A Sociedade Recreativa e Beneficente Imperadores do Samba foi fundada em 19 de janeiro de 1959, na rua Joaquim Nabuco. Nascida no ano do cinqüentenário colorado, algumas curiosidades associam a escola a outra entidade, vinculada às origens do Internacional: a Sociedade Carnavalesca Os Venezianos.
As duas entidades possuíam as mesmas cores: vermelho e branco. Ambas foram fundadas na mesma rua, Joaquim Nabuco (que, em 1873, na época da fundação da primeira entidade, chamava-se rua dos Venezianos). E o símbolo das duas era semelhante: dos Venezianos, o Leão de Veneza; da Imperadores, dois leões guarnecendo a coroa imperial.
Logo no seu primeiro ano, a Imperadores disputou o carnaval no Grupo II, com o tema “Malandro”. No ano seguinte, desfilou com o mesmo tema, mas sem concorrer.
Em 1964 a Imperadores ganharia seu primeiro carnaval, com o tema “Rio 400 carnavais”. Mas como o acesso ao Grupo I não era automático, a escola permaneceu no Grupo II, ganhando o bicampeonato no ano seguinte, com o tema “Festa nas Antilhas”, desta vez conseguindo o acesso.
No seu ano de estréia no Grupo I, a escola sagrou-se vice-campeã, com o enredo “Aquarela do Brasil”, superando escolas tradicionais da cidade. No ano seguinte conquistaria seu primeiro título na elite do carnaval, dando início a um tricampeonato: 1967 (My fair samba), 1968 (Uma festa no México) e 1969 (Epopéia dos Bandeirantes).
A década de 1970 não foi muito vitoriosa para a escola alvirrubra, que conquistou apenas um título, em 1975 (Apoteose histórica do mundo literário de Jorge Amado). O samba-enredo deste ano ficaria marcado como um dos melhores da história da escola, assim como o de 1977 (Mistérios e magias da terra sem fim), embora este último não tenha levado ao título.
No início dos anos 1980, um título isolado, em 1981 (Noite de criança bailando sobre raios de prata). Mas logo Roberto Correia Barros, o “Betinho”, torna-se diretor de carnaval, e depois presidente, levando a escola ao seu período mais vitorioso. Depois de alguns carnavais como mera participante, o vice-campeonato de 1987 já mostrava ares de mudança. Em 1988, a Imperadores voltou a comemorar um título, homenageando o craque colorado Paulo Roberto Falcão (Das glórias dos gramados, apoteose de alegria, um Rei entre os Imperadores).
Os anos 1990 seriam vermelho e branco, no carnaval da cidade, com a Imperadores conquistando 6 títulos, contra 4 da Estado Maior da Restinga, e apenas 1 da sua eterna rival Bambas da Orgia (mesmo assim, dividido com a própria Imperadores. Suas conquistas ocorreram em 1990 (Moitará), 1993 (Lupi, podes entrar que a casa é tua), 1995 (O fantástico mundo de Monteiro Lobato), 1996 (Perfume, um banho de cheiro), 1997 (Imperadores – Século XXI) e 1998 (Brasil, mostra a tua cara).
A Imperadores ainda venceria o último carnaval do século XX e o primeiro do século XXI, com os enredos São Borja – o primeiro dos Sete Povos (2000) e Zanzibar, ilha das especiarias (2001). A seguir, com a morte de Betinho, a escola entrou em um período conturbado de muita disputa interna. Mesmo assim, voltaria a ganhar o carnaval em 2004 (Imperadores pergunta: OGM, verdade ou mentira?), em um título dividido com a Bambas da Orgia. Os anos seguintes não seriam favoráveis à escola. Péssimos desfiles levaram ao 8º lugar em 2007 e ao 13º lugar em 2008, quando a escola escapou por pouco de ser rebaixada.
Em 2009, porém, novos horizontes surgiram para a escola. A possibilidade de homenagear o centenário do Internacional criou grandes expectativas, mas também fortaleceu algumas disputas internas. Gremistas dentro da escola defendiam que o tema-enredo deveria ser o cinqüentenário da própria Imperadores. Porém, antes mesmo do desfile de 2008, foi anunciado uma fusão dos dois temas, o centenário colorado e o cinqüentenário da escola.
Realizando uma parceria com o clube (muito diferente do que ocorreu com a Bambas da Orgia, quando homenageou o centenário gremistas, em 2003), a escola se preparou para fazer um grande carnaval. O Internacional colaborou financeiramente, com pessoal para auxiliar na organização do carnaval, promovendo as vendas de fantasia e estimulando os sócios a desfilarem. Na madrugada de sábado, dia 21 de fevereiro, a Imperadores entrou na avenida com dois mil componentes e 5 carros alegóricos, levantando a torcida de forma poucas vezes vista no carnaval da cidade. Resultado? Apenas 4 dos 24 jurados não deram nota 10 à escola, que conquistou assim mais um título, com o tema “150 anos de glória. Vermelho e Branco, uma só paixão”. A escola perdeu pontos apenas nos quesitos Fantasia e Mestre-Sala e Porta-Bandeira. Ganhou nota máxima em Bateria, Música-Enredo, Harmonia Musical, Tema-Enredo, Evolução e Alegorias e Adereços.
