terça-feira, abril 16, 2013

Banal

A generalização ou o uso extensivo de um termo acaba por banaliza-lo.

Veja a palavra craque por exemplo.

Deveria ser usada para definir um jogador de exceção, muito acima da média, com ampla capacidade de decidir jogos, e que com frequência o faz. Capaz de desequilibrar, praticamente imparável, decisivo nos momentos importantes, com ampla rodagem, títulos e contribuição inestimável ao time.

Messi é craque. Zidane é craque. Apenas para ficar em exemplos recentes.

Neymar, Lucas, Schweinsteiger, Xavi não são.

Pegue o contexto corporativo, e o uso da palavra urgente.

Não preciso me alongar, mas todos já devem ter recebido demandas “muito urgentes”. Ou há um sério pleonasmo aqui, ou um uso inadequado das prioridades. Com tanta banalização, daqui um dia surge uma demanda “definitivamente urgente” ou “urgente crítica” e por ai vaí…

Reforço.

Repito, reforço!

Do Aurélio: 
s.m. Ato ou efeito de reforçar.
Aumento de força.
Auxílio.
Peça que se junta a outra para torná-la mais forte.

Torná-la mais forte. Suprir carências. Ter reposição para peças chaves.

Em síntese, precisamos de três jogadores ao nível de titularidade.

Um zagueiro, um meia armador, preferencialmente de perna direita, e um atacante de velocidade.

Se a nova onda de contratações trouxer apenas jogadores equivalentes, medianos ou desnecessários, não será apenas o conceito de reforçar que será banalizado…

Banalizado também será as pretensões coloradas no campeonato brasileiro.

Sds coloradas
@Davi_Inter_BV