Pois bem. Chegou
a hora da verdade. A hora do erro zero. De aproveitar cada lance de gol, do fim
dos gols sofridos em desatenção da defesa, do regulamento debaixo do braço.
Não importa se o
jogo é na altitude, latitude ou ao nível do mar… Muito menos se é em gramado
sintético, mata-atlântica ou cimento duro de quadra de escola; e menos ainda
importa o fato de enfrentar Neymar, Messi, Zé das Couves ou Pele
renascido/reencarnado/rejuvenescido (whatever…)
Chegou a hora de acabar as desculpas. A mentalidade tacanha de sempre preparar uma
pré-justificativa para uma eventual derrota tem que sofrer um basta. Respeito
sim, derrotismo jamais. Foco e autoconfiança.
Certo mesmo é que
o próprio time se encarregou (com deleite, me parece) de anuviar qualquer nuvem
passageira de bom futebol, e consequentemente de otimismo e empolgação da
torcida.
O desempenho (e o
futebol) vem sendo sôfrego, a regularidade é algo impensável no momento e nosso destreinador parece mágico de um truque só – “Oscar, que falta fazes” – Jr.
Dorival.
Enfim, toda a
beleza do futebol é que toda história se reescreve em 90 (180) minutos. É com
esse ceticismo que eu, e talvez uma boa parte dos colorados começa esse período
de decisões.
Desconfiado com o
time, com o treinador, com a direção; esperando (e se apegando aos mais
injustificáveis ritos e presságios) um possível foco de inconformismo e de bom
futebol que nos permita voltar a sonhar.
Os jogadores têm
em sua mão a oportunidade de virar essa maré, dar a volta por cima e resgatar
novamente a confiança da torcida. Digo a confiança, porque a torcida jamais
abandona o time.
Independente do
merecimento (abraço Pastor Tite!) quarta-feira dezenas de milhares de colorados
estarão cantando em uníssono, empurrando um time que não empolga, não
entusiasma e não é recíproco nos afagos.
Se há esperança, há luta e time que já vergou o Barcelona não pode se esquecer de sua grandeza. A torcida jamais esquece, e por isso tanto cobra.
Se há esperança, há luta e time que já vergou o Barcelona não pode se esquecer de sua grandeza. A torcida jamais esquece, e por isso tanto cobra.
Tudo pode mudar
no pequeno intervalo de tempo de 90 minutos. Joguem por nós, que cantaremos por
vocês. Apoio não faltará. Nunca falta.
É chegada a hora
da verdade.