Bom inicio de semana pessoal. Continuamos na competição para escolher os 2 novos colunistas do Blog Vermelho mas antes:
- DUNGA foi eleito pelos Leitores do Blog Vermelho para o Hall Da Fama de Inter no Blog Vermelho. Dunga recebeu 92.36% dos Votos a favor de sua inclusão. Era necessario 75% dos votos. Com isso Dunga agora faz parte do Hall junto com o Falcão. Proximo candidato essa semana.
- E com 2 dias de atraso a enquete Pos-jogo. A cada vitoria a confiança da torcida aumenta, mas por enquanto até a ultima vitoria de 6 a 0, 18% dos colorados ainda estavam desconfiados quanto ao time. E agora depois de mais uma Vitoria?
- DUNGA foi eleito pelos Leitores do Blog Vermelho para o Hall Da Fama de Inter no Blog Vermelho. Dunga recebeu 92.36% dos Votos a favor de sua inclusão. Era necessario 75% dos votos. Com isso Dunga agora faz parte do Hall junto com o Falcão. Proximo candidato essa semana.
- E com 2 dias de atraso a enquete Pos-jogo. A cada vitoria a confiança da torcida aumenta, mas por enquanto até a ultima vitoria de 6 a 0, 18% dos colorados ainda estavam desconfiados quanto ao time. E agora depois de mais uma Vitoria?
Os 2 de hoje são:
#5 e #8.
Hoje o Bloguista #5 pega o #8 (Quem quiser re-ler seus textos vencedores é so clicar nos numeros acima). O vencedor mais o #2 vão esperar os 2 Finalistas que virão do outro grupo de 8 candidatos. Quando sair os 2 do outro grupo ai havera um cruzamento e os 2 vencedores serão os novos bloguistas do Blog Vermelho. Ah e temos 2 vagas abertas ainda no segundo grupo de 8. Interesados manda seu texto o mais rapido possivel para o meu email no topo do Blog.
Então vamos lá. Leia e vote. Lembrando que os candidatos podem votar por si mas sem se identificar. Só não vale chamar amigos e familia pra votar.
BLOGUISTA #5
4-5-1: A subversão do princípio-máximo do futebol.
O Gol é o princípio máximo do futebol. Seu objetivo precípuo e finalidade última. É a meta a ser perseguida.
No futebol, tudo gira em torno do gol. Se Charles Miller – considerado o pai do futebol brasileiro – tivesse criado uma cartilha contendo seus 10 mandamentos, certamente o primeiro deles seria: “Não abdicarás de atacar o time adversário”. Perdoem-me os admiradores do “defensivismo”, mas não suporto uma retranca. Até compreendo marcar bem é fundamental; foi a partir de uma forte e obstinada marcação que fizemos tombar “o Golias”, em solo Japonês. Mas ainda que seja fundamental, a marcação jamais deixará de ser “secundária”. Bom mesmo é o gol! Algo parecido com a relação que se costuma estabelecer entre dinheiro e felicidade...
A marcação exercida pelo Inter sobre o Barcelona na final do mundial foi “soberba”, “irretocável”, digna de apreciação. Foi maravilhoso ver o Índio e o Eller tirando todas de cabeça; foi contagiante assistir ao Ceará sendo “a sombra” do “dentuço” em campo; o Edinho “rasgando tudo” no meio... Ah, mas nada se compara ao gol do “predestinado” Gabiru. Aquela imagem do Beleti se “espatifando” e a bola dirigindo-se à meta-catalã como um dardo certeiro jamais sairá das retinas do torcedor colorado. Ainda que se chegue aos 110 anos de idade, creio que nem o “Alzheimer” será capaz para deletá-la de nossas memórias...
Pois atualmente o universo futebolístico tem sido acometido por uma espécie de vírus maligno, transmitido por ditos “sábios-treinadores” especialistas em “ferrolhar” seus times através de um novo esquema-de-jogo denominado 4-5-1 (se é que dá pra chamar 4-5-1 de esquema).
O 4-5-1 é “a subversão do princípio-máximo do futebol”, uma vez que consiste –basicamente – em exercer durante os 90 minutos a “arte da marcação” (por vezes travestida de violência pura e escrachada). A partir daí, é rezar pelo 0x0 ou tentar “achar” um gol pra que, finalmente, o “sábio-treinador” possa efetuar sua mais audaciosa alteração tática: sacar do time o único atacante e reforçar ainda mais o meio-campo.
