domingo, fevereiro 15, 2009

22 IDOLATRADO: Taison

Segundo as reportagens desse fim de semana o Fernando Carvalho teria entregue ao Taison a Camisa 7, no sentido que ela seria só dele, uma especie de numeração fixa mas só para o Taison. Alem disso o compararam com Valdomiro, Sapiranga e Tesourinha nomes que Taison nem consegiu lembrar na hora da entrevista.

O que que está acontecendo aqui?

Primeiro digo, gosto do Taison e gosto muito do futebol que ele tem apresentado desde o ano passado, mas numereação fixa ou tem que ser todo time ou ninguem. Como é que depois de meia duzia de rodadas no Gaúchão e 5 gols eles me fazem isso? Acredito que tão enchendo demais a cabeça do guri. Talvez se ele jogasse um esporte individual até era bom mas ele joga num time e esse tratamento extra-especial acredito que seja um pouco precose. Já esqueceram dos supostos conflitos do Pato com o resto do time no pouco tempo que ele jogou no Inter? Porque aquilo teria acontecido? Ciumes é algo que rola facilmente quando alguem assim tem muito destaque.

O melhor teria sido se deixassem o cara jogar sem todo esse circo em volta dele. Mas recem estamos no meio de Fevereiro e muitos dentro e fora do Beira Rio já endeusaram um novato, enquanto enterraram a estrela de 2008. Parece que PACIÊNCIA não é a palavra mais conhecida por Colorados em 2009.

22 Comentários:

col disse...

Bah, as futuras viuvas do Alex estao ficando com medo.

col disse...

"Parece que PACIÊNCIA não é a palavra mais conhecida por Colorados em 2009."

Que bom que seja assim. Escalacao soh na gratidao nao dah certo. Jah vimos isso em 2007 e 2008. Que joguem os melhores.

col disse...

E se esse Giuliano estourar (acho que vai, e joga hoje), as futuras viuvas irao enlouquecer.

Schroder-EUA disse...

Nada a ver com Gratidão e sim que ja na segunda rodada do Gauchão ja tavam crucificando Alex.

Schroder-EUA disse...

Col eu sou a favor que o Melhor jogue seja la quem for, mas pra descartar a estrela de 2008 uma, duas, tres semanas depois do inicio da temporada é no minimo irresponsavel, loucura, ciumes ou perseguição.

col disse...

Estah bem Louis, diz aih qual o limite? 15 rodadas?

O Taison estah melhor hoje. Concordo que estamos no comeco do campeonato.

Cristiano disse...

Tambem torço para que o Taison evolua e confirme o que tem prometido em campo, mas é muito cedo para este tratamento.
Qtos casos parecidos tivemos que nao se confirmaram com o tempo? Chiquinhos, Diegos e Diogos, entre outros...

Todo ano aparecem meia duzia de super promessas, mas poucas confirmam... Este ano ja temos Sandro, Giuliano, Walter, Taison, todos ja forma comparados a Falcões, Tesourinhas, Valdomiros, Romários, etc. Imaginem dar um numero de camiseta para cada um deles.

Acho que jogador que nao evolui da promessa e mantem pelo menos 1 ano de regularidade nao merece nem a perda de tempo da discussão, o que ainda é o caso do Taison.

Tomara que no fim do ano todos possam ver que o guri realmente virou craque, mas até lá este tipo de badalação só serve para atrapalhar!

col disse...

E essa "perseguicao" contra o Alex teve o aval da direcao. Ele andou falando MUITA m*.

Talvez agora, dado que nao vai mais para a Europa, ele melhore um pouco nas entrevistas e atuacoes.

m.rodrigo.oliveira disse...

Essa história de dar a 7 pro Taison é simples. Ela seria do D´Ale, que prefere jogar com a 15. Como o Taison tem muita moral com a torcida, nada melhor que fixar um número pra ele e vender algumas camisetas a mais.

É o início da implantação da numeração fixa. Só com um método diferente. Eles vão deixando cada jogador ir se fixando, ganhando a confiança da torcida e depois dão um número fixo pra ele.

Quanto ao exagero nas comparações, eu concordo. Estão jogando responsabilidade demais nas costas do guri.

Lúcia Bastos disse...

Quanto a numeração fixa, além do 15 ser do D'Ale, o 5 é do Guiña, ao menos nas vendas na loja.
O 7 ser do Taison está incomando só pq não estrangeiro ???
Ou pq ainda precisa confirmar mais alguns anos ???
Acho estranho as pessoas idolatrarem "cegamente" alguns atletas que fizeram alguns gols em alguns jogos.
E ao mesmo tempo não idolatrarem outros que mostram crescimento, como o Taison vem fazendo.
Ano passado ele foi ótimo assistente em alguns jogos, esteve apagado em outros, promoveu "correias" que enlouqueceram defesas, mas não fazia gol...
Este ano está marcando, já é nosso goleador, se não me equivoco.
E não perdeu as caracteristicas que o valorizavam ano passado, assitencia e velocidade.
Ele ter numeração fixa ou não pra mim não faz dirença e, na cabeça dele tb não deve fazer, pois parece ser de bem com a vida.
Quando as "cabeçinhas" que se enciumaram com Pato, já estão longe do BR...

