O Campeonato Brasileiro teve um início muito longe do esperado. O time não decolou. Parece já pronto, como um balão dirigível, a navegar naquela conhecida faixa de classificação dos últimos anos. Nem quente (pelas cabeças), Nem tão frio (rebaixamento)... Com o destaque que merece a ponteira da zona intermediária (aquela entre a sétima e décima primeira colocação).
Mas, isso não é culpa da comissão técnica que pegou a obra em andamento e nem dos jogadores, afinal, não foram eles que se colocaram lá. Não foram os jogadores que se contrataram. As vezes sinto que esperar uma regularidade nas atuações do time é mais ou menos como esperar meu cachorro miar.
Nem tão bom, nem tão ruim. Ser uma equipe morna acomoda tudo. Parece ser tão fácil manter a equipe nessa condição. No momento ainda nem estou cobrando por resultados, mas por desempenho, que muitas vezes de forma inexplicável fica abaixo do que é o aceitável para atletas (dizem) que tem o nível técnico, experiência e remuneração que o INTER oferece a torcida. Mas, como diria um ex-sócio meu: não adianta nada ter alguém com 30 anos de experiência se foram 30 anos fazendo a coisa do jeito errado.
Cobrar resultado é colocar o carro na frente dos bois? Colocar pressão é injusto? Digam isso para quem sua mantendo em dia sua mensalidade sem ter NADA (no mais profundo pé-da-letra) que possa usufruir enquanto veêm fanfarrões (Capitão Nascimento, mode ON) brincando de ser atletas profissionais.
Que aproveitem essa pausa para redirecionar o clube. Não apenas para aquele churrasco com a cervejinha amiga enquanto discutem para qual clube mandar quem nas janelas de transferência. E, por fim, nem pensem em trazer alguma outra naba com fama. Queremos reforços de verdade, não sangue-sugas que serão no fim apenas mais um prato de comida desperdiçado pela nutricionista.