quinta-feira, março 06, 2008

69 Filosofando sobre futebol

69
Escrito por Diana Oliveira

Eu pergunto, se um Beira Rio lotado odiava o Gallo por adaptar jogadores em diferentes funções, por que agora o mesmo contingente cai de amores pelo carrossel colorado, se isso nada mas é que troca de posições?

Eu respondo: Porque o Gallo perdia, o Abel e seu carrossel (até rima) vence.

Outra pergunta: Qual a diferença então?

Até aqui se trata de um monólogo, ou conversa entre “mim e eu” - portanto, respondo novamente:
Entrosamento.

O carrossel se define pela troca constante de posições, rotatividade. Vai de certa forma contra a primícia do futebol de esquema tático estabelecido. Ou seria a definição pela não-definição. Ninguém sabe direito se o Inter joga no 352, 442, 361 ou tudo junto quase ao mesmo tempo. O que se vê em campo é a determinação dos jogadores em suas várias funções. Ninguém tá perdido.

Então, agora pergunto à ilustre platéia:

É mais importante entrosamento ou esquema tático?

Se ambos possuem equivalente relevância, o que se conquista primeiro? Só estabelecemos a tática com jogadores em sintonia ou é necessário sintonizá-los para estabelecer a tática (mesmo que a tática seja a de “esquemas-reunidos-alternados”)?

Ou isso depende da qualidade técnica, inteligência – logo – versatilidade dos jogadores?

Fala meu povo!

*Última perguntinha, ao Rodrigo e Ticiano, choraram de emoção no show do Iron Maiden ou apenas acordaram hoje levemente roucos e/ou surdos?