Eu não canso de me queixar do calendário do futebol brasileiro. Ano passado, como todos os anos em que o Inter disputa a famigerada Copa do Brasil, eu reclamava do risco extremo de se priorizar uma competição que poderia nos "tirar" o título do Campeonato Brasileiro. Vaga na Libertadores, parecia elementar que o Inter conseguiria, então tratava-se de questionar qual o título mais importante e, assim, priorizá-lo.
Eis que o tempo passa e de novo estamos diante de uma situação esdrúxula causada pelo atrapalhado calendário do futebol nacional. Contudo, se no ano passado eu me preocupava com a equivocada priorização de uma competição nacional em detrimento da outra, agora, em 2010, estamos diante de um conflito entre a tabela do Gauchão com a tabela da Libertadores e, nesse caso, não há dúvida quanto ao que se priorizar.
Pois bem, essa é a hora do dirigente. Na verdade, acho que já passou um pouco da hora do dirigente. Não posso acreditar que a tabela não fosse previamente conhecida ou, ao menos, previsível o risco de se ter que jogar quinta e domingo, antes da estreia da Libertadores, na terça. Menos mal que todos os jogos serão em casa. Menos mal que os adversários desta semana não devem oferecer grande resistência. Menos mal que não teremos clássico regional antes da final do turno. Contudo, essas circunstâncias não afastam o risco de que isso pudesse ter acontecido ou, pior que isso, que venha a acontecer no segundo turno do Estadual.
Mais uma vez (e como é chato ser repetitivo), parece que a prevenção não foi o nosso ponto forte. Eu estou reiteradamente afirmando que administrar futebol é minimizar riscos. É cuidar de tudo quanto é circunstância objetiva e subjetiva a fim de que não se exponha o time aos riscos inerentes ao jogo, que tornam o futebol um jogo imprevisíve,l no qual muitas veze,s o favorito é surpreendido.
É por isso que afirmo e reafirmo que ao Inter não basta tentar montar um grande time, não basta entrar nas competições como favorito. Não é demais lembrar que no ano passado éramos apontados pela imprensa nacional como candidatíssimos ao título brasileiro. Mas os riscos foram se potencializando (convocações, venda de jogadores, priorização da Copa do Brasil, drenagem ruim) e, assim, acabamos mais um ano sem vencer o principal título do futebol brasileiro.
No entanto, agora não há mais o que questionar quanto à prioridades. Libertadores é ouro, Gauchão é bijouteria. Então, uma vez definida a tabela do regional, devem nossos dirigentes agirem com convicção e firmeza. Não acredito que se chegou ao ponto de pagar o vale de pedir penico para o vizinho mas, se isso foi feito, que nunca mais se faça. Não é por aí.
Colocar titulares, time misto, reservas ou o time B não se trata de retaliação ou protesto, deve ser, isto sim, estratégia. Ninguém no planeta ousaria contestar essa prática. Mas como eu já disse aqui neste espaço, este ano, e seguirei dizendo sem me cansar, é que os acertos devem ser estudados para que se repitam, e os erros, para que não reincidam. E quando falo em erros e acertos, não me refiro apenas aos nossos, pois também devemos aprender com os exemplos daqueles que estão à nossa volta.
Ganhar Gauchão é divertido, bater o rival é muito bom. Mas Libertadores é o gande anseio. Não foi por outro motivo que se desejou tanto a Copa do Brasil no ano passado. Não é por outro motivo que se tenta contratar mais um centroavante e mais um goleiro. Não é para ganhar o regional, é porque se quer ganhar a América, mais uma vez. Então, que se siga à risca uma estratégia previamente definida, e que se minimizem os riscos.
Eis que o tempo passa e de novo estamos diante de uma situação esdrúxula causada pelo atrapalhado calendário do futebol nacional. Contudo, se no ano passado eu me preocupava com a equivocada priorização de uma competição nacional em detrimento da outra, agora, em 2010, estamos diante de um conflito entre a tabela do Gauchão com a tabela da Libertadores e, nesse caso, não há dúvida quanto ao que se priorizar.
Pois bem, essa é a hora do dirigente. Na verdade, acho que já passou um pouco da hora do dirigente. Não posso acreditar que a tabela não fosse previamente conhecida ou, ao menos, previsível o risco de se ter que jogar quinta e domingo, antes da estreia da Libertadores, na terça. Menos mal que todos os jogos serão em casa. Menos mal que os adversários desta semana não devem oferecer grande resistência. Menos mal que não teremos clássico regional antes da final do turno. Contudo, essas circunstâncias não afastam o risco de que isso pudesse ter acontecido ou, pior que isso, que venha a acontecer no segundo turno do Estadual.
Mais uma vez (e como é chato ser repetitivo), parece que a prevenção não foi o nosso ponto forte. Eu estou reiteradamente afirmando que administrar futebol é minimizar riscos. É cuidar de tudo quanto é circunstância objetiva e subjetiva a fim de que não se exponha o time aos riscos inerentes ao jogo, que tornam o futebol um jogo imprevisíve,l no qual muitas veze,s o favorito é surpreendido.
É por isso que afirmo e reafirmo que ao Inter não basta tentar montar um grande time, não basta entrar nas competições como favorito. Não é demais lembrar que no ano passado éramos apontados pela imprensa nacional como candidatíssimos ao título brasileiro. Mas os riscos foram se potencializando (convocações, venda de jogadores, priorização da Copa do Brasil, drenagem ruim) e, assim, acabamos mais um ano sem vencer o principal título do futebol brasileiro.
No entanto, agora não há mais o que questionar quanto à prioridades. Libertadores é ouro, Gauchão é bijouteria. Então, uma vez definida a tabela do regional, devem nossos dirigentes agirem com convicção e firmeza. Não acredito que se chegou ao ponto de pagar o vale de pedir penico para o vizinho mas, se isso foi feito, que nunca mais se faça. Não é por aí.
Colocar titulares, time misto, reservas ou o time B não se trata de retaliação ou protesto, deve ser, isto sim, estratégia. Ninguém no planeta ousaria contestar essa prática. Mas como eu já disse aqui neste espaço, este ano, e seguirei dizendo sem me cansar, é que os acertos devem ser estudados para que se repitam, e os erros, para que não reincidam. E quando falo em erros e acertos, não me refiro apenas aos nossos, pois também devemos aprender com os exemplos daqueles que estão à nossa volta.
Ganhar Gauchão é divertido, bater o rival é muito bom. Mas Libertadores é o gande anseio. Não foi por outro motivo que se desejou tanto a Copa do Brasil no ano passado. Não é por outro motivo que se tenta contratar mais um centroavante e mais um goleiro. Não é para ganhar o regional, é porque se quer ganhar a América, mais uma vez. Então, que se siga à risca uma estratégia previamente definida, e que se minimizem os riscos.