Pois para quem, assim como eu, prefere vibrar com os “gois” do seu time (por incrível que possa parecer o plural de gol não é “gols”, nem “golos” como dizia meu pai – é “gois” mesmo!), “seus problemas se acabaram-se”... Imaginemos uma fórmula de campeonato “anti-retranqueitor”. Pontos corridos. Todos contra todos, em jogos de ida e volta. Um ponto por gol. Simples assim: a cada rodada, soma-se 1 ponto por gol marcado, subtrai-se 1 ponto por gol sofrido, e pronto. No final, quem tiver mais pontos, leva. Vamos ver como ficaria a tabela do Gauchão, na sua 9ª. Rodada?
1º Internacional 20
2º porto-alegrense 13
3º Caxias 6
4º Coloradinho SM 5
5º Sapucaiense 4
6º São Luis 3
Fui só até o sexto colocado, porque a partir daí galera, é só time no negativo... Teriam que “pedalar” esta dívida pro próximo ano...
Agora imaginem só a situação do porto-alegrense, tendo que nos meter 7x0 pra levar o “ruralito”. Isto sem levarmos em conta que, com “chave-única”, teriam que sair da região metropolitana pra jogar contra times “mais fortinhos”, e daí certamente este “saldinho” estaria ainda menor...
E então, o que vocês acham desta fórmula? Com nosso atual elenco e com o esquema “VAMOXXX PRA DENTRO DELEXXX” do nosso treinador, quais seriam os prognósticos para o Brasileirão e Copa do Brasil???
Saudações Coloradas!!!
BLOGUISTA #8
O futebol do 10
Esse 2008 promete. Não bastasse à imensa nação alvirrubra o excelente grupo que montamos, temos, na figura de um paranaense magrinho, a oportunidade de vislumbrar um verdadeiro camisa 10. Não um gênio, tampouco um genérico, de dribles fáceis e pouca objetividade, mas um 10 verdadeiro. Espécime raro e, há muito, ameaçado de extinção por zagueiros violentos e direções incompetentes.
Meia-armador, meia-atacante, organizador, cabeça do time... os nomes são inúmeros, mas os números são escassos. O fato é inegável: Alex surge nesta temporada como um deles. Não me refiro à camisa 10 em si (até porque ninguém mexe com o homem que deixou Puyol no chão), mas sim ao jogador camisa 10; aquele que passa, lança, cruza, dribla e faz gols. Principalmente de falta.
Exagero? Pois bem, comecemos pelo futebol brasileiro. Tem aquele outro Alex – o grande Alex do Cruzeiro e do Palmeiras –, que talvez tenha sido o último suspiro dos 10 no Brasil. Tá bom, teve também o Ricardinho, de Corinthians e Santos. Ronaldinho, aquele que é assombrado por Ceará até hoje, é mais vertical, mais atacante. Kaká também, joga quase como um ponta-de-lança no Milan. Outros? De grande expressão, nenhum. Ou alguém acredita no Roger, da Azenha?
O futebol no Brasil, infelizmente, tratou de podar os nossos 10 genuínos. Qualquer jogador que se destacava na posição logo começava a fazer gols. Resultado? Era deslocado para o ataque. Por conseqüência desta lógica pobre e simplista, nós perdemos grandes promessas de armadores. Talvez aqui mesmo, no Inter. Rodrigo Paulista e Diogo que o digam.
Sem mais.
Surge, de uma audaciosa pré-temporada no Oriente, o futebol revigorado de Alex. No primeiro jogo, fez o seu. Um gol tímido, é verdade, mas o posicionamento preciso. E, ao que parece, ele aprendeu; gostou das redes e chega lá com freqüência cada vez maior. Mesmo assim, continua colocando companheiros frente a frente com a meta adversária. O guri de Cornélio Procópio está orquestrando o time, com gols e passes em atuações de encher os olhos, como há muito não víamos. Para os que acreditam em números, as estatísticas ofensivas do Blog Vermelho não deixam dúvidas.
Alex fez por merecer essa evolução. Mesmo na temporada passada, naquela tentativa infrutífera de travesti-lo de lateral-esquerdo, ele esteve lá para decidir.
Na Libertadores, em 2006, lá estava eu, na popular, observando a curva magnífica daquela bola culminar nas redes e nos libertar para sempre de 1989. Ali, em meio à neblina daquela semifinal, vi que não se tratava de um jogador qualquer. Todo o estádio respirava nervosismo. Todos esperavam pênaltis. Não esperávamos, talvez, o camisa 10 que começava a surgir. E o paranaense magrinho entrava na história.
Fará mais? Não sei.
Mas tá jogando, esse Alex...