Carente de alternativas de jogadores de velocidade desde a temporada passada, o Internacional foi atrás de Dagoberto (a preço de ouro) tudo isto para no jogo mais importante do semestre até então jogar no famigerado 4-3-2-1.
Até os quero-queros do Beira-Rio sabem que desde a Libertadores de 2010 qualquer variante 4-X-X-1 não funciona, porque nossos volantes não sabem concluir, e nossos laterais são inconstantes no apoio. Deus que me perdoe pela citação, mas como diria o nefasto pastor Tite, falta equilíbrio a este esquema, ainda mais com estas peças.
Eu poderia escrever uma ladainha aqui como o outrora ofensivista Dorival Jr conseguiu retirar o desafogo e o contra-ataque de velocidade de Dagoberto para colocar (na fogueira) Élton, um volante cumpridor, mas incipiente e sem a menor capacidade de articular, quiçá agregar qualquer ofensividade minimamente significativa à equipe.
Pois bem, não vou escrever esta ladainha, pois deste jogo, e o comportamento de time pequeno adotado não quero mais nem lembrar. A grande questão é que este Inter não sabe avaliar pontualmente porque ganha, e principalmente porque perde.
O nosso amado clube foi derrotado no Grenal e a conclusão chegada foi a mais errada possível. Amordaçado por um ferrolho gremista que povoou o meio de campo e controlou o setor, chegou-se a conclusão que o problema era o esquema “faceiro”, o 4-4-2.
No entanto, não há esquema tático que não naufrague quando meio time atua abaixo da crítica. Bolatti e D’Alessandro tiveram atuações pífias, Sandro Silva, do alto da sua limitação técnica ficou sobrecarregado (tendo que marcar por dois, as vezes três) e em nada ajudou a atuação absolutamente pobre tecnicamente de Élton (que errou praticamente TUDO que tentou) e a letargia de Kléber.
A análise a ser feita é que o Inter hoje peca pela incapacidade de alguns jogadores de cumprirem sua função (e de darem uma boa resposta técnica) e não pela formatação tática com dois meias.
Não é de hoje que esta análise vem sendo deturpada, e sobre o falso pretexto de tornar a equipe mais robusta, desequilibra-se o ataque, retira-se jogadores com funções ofensivas, empilha-se volantes e o resultado é o de quarta, uma equipe absolutamente covarde, que chama o adversário para seu campo e sem atitude.
Coisa de time pequeno, incondizente com nossa equipe.
Se há algum alento, é que as equipes campeãs continentais são as que encorpam ao longo da competição e nunca àquelas que começam dando espetáculo.
Empilhar volantes e retrancar a equipe, me lembra a história do marido traído pela esposa no sofá da sala, que teve como atitude, pasmem… tirar o sofá da sala.
Para sonharmos com o Tri, que hoje parece muito distante, é necessário uma grande correção de rumo, e para isso é fundamental entender porque fomos derrotados…
Afinal, não basta tirar o sofá da sala…
Sds coloradas.
Ps: O que é mais fácil, solicitar/ensinar a um atacante recompor o meio, ou solicitar a um volante articular e chegar a frente para concluir?
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