
Tá certo que o cara da foto acima fez um campeonato brasileiro pouco convincente em 2006. Tá certo que jogou poucos minutos com o manto sagrado e já se foi rumo aos Euros. Tá certo que nem titular era e que tampouco foi unanimidade entre os colorados. Tá certo que em dado momento foi vaiado no Beira-rio (qual jogador da base não foi?) e saiu de campo mandando a torcida à merda. Pra mim, nada disso importa. Pra mim, o que importa é que o cara da foto, ou melhor, o menino da foto, foi o principal responsável pelo maior título da história do nosso clube.
Por uma questão de justiça - por mais que prevaleçam os nomes de Iarley e Gabiru - é bom que se diga que se não fosse Luis Adriano talvez nossa história no Mundial não passasse de um breve conto de verão.
Senão vejamos: Luis Adriano entrou no meio do segundo tempo e acabou com o time egípcio numa cabeçada fulminante, deslocando o goleiro e levando o time do coração à condição de finalista do maior torneio de clubes do Mundo. Na final, contra o temível Barcelona, ele deu novas cores ao jogo quando novamente lhe foi dada a oportunidade de entrar em meio à partida.
Atrevido, insinuante, rápido e destemido, Luis Adriano destoou um pouco do futebol hermético jogado pelo time colorado até então na partida. Entendo que o Inter só foi mais Inter a partir do advento do Luis Adriano, pois Luis Adriano é a cara do Inter e vice versa. Ele emanou em campo a legítima atitude colorada, atitude que considero a cara do Inter. Atitude de um negro, nascido e crescido pobre e que trás no olhar o sentimento irresoluto de alguém que se atreve a vencer. De alguém que ultrapassa a fronteira árida da realidade e ingressa com fome num mundo de poucos.
Sim, Luis Adriano entrou e já foi aplicando uma meia-lua no marcador catalão, o qual duvido que o prórpio Luis Adriano saiba o nome. E isso nem interessava mais, pois ao entrar em campo, Luis Adriano levou muito mais do qua a vontade própria de vencer, levou o Inter consigo. E o Inter, meus amigos, quando levado no peito por quem o entende desde criança, se torna imbatível, certeiro e inabalável.
O Barcelona não entendeu isso e mesmo que entendesse seria foda do mesmo jeito pra eles, os catalães. Em outras palavras, o Inter é foda! Como foda foi o início da jogada do gol do título, quando ele, o menino Luis Adriano, raspou a bola de cabeça e já se posicionou feito um raio pela direita, dando opção para o Iarley escolher a melhor jogada pro golpe fatal.
Inclusive, há uma passagem no filme Gigante em que o Fernando Carvalho descreve Luis Adriano como um tigre enjaulado. Ele estava se referindo à atitude do garoto durante o Mundial, enquanto aguardava pra entrar em campo. Atitude que está no DNA colorado, no DNA do Luis Adriano. Então, gravem o rosto do moço da foto acima, pois ele é foda, ele é a cara do Inter.
Por uma questão de justiça - por mais que prevaleçam os nomes de Iarley e Gabiru - é bom que se diga que se não fosse Luis Adriano talvez nossa história no Mundial não passasse de um breve conto de verão.
Senão vejamos: Luis Adriano entrou no meio do segundo tempo e acabou com o time egípcio numa cabeçada fulminante, deslocando o goleiro e levando o time do coração à condição de finalista do maior torneio de clubes do Mundo. Na final, contra o temível Barcelona, ele deu novas cores ao jogo quando novamente lhe foi dada a oportunidade de entrar em meio à partida.
Atrevido, insinuante, rápido e destemido, Luis Adriano destoou um pouco do futebol hermético jogado pelo time colorado até então na partida. Entendo que o Inter só foi mais Inter a partir do advento do Luis Adriano, pois Luis Adriano é a cara do Inter e vice versa. Ele emanou em campo a legítima atitude colorada, atitude que considero a cara do Inter. Atitude de um negro, nascido e crescido pobre e que trás no olhar o sentimento irresoluto de alguém que se atreve a vencer. De alguém que ultrapassa a fronteira árida da realidade e ingressa com fome num mundo de poucos.
Sim, Luis Adriano entrou e já foi aplicando uma meia-lua no marcador catalão, o qual duvido que o prórpio Luis Adriano saiba o nome. E isso nem interessava mais, pois ao entrar em campo, Luis Adriano levou muito mais do qua a vontade própria de vencer, levou o Inter consigo. E o Inter, meus amigos, quando levado no peito por quem o entende desde criança, se torna imbatível, certeiro e inabalável.
O Barcelona não entendeu isso e mesmo que entendesse seria foda do mesmo jeito pra eles, os catalães. Em outras palavras, o Inter é foda! Como foda foi o início da jogada do gol do título, quando ele, o menino Luis Adriano, raspou a bola de cabeça e já se posicionou feito um raio pela direita, dando opção para o Iarley escolher a melhor jogada pro golpe fatal.
Inclusive, há uma passagem no filme Gigante em que o Fernando Carvalho descreve Luis Adriano como um tigre enjaulado. Ele estava se referindo à atitude do garoto durante o Mundial, enquanto aguardava pra entrar em campo. Atitude que está no DNA colorado, no DNA do Luis Adriano. Então, gravem o rosto do moço da foto acima, pois ele é foda, ele é a cara do Inter.