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Clichê de Futebol
Por Jéssica Loures
Para a esmagadora maioria, a temporada do Inter em 2011 foi mediana. Muitos problemas na montagem do time, equivovadas e/ou demasiadas demissões e uma presidência que demonstrou ser inábil. Conquistamos o Regional e a Recopa, jogos em que o colorado provou sua competência e sua raça infinita.
Em 2012, de certa forma, o time necessita de uma postura diferente. Começar a tratar todos os jogos como decisões e encará-los com a devida seriedade. Alguém aí não se cansou de tantos empates frustantes no ano anterior?
O certo é que, temos em nosso time titular problemas que incluem ativamente o banco de suplentes. Os dois andaram lado a lado e o Inter quase nunca foi o mesmo em 2011. Aquela velha história de que precisamos de um zagueiro, de laterais para a reserva e de decidir quem serão os volantes da equipe principal. Daí pra frente, o time é terminantemente inquestionável: Oscar, D'alessandro, Damião e Dagoberto. O quarteto titular alia o talento a maestria e, sem dúvidas, é tudo que precisamos.
Todos querem um time em perfeitas condições de atuar bem. Temos pela frente 4 competições: Gauchão, Libertadores, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. A América é prioridade, sem a menor suspeita. E a competição regional? Apenas preparação? (Alguém aí gosta de ver o greminho campeão do Sul?) Depois do estadual passado, é fato de que é extremamente prazeroso ver o Inter massacrar seu rival.
A Copa do Brasil é um caminho mais longo e obviamente não tem comparação com a magnitude de uma Taça Libertadores. E o Brasileirão é aquela novela que já dura mais de 30 anos. É certo de que não é possível valorizar todas, jogar e "ver no que dá". O cansaço físico conta muito e eu mesma não quero saber de lesões como a de Leandro Damião em 2011.
É tudo claramente clichê demais. Nada que todo colorado fanático não saiba e nada que a direção e jogadores colorados não saibam. Mas por que aparenta ser tão difícil?
'À procura da batida perfeita' como canta Marcelo D2. Ou a procura do colorado perfeito. Uma constante em nossas vidas, não é?
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O Fim dos Centroavantes
Por Giovanni Junker
Aqui na Província, onde muito se fala de futebol, mesmo que com pouca propriedade, seja por falta de conhecimento sobre o assunto ou por limitar as discussões à dupla grenal, existem algumas “verdades absolutas” sobre como montar um bom time. Algumas delas: “Time bom começa por um bom goleiro.” Ainda: “Um time tem que ter um bom centroavante.” Essa frase, muito espraiada por aqui é que me fez pensar durante 2011, principalmente quando perdemos o Damião.
Naquele jogo contra o Figueirense, acredito que 99% dos colorados, lá no fundo, deixaram de acreditar na classificação para a Libertadores, porque era o Damião que carregava o time nas costas. Contudo, após jogos horríveis do Jô e do Dellatorre, o Dorival ousou e escalou um time sem atacantes, em um esquema tático difícil até mesmo de mensurar: “É 4-6-0”, disseram alguns entendidos, enquanto que outros caracterizaram como 4-2-4. A verdade é que o time ficou mais movediço, mais difícil de marcar e com mais jogadores capazes de manter a posse de bola e, aos poucos, dominar o jogo. A verdade é que o time até mesmo fez mais gols do que antes, com o Damião inspiradíssimo. Pra completar o raciocínio, desde a volta do Damião (cabe ressaltar que em forma física e técnica longe do ideal), o time jogou bem menos do que vinha jogando sem centroavantes.
Além disso, o Barcelona, a grande sensação do futebol mundial, também joga sem um jogador fixo, com intensa movimentação e infiltração de jogadores que vem por trás da defesa, causando grande complicação nos zagueiros normalmente altos e lentos. Na Europa, já são poucos os centroavantes de grande sucesso e esse número vem diminuindo de forma alarmante. Para piorar, são inúmeros os centroavantes que estão em fase terrível ou seria mais uma prova de que a posição está se tornando obsoleta?
Será que não é a hora de repensarmos essa posição e lucrarmos enquanto podemos com o Damião?
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