no domingo contra a seleção espanhola? Muita! Além de ter muita vontade de vencer, vimos a vontade em ações como o carrinho dado pelo David Luiz pra salvar o que seria o primeiro gol com som de castanholas do jogo. Esse eu vi como o lance mais bonito plasticamente do jogo. É assim que deve jogar um time de futebol. Não deveriam nem fardar se não tivessem fome de ser o maior.
Depois do jogo, revendo mentalmente toda a trajetória do time brasileiro foi se fortalecendo uma ideia que eu alimentava desde o brasileirão de 2010: a força do hábito. o Felipão botou a seleção a jogar cada partida como uma decisão. Assim, foram numa crescente até o último jogo ser o que foi. Não lembrava de uma partida da seleção naquele nível desde a final da Copa do Mundo de 2002, ha exatos 11 anos. O mais irônico é que era quase o mesmo time que o mano menezes mandava a campo. Quase o mesmo, mas MUITO diferente.
Por conta disso, percebi que só a gente pra acreditar naquele time do INTER que foi jogar o Mundial em 2010, aquele mesmo que passou meio ano tirando o pé e controlando a corrida, ia ter bago pra ganhar o mundial de clubes. Como ia saber a real capacidade de cada um, se os jogadores não colocaram toda a força pra conseguir um resultado?
Outra coisa que eu pensava era que "dar azar" com times pequenos era uma prova de "humildade" do time. Esse foi o principal motivo de eu acreditar na vitória do INTER na final contra o Barcelona em 2006 por 3 a 0. O adversário era gigante, se fosse o time do América do México eu teria medo. Pelo mesmo motivo que o time africano me dava mais medo que o Inter de Milão (já tínhamos batido neles dois anos antes, em Dubai, no mesmo lado do mundo). Achava que isso era humildade, quando na verdade eu estava errado, isso é soberba. Algo acontece que faz o time entrar tão relaxado contra os menores que não tem força de fazer o resultado. Por outro lado, os caras entram tão ligados contra os grandes que exalam pelos poros a vontade de ganhar.
Novos hábitos são colocados no lugar de velhos com ação e trabalho. Esse time que está montado até agora, pelo hábito que tem, nos dá no estomago uma sensação de ressaca. Quero que eles nos surpreendam. Será que eles conseguem ser matadores?
Depois do jogo, revendo mentalmente toda a trajetória do time brasileiro foi se fortalecendo uma ideia que eu alimentava desde o brasileirão de 2010: a força do hábito. o Felipão botou a seleção a jogar cada partida como uma decisão. Assim, foram numa crescente até o último jogo ser o que foi. Não lembrava de uma partida da seleção naquele nível desde a final da Copa do Mundo de 2002, ha exatos 11 anos. O mais irônico é que era quase o mesmo time que o mano menezes mandava a campo. Quase o mesmo, mas MUITO diferente.
Por conta disso, percebi que só a gente pra acreditar naquele time do INTER que foi jogar o Mundial em 2010, aquele mesmo que passou meio ano tirando o pé e controlando a corrida, ia ter bago pra ganhar o mundial de clubes. Como ia saber a real capacidade de cada um, se os jogadores não colocaram toda a força pra conseguir um resultado?
Outra coisa que eu pensava era que "dar azar" com times pequenos era uma prova de "humildade" do time. Esse foi o principal motivo de eu acreditar na vitória do INTER na final contra o Barcelona em 2006 por 3 a 0. O adversário era gigante, se fosse o time do América do México eu teria medo. Pelo mesmo motivo que o time africano me dava mais medo que o Inter de Milão (já tínhamos batido neles dois anos antes, em Dubai, no mesmo lado do mundo). Achava que isso era humildade, quando na verdade eu estava errado, isso é soberba. Algo acontece que faz o time entrar tão relaxado contra os menores que não tem força de fazer o resultado. Por outro lado, os caras entram tão ligados contra os grandes que exalam pelos poros a vontade de ganhar.
Novos hábitos são colocados no lugar de velhos com ação e trabalho. Esse time que está montado até agora, pelo hábito que tem, nos dá no estomago uma sensação de ressaca. Quero que eles nos surpreendam. Será que eles conseguem ser matadores?
PS: Brasil x Espanha Foi um jogo Muito bom de assistir. Por isso tomei todo o cuidado possível para não chamar de Brasil e Espanha, porque era a seleção de futebol profissional e não os países que se enfrentaram domingo passado. Por muito tempo esse foi o problema do Brasil, dos brasileiros e também de nós colorados. Custamos a aprender o que era diversão, porque o sonho era mais fácil de viver do que o pesadelo que era o país (futebol, novela e lálálá). A gente tira lições do jogo para a vida como por exemplo o valor do trabalho e que a conquista é feita de pequenas vitorias que levam ao resultado maior... é como assistir um filme: a gente tira lições para a vida, mas não transforma o filme na vida da gente.