ESCRITO POR DUDU
Ou, no meu caso e de tantos outros, a mensalidade, debitada em conta religiosamente, tal qual o Imposto de Renda Retido na Fonte, quarenta e cinco pila, todo dia 10.
Refiro-me ao gol do Pato, fenômeno de atacante, que joga em todas na frente, chuta e cabeceia muito e tem só dezessete anos. Que bucha. Acho que nem comemorei... Olhei pro Gabriel, meu parceiro de Beira-rio (superior ao lado da bandeira, meu lugar sagrado da América 2006; não vou na social, como cogitou um freqüentador do BV; gosto de ver o campo inteiro, como sói acontecer somente na parte de cima): "Bah..." - e suspirei. Nunca tinha visto aquilo no Beira-rio Gabriel, por sua vez, exclamou: "Barbosinha!" E completou, com extrema catiguria: "Ingresso pro Beira-rio agora vende só na Opus!"
(Essa foi só a primeira parte do texto; agora é que vem a corneteada) -> brincadeira!
Mas, da noite congelante, foi o que se salvou (e como). De resto, o time jogou como vem fazendo. Ganhou, mas poderia ter perdido ou empatado, o que quase aconteceu no final.
Ao pessoal que entende que tenho uma visão muito pessimista sobre o Inter, digo, ao contrário do que possa eventualmente se pensar, que minha visão é totalmente otimista e positiva.
O potencial humano presente no grupo do Internacional é gigantesco. Tão grande, que é difícil não juntar onze e ganhar de ponta a ponta o campeonato.
Acho - e não sei se vocês pensam de forma semelhante - que está faltando um "click" para o Gallo compreender como ele deve conduzir uma equipe como a do Colorado. O mesmo "click" que teve o Abel no ano passado, depois da perda do Gauchão.
Também acho - e tenho certeza que vocês pensam da mesma maneira - que se o Pato come a bola em um time que (i) tem extrema dificuldade em sair jogando, (ii) que não tem uma mecânica de jogo com movimentação a permitir uma melhor troca de passes até o gol, (iii) que vive de balão e bola quebrada, mas (!!!) que tem potencial técnico para ganhar de arrodião e varrer do mapa todos os times do campeonato, imagino o que ele (o Pato) faria em um time mais certinho.
Ganhar é ótimo. Podemos jogar do jeito que está e ganharmos algumas partidas. Só que são mais uns 25 jogos. Será que conseguiremos ganhar com 25 esquemas diferentes, conforme o adversário? Será que não é melhor definir um "modus operandi" e tocar o barco?
Lembro-me do que o Edinho disse depois da final do Mundial: "Minha cabeça está doendo. Nunca estudei tanta tática para jogar futebol".
Bom, Edinho: prepara-te. Vais estudar 25 novas táticas, todas diferentes, e não será nem para vencer o grande Barcelona.
Vai faltar aspirina.
Refiro-me ao gol do Pato, fenômeno de atacante, que joga em todas na frente, chuta e cabeceia muito e tem só dezessete anos. Que bucha. Acho que nem comemorei... Olhei pro Gabriel, meu parceiro de Beira-rio (superior ao lado da bandeira, meu lugar sagrado da América 2006; não vou na social, como cogitou um freqüentador do BV; gosto de ver o campo inteiro, como sói acontecer somente na parte de cima): "Bah..." - e suspirei. Nunca tinha visto aquilo no Beira-rio Gabriel, por sua vez, exclamou: "Barbosinha!" E completou, com extrema catiguria: "Ingresso pro Beira-rio agora vende só na Opus!"
(Essa foi só a primeira parte do texto; agora é que vem a corneteada) -> brincadeira!
Mas, da noite congelante, foi o que se salvou (e como). De resto, o time jogou como vem fazendo. Ganhou, mas poderia ter perdido ou empatado, o que quase aconteceu no final.
Ao pessoal que entende que tenho uma visão muito pessimista sobre o Inter, digo, ao contrário do que possa eventualmente se pensar, que minha visão é totalmente otimista e positiva.
O potencial humano presente no grupo do Internacional é gigantesco. Tão grande, que é difícil não juntar onze e ganhar de ponta a ponta o campeonato.
Acho - e não sei se vocês pensam de forma semelhante - que está faltando um "click" para o Gallo compreender como ele deve conduzir uma equipe como a do Colorado. O mesmo "click" que teve o Abel no ano passado, depois da perda do Gauchão.
Também acho - e tenho certeza que vocês pensam da mesma maneira - que se o Pato come a bola em um time que (i) tem extrema dificuldade em sair jogando, (ii) que não tem uma mecânica de jogo com movimentação a permitir uma melhor troca de passes até o gol, (iii) que vive de balão e bola quebrada, mas (!!!) que tem potencial técnico para ganhar de arrodião e varrer do mapa todos os times do campeonato, imagino o que ele (o Pato) faria em um time mais certinho.
