Nas últimas semanas tenho reparado no noticiário envolvendo o São Paulo e não tenho mais dúvidas de que eles são a bola da vez, no rodízio de títulos. A maior evidência disso, para mim, é esta notícia aqui.
Não é coincidência que, do nada e depois de anos amargando um jejum e crise, apareça uma montanha de dinheiro para investir em contratações. E quando o dinheiro chega junto com uma aproximação com a CBF, bem, já sabemos a história (MSI, Unimed, etc.). Em breve começará (se já não começou) a "sutil" ajuda da CBF/Globo, na forma de mais jogos na TV aberta, trazendo mais patrocínio, menos cartões em geral, mais penalidades e faltas a favor, zero convocações pra seleção, etc.
Bem, mas voltemos ao nosso clube.
Tenho que admitir que compartilho da irritação do Abel com as críticas da imprensa. Alguns aqui vão dizer "o Pablo está doido?! Logo ele, um dos grandes cornetas do blog, dizer isso?!". Pois é, mas explico.
É como os defeitos da sua família. Você (e seus parentes) tem todo o direito de criticar. Mas se vier alguém de fora da família dar pitaco, simplesmente não admitimos. Da mesma forma, apoio o Abel, pois a imprensa não se interessa pelo bem do clube, mas apenas por crises geradoras de notícia e ibope. Além do mais, é "gente de fora da família". Aqui no BV é diferente. :-)
Dito isto, estamos numa altura do ano em que, de modo similar ao ano passado, temos muito mais a comemorar e parabenizar em relação ao desempenho do time e da comissão técnica, do que reclamar. A campanha até agora é exemplar, como era a de Dunga e cia. E, como queremos aprender com o passado, é exatamente por isso que não devemos comemorar.
Neste momento, o alerta deve estar ligado no máximo. Esta é a hora de separar homens de meninos (ou mulheres de meninas ou homossexuais adultos de crianças, como queiram). É quando se está bem que a atenção deve ser redobrada e que o trabalho de prevenção deve ser intenso.
Temos que chegar à parada pra Copa com tudo.
A única forma de superarmos o esquema pró-SPFC que se instalará é sermos muito melhores que eles, se não no elenco, pelo menos no empenho e na inteligência.