Discordo daqueles que só enxergaram pontos negativos, porque eu sinceramente esperava muito menos, inclusive vi algumas boas notícias… Segue:
- Gilberto foi um acréscimo em relação a Gabriel e Nei na lateral-direita. Tem boa saída de bola e fez uma boa partida, com potencial para evoluir ainda mais.
- Paulão melhorou muito a bola aérea defensiva, dando azar no lance do penalti, totalmente involuntário, haja visto que nem olhando pra bola ele estava.
- Fabrício é um lateral que tem razoável técnica, bom porte físico e completa ausência de inteligência. Não vejo como solução para a latera-esquerda, assim todas as fichas ficam depositadas em Alan. A meu ver, o ideal era ter envolvido ele em algum troca-troca com o São Paulo.
- Se descontarem 1% do ordenado do Williams a cada passe errado, ao longo de fevereiro ele já vai ter comprometido o salário do semestre inteiro. Incrível como falta orientação e alguém baixar a bola do jogador, que pelo visto se acha craque. O que mais impressiona é a capacidade que ele tem de roubar a bola e devolve-la no lance seguinte. Abel, chegue no cara e dê o recado: “Rouba a bola e toca pro lado pro primeiro cara livre”. Foi irritante vê-lo errando tantos passes.
- Alex e Jorge Henrique no mesmo time tornam o time além de lento, incapaz de objetividade. O resultado é uma posse de bola infrutífera no meio-de-campo e jogadores muito afastados da pequena área. Se Rafael Moura já tem dificuldades com assessoria, imagina estando isolado. É necessário um atacante e um meia mais agudo, sob o risco de terminar o jogo com muita posse de bola e pouca eficiência ofensiva.
- Otávio não pode estar no banco justamente por ser um dos poucos jogadores ofensivos agudos do plantel.
- Aranguéz pode desempenhar a segunda e terceira função do meio-de-campo, mas jamais a primeira volância ou a armação ofensiva.
- O Inter precisa de no mínimo mais 3 jogadores ao nível de titularidade se quiser aspirar a algo: um lateral-esquerdo, um meia ofensivo e um centroavante. Elias, hoje no Sporting, iria cair como uma luva neste time.
- O amplo domínio da posse de bola no segundo tempo escancarou o maior problema do time, e que já vem de longa data: muita improdutividade e pouca contundência. Com um meio-de-campo adversário muito pobre tecnicamente, a supremacia tinha que ter sido transformada em gols, e ai reside um grave defeito a ser corrigido.
@Davi_Inter_BV