Assim estamos.
Sem poder tirar maiores conclusões - muito menos definitivas - acerca da melhora do time porque sabe-se que o gauchão não é parâmetro.
Sem rivais de melhor qualidade a curto prazo, porque o coirmão está com a cabeça na competição continental, e porque a Copa do Brasil tornou-se uma competição enfadonha, onde a competição só começa realmente nas quartas de final.
E assim vamos vendo o time cumprir sua obrigação no campeonato regional…
Esperando que a repetição mecanize a forma e o estilo de o time jogar, que o preparo físico continue a ser melhorado – para compensar o deficit físico de 2012 – e que o histórico de lesões decorrentes nos jogadores fique no passado.
Vale ressaltar que esta condição é um reflexo único de nosso péssimo ano passado. Não há ninguém a culpar senão nós mesmos.
Só nos resta aproveitar essa longa pré-temporada para dar padrão de jogo ao time, definir titulares, fazer avaliações definitivas do plantel, e é claro, ainda há dispensas e contratações a serem feitas.
Por fim, no campo das contratações, por mais que nos seja doído, tivemos um excepcional exemplo de competência por parte do coirmão.
Através de seu novo diretor de futebol, Rui Costa - por muitos considerado um noviço sem experiência - tivemos esta semana uma demonstração do que eu ao menos espero de alguém responsável pelo setor mais importante de um clube de futebol…
Eficiência, eficácia e competência. Sem alarde, sem demagogia e politicagem, simplesmente na surdina e longe dos holofotes, em uma semana contratou Barcos e André Santos, jogadores de altíssima qualidade, ao nível de seleção.
Somado a isso, trouxe os promissores Adriano e Wellinton, e não podemos esquecer de Vargas, Cris e a dispensa de nabas como André Lima, Marquinhos, Marco Antônio entre outros.
O que realmente me impressiona, repito, foi a forma como os negócios foram conduzidos.
Negociações rápidas, envolvendo jogadores de qualidade, mas principalmente, feitas de maneira eficiente e discreta.
Enfim, pouca conversa e muita ação. Exatamente o contrário de Luciano Davi e outros exemplos recentes.
Por fim, a ausência de nosso clube dos holofotes, da lista dos favoritos e dos grandes elencos, pode ser muito benéfica, como a própria história recente do clube nos demonstra.
Ainda não sabemos lidar com a expectativa de favoritismo, mas quem sabe assim, com muito trabalho, e pouca propaganda, podemos voltar ao cenário de conquistas nacionais, haja visto que provavelmente não disputaremos a Sulamericana este ano.
Que a espera valha a pena.