Pedro H. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pedro H. disse...

Cara, comenta beiesebol, hockey, frisbe, futebol não é a tua.

Menos mal que amanhã tem uma diana, terça um daniel e quarta um David.

5x1. Be Happy e pára de incomodar.

Daniel Chiodelli disse...

O post traz dois assuntos interligados: a preservação de uma jovem promessa e a adoção da numeração fixa. Vou me ater apenas ao segundo ponto.

O Inter adota uma espécie de numeração semifixa. Índio é 3 quando joga, Guina é 5, Alex é 10 e Magrão é 11. D'Ale é 15, mas quando não joga nem fica no banco, sua camisa vai pra outro, como hoje, foi a do Giuliano. E nessa mesma linha, a 7 foi para o Taison. Em suma, Taison e D'Ale são "donos" de seus números, desde que estejam relacionados para as partidas. Esse dois exemplos marcam a quebra do clássico terno de camisas titulares do número 1 ao 11.

Acho importantíssima a vinculação do número com o jogador. Isso denota organização e redunda em identificação jogador/clube/torcedor. Há quem sustente que a numeração fixa no Brasil é cara e o risco do jogador ser vendido a qualquer tempo é um empecilho. Sem conhecimento de mercado ou marketing, minha observação de leigo me leva ao palpite de que vale o risco.

Digamos que o Marcão estivesse com a 6. Está saindo. O Inter teria lançado seu uniforme novo com Nery com a 16, Cordeiro com a 26 e Kléber com a 36. Muita gente fica apacorado com um titular com a 36. A 6 poderia ficar vaga até o início do Brasileirão, digamos, por respeito ao consumidor.

Acho que é uma questão de quebra de paradigma. Ainda temos muito arraigada a cultura do 1 ao 11 e, no máximo, aceitamos ver um jogador com a 23. Acho que um dia isso mudará. O fato da 7 que já foi do Vesourinha, Valdomiro, Tinga e, agora Taison, cair nas costas de um garoto qualquer, não vai dar manchete de internet.

Schroder-EUA disse...

Fabiano o problema não é eu comentar sobre baseball é tu aprender a compreender o que tu ta lendo. Eu nao tenho absolutamente nada contra Taison ou o futebol dele, fica lendo até tu entender.

Pedro H. disse...

INSUPORTÁVEL: Louis.

Completa a série com esse aqui por favor.

Schroder-EUA disse...

Daniel

Eu sou a favor da numeração fixa, algo que o Brasil já está no minimo 70 anos atras de outros (sim times já usavam numeração fixa na decada de 30) mas sou contra essa numeração fixa seletiva que anda acontecendo por aí.

Numeração fixa não é nem um misterio, se é facilmente usada na Libertadores, Copa Sulamericana, etc...porque não no Brasileirão, Gaúchão etc...

Schroder-EUA disse...

Mas aqui está você todos os dias. Tu deve gostar de sofrer então.

PS: Fabiano ja que eu devo focar em Baseball, que tal tu escrever aqui no Blog semanalmente sobre Carnaval e Samba? Afinal faz sentido não?

Pedro H. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Pedro H. disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Schroder-EUA disse...

Fabiano como falei tem uma vaguinha pra ti no BV so que teus textos tem que ser sobre aquilo que tu deves entender melhor, Carnaval e Samba. Obvio to usando o mesmo criterio que tu ta usando em mim quando diz que eu deveria escrever sobre Baseball ou Hockey. Se serve pra mim, serve pra ti tambem.

m.rodrigo.oliveira disse...

Na boa Fabiano.

O texto do Louis foi pertinente. Ele está vendo incoerência no processo e mostrando preocupação com uma ascenção muito rápida do Taison a condição de ídolo.

Se o pessoal joga o guri pra cima muito rápido, bastam duas ou três partidas mau jogadas pra começarem a chamá-lo de perna de pau. Casos como este são muito comuns.

Concordei com ele neste ponto.

O Taison está no caminho de se tornar ídolo. Não precisamos queimar as etapas para ele chegar lá. Vamos deixar ele conquistar essa condição.

Foi isso que eu entendi do texto.

Polaco na Serra disse...

Concordo em partes, comparar o Taison ao Pato não é a melhor forma de justificar a colocação, Pato é um jogador acima da média, porém, nunca teve "aquela" empatia com a torcida, talvez por timidez, talvez por marra, o garoto sempre se mostrava frio e por horas "formatado" nas palavras, ao contrário do Taison, que não perde a oportunidade de mostar um sorriso e alegria, esse está nos braços da galera, ponto pra ele. Ah, outra, em dois meses nos profissionais, Alexandre já falava em jogar no Barcelona e tal, nunca demostrou real apego ao SCI...

Abraço

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