ESCRITO POR DENILSON MONTENEGRO
Pois é, do ano de 2007 só teremos a conquista da Recopa de boas lembranças. Em compensação, 2006 foi todo alegria. Eu já enfatizei em algum post por aqui que ano passado, sempre que o Inter entrava em campo, sabíamos que futebol seria apresentado. Tínhamos divergências nos detalhes tipo: Perdigão não podia ser o segundo volante? Alex seria a melhor opção pro meio campo? Renteria deveria entrar no segundo tempo? Michel no meio? Gabiru? 3-5-2? 4-2-4? E por aí vai...
Engraçado é que o nível de futebol não variava muito, inclusive no campeonato brasileiro, depois da Libertadores. Perdíamos e ganhávamos, xingávamos o Abel, às vezes o Clemer, outras o Gabiru e o Michel... Mas convenhamos que o futebol do time era padronizado, certo ou errado, mas padronizado. Já esse ano, parece que um furacão passou pelo Beira-rio e deixou tudo bagunçado. e não é só na era Gallo, pois o Abelão também não estava conseguindo arrumar o time, até por isso saiu.
Há um ano estávamos às vésperas da primeira partida da decisão da Libertadores. Uma ansiedade total, mas uma confiança inabalável. Claro, os receosos e calejados colorados das antigas, loucos de medo de “morrer na praia” de novo, bem mais desconfiados que os novatos.
Lembro daquele jogo contra o Pumas, no Beira-rio... eu tinha certeza que virar era uma questão de tempo... sério!
Voltando à decisão...
Naquele dia 09 de agosto de 2006 vi o Inter protagonizar o que considerei a segunda melhor apresentação do ano (a primeira foi o 3 a 0 contra o Nacional). Então, sem essa de achar que estamos vivendo de passado. Vamos dar um tempo no presente e olhar só uns minutos pra trás, curtindo de novo a emoção que foi calar o Morumbi!
Eu nunca me esquecerei dos dias que passei contigo Inter!
Em tempo: Volta Sóbis!
Vai lá Jorge Ramos!
E a inesquecivel narração do Pedro Ernesto...