As duas entidades possuíam as mesmas cores: vermelho e branco. Ambas foram fundadas na mesma rua, Joaquim Nabuco (que, em 1873, na época da fundação da primeira entidade, chamava-se rua dos Venezianos). E o símbolo das duas era semelhante: dos Venezianos, o Leão de Veneza; da Imperadores, dois leões guarnecendo a coroa imperial.
Logo no seu primeiro ano, a Imperadores disputou o carnaval no Grupo II, com o tema “Malandro”. No ano seguinte, desfilou com o mesmo tema, mas sem concorrer.
Em 1964 a Imperadores ganharia seu primeiro carnaval, com o tema “Rio 400 carnavais”. Mas como o acesso ao Grupo I não era automático, a escola permaneceu no Grupo II, ganhando o bicampeonato no ano seguinte, com o tema “Festa nas Antilhas”, desta vez conseguindo o acesso.
No seu ano de estréia no Grupo I, a escola sagrou-se vice-campeã, com o enredo “Aquarela do Brasil”, superando escolas tradicionais da cidade. No ano seguinte conquistaria seu primeiro título na elite do carnaval, dando início a um tricampeonato: 1967 (My fair samba), 1968 (Uma festa no México) e 1969 (Epopéia dos Bandeirantes).
A década de 1970 não foi muito vitoriosa para a escola alvirrubra, que conquistou apenas um título, em 1975 (Apoteose histórica do mundo literário de Jorge Amado). O samba-enredo deste ano ficaria marcado como um dos melhores da história da escola, assim como o de 1977 (Mistérios e magias da terra sem fim), embora este último não tenha levado ao título.
No início dos anos 1980, um título isolado, em 1981 (Noite de criança bailando sobre raios de prata). Mas logo Roberto Correia Barros, o “Betinho”, torna-se diretor de carnaval, e depois presidente, levando a escola ao seu período mais vitorioso. Depois de alguns carnavais como mera participante, o vice-campeonato de 1987 já mostrava ares de mudança. Em 1988, a Imperadores voltou a comemorar um título, homenageando o craque colorado Paulo Roberto Falcão (Das glórias dos gramados, apoteose de alegria, um Rei entre os Imperadores).
Os anos 1990 seriam vermelho e branco, no carnaval da cidade, com a Imperadores conquistando 6 títulos, contra 4 da Estado Maior da Restinga, e apenas 1 da sua eterna rival Bambas da Orgia (mesmo assim, dividido com a própria Imperadores. Suas conquistas ocorreram em 1990 (Moitará), 1993 (Lupi, podes entrar que a casa é tua), 1995 (O fantástico mundo de Monteiro Lobato), 1996 (Perfume, um banho de cheiro), 1997 (Imperadores – Século XXI) e 1998 (Brasil, mostra a tua cara).
A Imperadores ainda venceria o último carnaval do século XX e o primeiro do século XXI, com os enredos São Borja – o primeiro dos Sete Povos (2000) e Zanzibar, ilha das especiarias (2001). A seguir, com a morte de Betinho, a escola entrou em um período conturbado de muita disputa interna. Mesmo assim, voltaria a ganhar o carnaval em 2004 (Imperadores pergunta: OGM, verdade ou mentira?), em um título dividido com a Bambas da Orgia. Os anos seguintes não seriam favoráveis à escola. Péssimos desfiles levaram ao 8º lugar em 2007 e ao 13º lugar em 2008, quando a escola escapou por pouco de ser rebaixada.
Em 2009, porém, novos horizontes surgiram para a escola. A possibilidade de homenagear o centenário do Internacional criou grandes expectativas, mas também fortaleceu algumas disputas internas. Gremistas dentro da escola defendiam que o tema-enredo deveria ser o cinqüentenário da própria Imperadores. Porém, antes mesmo do desfile de 2008, foi anunciado uma fusão dos dois temas, o centenário colorado e o cinqüentenário da escola.
Realizando uma parceria com o clube (muito diferente do que ocorreu com a Bambas da Orgia, quando homenageou o centenário gremistas, em 2003), a escola se preparou para fazer um grande carnaval. O Internacional colaborou financeiramente, com pessoal para auxiliar na organização do carnaval, promovendo as vendas de fantasia e estimulando os sócios a desfilarem. Na madrugada de sábado, dia 21 de fevereiro, a Imperadores entrou na avenida com dois mil componentes e 5 carros alegóricos, levantando a torcida de forma poucas vezes vista no carnaval da cidade. Resultado? Apenas 4 dos 24 jurados não deram nota 10 à escola, que conquistou assim mais um título, com o tema “150 anos de glória. Vermelho e Branco, uma só paixão”. A escola perdeu pontos apenas nos quesitos Fantasia e Mestre-Sala e Porta-Bandeira. Ganhou nota máxima em Bateria, Música-Enredo, Harmonia Musical, Tema-Enredo, Evolução e Alegorias e Adereços.
Mais um título para a Imperadores, o primeiro título do Internacional no ano do seu Centenário!
OBS: Créditos da foto: Ricardo Giusti/PMPA
3 Comentários:
Parabéns coloradagem!
Alguma escola homenageou o primo mais pobre em 2003?
col:
Sim, a Bambas da Orgia ganhou o campeonato de 2003, com o centenário gremista. Mas um desfile bem inferior ao da Imperadores este ano.
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