Ganhar é ótimo. Podemos jogar do jeito que está e ganharmos algumas partidas. Só que são mais uns 25 jogos. Será que conseguiremos ganhar com 25 esquemas diferentes, conforme o adversário? Será que não é melhor definir um "modus operandi" e tocar o barco?
Lembro-me do que o Edinho disse depois da final do Mundial: "Minha cabeça está doendo. Nunca estudei tanta tática para jogar futebol".
Bom, Edinho: prepara-te. Vais estudar 25 novas táticas, todas diferentes, e não será nem para vencer o grande Barcelona.
Vai faltar aspirina.
9 Comentários:
acho que no mundial foi o ultimo suspiro dos neuronios do Edinho.. uhaehuaehe
fora a brincadeira...
Alex no Barcelona? Vish maria!
É verdade, se não fosse a necessidade dos três pontos...diria que era preferível perder no detalhe,mas com tudo funcionando um esquema de jogo convincente, com o ataque prendendo e envolvendo o adversário no seu campo....mas não pelo contrário temos um time que muito mais se defende e nem ataca tanto asim com qualidade....tá bom ...que falta qualidade à muitos, mas sem um esquema realmente definido fica mais dificil ainda...é notório que as coisas não tão funcionando e nem gostaria tanto que a troca de técnico fosse a solução, porque sempre fica a dúvida se vai melhorara ou piorar...o certo é que em agosto com um grupo mais qualificado não poderemos mais aceitar a forma de jogar como estamos jogando.
O problema é que os técnicos que estamos vendo hoje querem ser o Luxemburgo. Se fossem mais "Felipão", simplificariam.
Define um esquema (onde a força esteja no meio de campo), dá continuidade e deixa a qualidade do grupo fazer a diferença ao longo do Campeonato.
Eu não vejo outra receita.
Meu dia de débito é 25. Acabou de entrar.
Meu comentário na hora do gol, pro meu parceiro, tb na superior: "NÃO JOGA NADA ESSE GURI! NADA! NEM VALE U$ 20milhões!". ahuahauhua
Na verdade, ele vale muito mais que isso!!! Diria até que NÃO TEM PREÇO!! Mas ninguém pode contra a Globo, que já vendeu (e vende todo dia) nosso craque juvenil.
Se finalmente sair esse comentário, valeu pela dica Louis!
Clecius
Quanto ao Gallo eu estou em dúvida. Quando começou o boato da saída do Abel eu falei : se é para contratar outro técnico que seja um para ficar até o final do ano pelo menos, pois ficar trocando durante o campeonato é f... Porém já se vão 3 meses de Gallo e o time do Inter ainda não está definido táticamente e isto eu acho uma grande falha do técnico. O pior é que pelo que ele fala nas entrevistas essa indefinição tática é uma convicção dele. Pô como já disseram por aqui o Inter tem um plantel muito bom e deve impôr a sua forma de jogar e não ficar mudando o esquema conforme o adversário.
Dia 12 de agosto termina o primeiro turno e como sempre rola este papo de esperar prá ver eu pergunto :
Na sua opinião em qual colocação deve estar o Inter ao final do 1º turno para ser no mínimo aceitável ?
Se o Inter estiver abaixo dela vc concorda em trocar de técnico ?
Na minha opinião o Inter deve terminar o 1º turno no mínimo em 6º lugar, isto por causa do início ruim e porque eu acho que os que vão entrar em agosto levarão um tempinho para pegar ritmo. Se não for assim aí eu passo a concordar com a saída do Gallo.
Fernando,
Se o Porto Alegrense já está em 3º...
Temos que no mínimo terminar em segundo.
Pois é Dadinho. Concordo que o Inter tem melhor elenco que o "bananas", mas o Mano conseguiu dar um estabilidade ao time que eu não sei se o Gallo conseguirá dar, pelo menos até o fim do 1º turno.
Putz, Dudu! Na mosca! Acho que esta história de não ter esquema tático só mostra a fraqueza do Gallo, e sua falta de capacidade de ser treinador profissional por falta de conhecimento dos fundamentos do futebol. A Itália venceu o Brasil de 1982, no Sarriá, na base do esquema tático. Nunca vi um time ser campeão sem esquema tático, mesmo o Super-Inter de Rubens Minelli, que foi considerado o Melhor Time da Década de 1970 em uma enquete promovida pela revista Placar com jornalistas e futebolistas de todo o Brasil! Era um super-time, com 11 craques e vários craques na reserva, mas tinha um esquema tático definido, que esmagava os adversários e se impunha pela força de sua defesa, pela qualidade do toque de bola de seu meio-campo e pela agressividade fatal de seu ataque. Pô, Escurinho era reserva! Caçapava era reserva! E tinha um esquema definido que os adversários tentavam anular, esforço tornado inútil pela qualidade dos jogadores. O esquema tático não é para os adversários saberem como anular-nos, mas para saber como os jogadores devem se comportar. Se é só para escalar, não precisa treinador. (PS: DESCULPEM pelo post extenso, mas tava preso na garganta).
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