As duas grandes carências do Internacional são conhecidas de todos os colorados: as laterais e o isolamento do Nilmar no ataque.
Não é novidade para ninguém dessas deficiências; a “América” já foi descoberta há muito tempo.
Desde a saída do F9 que ocasionalmente jogava mais centralizado na pequena área (quando não jogava mais recuado) que não temos aquele tradicional camisa 9, o "homem de referência" como alguns dizem. Passamos o ano de 2008 com um 4-5-1 que apesar de muitas vezes efetivo, não é um esquema de grande poderio ofensivo, haja visto a pequena quantidade de gols marcados durante o campeonato brasileiro.
O problema das laterais é ainda pior, pois remonta da saída do Jorge Wagner e do Ceará, nos longínquos anos de 2006 (JW) e 2007 (Ceará). Em 2007 foram feitas muitas apostas para essas posições, mas nenhuma delas satisfatória, culminando num aproveitamento de inúmeros jogadores sem que nenhum deles conseguisse se firmar.
Esses problemas não são de hoje. Bem pelo contrário. São o "quebra-cabeças" que pode nos afastar dos títulos, e que precisa ser solucionado.
A direção e a comissão técnica sabem disso. Os maiores investimentos no ano do centenário chegaram ontem, e tendem a suprir essas carências: Kléber e Alecsandro.

Por fim resta a lateral-direita, e ali reside uma aposta, um "guri" que tem boas referências do Coritiba, e só. O ideal seria um nome mais experiente e tarimbado, mas por favor, ninguém pode julgar nada em definitivo antes de uma considerável sequência de jogos.
Me desculpem, o Gauchão é sim obrigação, mas tão importante quanto taça no armário, é utilizar esta competição para dar ritmo de jogo aos atletas, e principalmente dar uma formatação tática a equipe. Como fazer isso se com 2 jogos já foi decidido que o treinador não serve, que o esquema é pura retranca e que o Centenário está perdido?
Olha, é bem melhor fazer testes e tentar resolver os problemas do time agora nos jogos contra o São José, São Luiz de Ijuí e Juventude do que chegar na metade do ano, na fase decisiva da Copa do Brasil e começo do Brasileirão sem ter um esquema e uma equipe definida.
2007 inteiro foi gasto na busca de soluções para os problemas mencionados, e de repente acaba-se tendo esse pensamento mágico que exige ou acredita que 10 dias de pré-temporada e 2 jogos iriam sanar um problema que vem de longa data. Bom, não faz sentindo nenhum para este que vos escreve.
Aliás, devo estar ficando velho, pois minha memória deve estar me traindo, mas me parece que os denominados burros de outrora, talvez precipitadamente crucificados, sejam os mesmos que vem ganhando os títulos de relevância no futebol brasileiro.
Imagino que eles devem ser burros porque o trabalho deles demora pra aparecer, porque se fossem bons, faziam que nem o Grêmio do Celso Roth, que no ano passado saiu patrolando no campeonato gaúcho, na copa do Brasil, no Brasileirão. Isso sim é que é treinador. Logo se viu que aquele time ia ganhar tudo que disputasse!!!!
Já o São Paulo, aquela equipe que começou e TERMINOU o ano jogando um futebol feio, pragmático, sem laterais e que dependia exclusivamente daquela jogada manjada de atirar bola na área, esse sim, devia ter demitido o seu treinador o quanto antes. Com poucos jogos na temporada dava pra perceber que a "maionese ia desandar". Quando foi eliminado da Libertadores então, foi uma vergonha não reformular tudo. Direção sem culhões!!! Incompetentes!
Ah os reforços que acrescentarão qualidade nas posições de carência do time nem estrearam. Não conseguimos repetir uma escalação ainda. Os jogadores estão sofrendo com o início de temporada. Tudo desculpas minhas, da imprensa, da comissão técnica. Esse tópico toda é uma desculpa.
Titi fora, Piffero fora, vamos mandar as nabas embora e reformular mais de metade do plantel. Mudança de rumo já, do jeito que está não pode continuar. Afinal, continuidade, tempo para trabalhar e trabalho sério não ganham campeonato. Não ganham?!?!
Ps: E antes que eu me esqueça, este tópico não tem nada a ver com as nabas ou com preferências de escalação e afins.
Não é do meu feitio ser explícito, mas trata-se apenas de uma crítica ao pessimismo e precipitação que vejo tomar conta de alguns pelo futebol apresentado nos dois jogos na temporada. Nada mais que isso.
Não é do meu feitio ser explícito, mas trata-se apenas de uma crítica ao pessimismo e precipitação que vejo tomar conta de alguns pelo futebol apresentado nos dois jogos na temporada. Nada mais que isso.