quinta-feira, setembro 11, 2008

48 Estrelinhas e entrelinhas

48

Acompanham as publicações desse blog cinco estrelinhas que ficam ali embaixo, no rodapé do texto. Brilham amarelinhas e te dizem, autor, se vais bem ou mal na boca do povo. Nada melhor que ver todas amareladas, mesmo sabendo que nem todos os leitores se dedicam à prática do “veredicto”. É um Ibope Tabajara, te dá uma média que talvez não seja confiável e pode até ser mau sinal vê-las completas e reluzentes. Nem toda a unanimidade é burra, mas às vezes o pessoal se engana.

Se nas estrelinhas lê-se a avaliação dos leitores sobre a autora, o caminho inverso também ocorre. E eu cheguei à conclusão de que vocês são um bando de corneta!
Quando escrevo sobre um prêmio de literatura, mencionando García Márquez, duas ou três estrelinhas; quando acabo com o Tite, cinco estrelinhas.
Falo sobre um problema social crônico no Haiti, associando a nossas dificuldades coloradísticas, duas ou três estrelinhas; se eu criar o título Vaza Luigi, estouram as estrelinhas.

E pior, além de corneteiros vocês são tarados, porque só explode coração das estrelinhas em texto corneta ou nas bundas do Severo. Não que o ex nobre colega (continua colega, é ex nobre, nos deixou e eu sou rancorosa) tenha mais de uma bunda, e que nos tenha brindado com algum bizarro visual fotográfico das mesmas. Falo das gostosonas e seus popôs redondos que ele tantas vezes postou e foi ovacionado pela massa. Dá-lhe estrelinhas num céu de comentários.

Como vocês querem ser levados a sério? Eu mesma não paro de rir ao imaginar-los desacreditados e playboyeros. Mas sei que vocês me lêem, eu leio vocês e alguém(s) nos lê. Assim temos (eu, vocês) reciprocidade entre arquibancadas. Já com a tribuna a via está de mão única. Queremos o reflexo, a resposta. Queremos as estrelinhas (na camisa).

Tudo indica que a formação para a próxima partida, contra o Botafogo no Rio de Janeiro, será esta: Clemer; Ricardo Lopes, Índio, Álvaro e Gustavo Nery; Edinho, Magrão, Guiñazu e D’Alessandro; Alex e Nilmar.

Gostei, mesmo que em alguma posição eu prefira outros jogadores. Agrada-me a idéia de três volantes, se D’Alessandro e Alex puderem jogar mais soltos.

Espero ver um time em campo retendo os rebotes, com o meio fechado. Edinho na porta, Guiña no jardim e Magrão no portão. Também quero uma zaga não-comprometedora. Índio está seguro, Álvaro começou bem. E um ataque mais inspirado. Liberta-te D’Alessandro, perde logo a timidez.

E, caros leitores: é brincadeira pessoal! Vocês só se animam com desgraça e buzanfa!

*EDIT
Comentário de Rafael Severo, hoje:

"Pô, Diana, falas em corneta
Mas corneteias minhas bundas
Não queiras me rotular, caceta!
Como o rei das nádegas perfeitas
Minhas palavras nem são tão profundas
Mas minhas idéias... nem tão rarefeitas
Diana querida, justiça seja feita
Se quiseres estrelas do brilho mais dourado
Não retomes essa flácida receita
Esquece minhas bundas, passado é passado
E retoma tua métrica candente
Tua profundidade é teu grande predicado
E teu brilho, guria, esse é permanente..."

Beijos do devasso

**Não abandono a bunda-mole tática, pois se o que tenho é provocar-te para aqui manter-te, o farei. Sou eu mais uma entre tantos admiradores de teus escritos. Não carece que te ofendas, tampouco eu ou tu necessitamos ainda provar que não somos apenas bundas, meu querido poeta.

Beijos da guria