Já não é mais comentado - aconteceu lá no domingo -, mas não consigo não pensar na final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA deste ano.
Como é sabido, o Milan atropelou o Boca. Tirando o primeiro tempo, parelhinho, o resto do jogo foi um banho, uma aula de como botar um time na roda.
Mas o fato é que não consigo parar de pensar nessa final, não por ela em si, embora tenha sido um excelente jogo de futebol, mas por esse evento ter engrandecido ainda mais a façanha colorada no ano passado.
Sim, porque o Boca é o Boca. Penta da América, Tri-Intercontinental, o time que não treme, que não se abala, que faz tremer (especialmente a Azenha).
O Milan deste ano era tão forte quanto o Barcelona do ano passado. Talvez o Milan seja mais pegador e o Barcelona mais espetacular, mas são equivalentes. Tanto o é que o Barça matou o mesmo time do Milan na Champions League 05/06.
Donde a façanha do Inter! Não me digam que o Boca perdeu porque não tinha Riquelme. Homem a homem, esse Boca vice-mundial era parelho com nosso Internacional no Mundial. Para este campeonato, perdemos, da Libertadores, Bolívar, Jorge Wagner, Tinga e Sóbis... uma espinha inteira.
Mas ganhamos. Com autoridade.
Naquele momento, o Inter foi o Boca tradicional. Não na essência, porque somos o que somos, mas no espírito.
Mesmo espírito que nos faltou por todo 2007, mas que tenho certeza que retornará no ano que se avizinha.
Foco na Copa do Brasil!
