Pãããã pãrãrãrãmm pãrãrãrãmm pãrãmmrãmmrãmm
Não sei se todo mundo já ouviu alguma vez o Bolero de Ravel. Mas é mais ou mesmo no ritmo da música que esperamos que seja o desempenho do INTER no campeonato brasileiro, ano após ano, depois de acompanhar angustiados o primeiro jogo. Começa baixinho e termina de maneira apoteótica. Pelo menos é o que esperamos enquanto a nossa mente vai recitando aquele mantra de todo torcedor "vai melhorar" (a nossa grande armadilha).
Por outro lado, num momento ruim como esse não adianta jogar carinho para o time. Assim como não vai ter resultado nenhum fazer de conta que tudo está bem. Da mesma forma não resolve nada aceitar que tudo está perdido. Não se pode perder o foco no principal objetivo e... bem... qual é mesmo o principal objetivo desse time do INTER dirigido pelo Sr. Giovane e seus amigos?
Títulos? Vitórias? Quebrar recordes? Oferecer um espetáculo de qualidade com um time que apresenta entrega em campo e um desempenho aceitável de todas as funções atléticas e táticas do futebol?
Não, nada disso. Nosso objetivo é não ter objetivo. Ou melhor, nosso objeto é ter o discurso de que o objetivo é alcançar o feito de maior relevância que está ao nosso alcance. Assim, dada a mediocridade da direção nos deparamos com o discurso do final de ano que para "terminar honrosamente" devemos "escapar do rebaixamento". Um exemplo a não ser seguido de visão estratégica.
Olha que beleza de futuro. Nosso objetivo é manter o time dentro da elite do futebol brasileiro... Lindo, sr. Presidente!
No ritmo que anda qualquer um pode ser o próximo bode-espiatório. Por essas e outras amigos, se um de vocês receber uma ligação do Luigi dizendo "percebemos pelo seu trabalho que vocês tem uma visão moderna do futebol... gostaríamos de contar com você como treinador do SC INTERNACIONAL". DESCONFIE! Você está sendo preparado para ser o próximo testa-de-ferro.
#ForaLuigi
