O Mata Mata #3 terminou no EMPATE de 15 votos cada. Contei 3 vezes pra ter certeza. NÃO CONTEI o voto da San Tell que é Gremista, Sorry! E então pra quebrar o empate eu dou meu voto. Achei os 2 textos bons, acho que os comentarios de muitos sobre os textos acertaram em suas criticas e elogios. Mas como tenho que escolher um, meu voto vai para o #5 com apenas a dica que seu proximo texto seja um pouquinho mais curto. Então #5 me envia seu proximo texto para a Semi-Final (topico Livre) e #6 valeu pela participação, foi o mata mata mais disputado até agora.
Agora vamos para o ultimo Mata Mata antes da Semi Final desse primeiro grupo de 8.
Leia e Vote. Lembrando so votos de leitores do Blog, não façam campanha para Amigos e Familiares votarem, esses votos não serão contados :)
BLOGUISTA # 7
"O privilégio do amor correspondido"
Entre diversas discussões de colorados, em páginas da internet, sobre modernização do estádio, escalação ideal para o time, titularidade de certos jogadores, me deparei com uma pesquisa de opinião: "O que leva o sócio a continuar o sendo?" Com tantas notícias boas e ruins, tantas cornetas ouvidas de torcedores impacientes, parei um instante para pensar em todo gaúcho que torce pelo colorado. Em um estado do tamanho do RS com uma torcida GIGANTE e esses com grandes diferenças de classe, nem 1/5 dos colorados tem o prazer de ir ao estádio assistir uma partida. Me refiro principalmente aos colorados do interior, que são raras exceções que conseguem viajar quilômetros até Porto Alegre, pagar a mensalidade, o ingresso e a passagem. Assim pensei, por quê eu sou sócio do Inter?Por quê continuo a ser? Nas condições financeiras atuais da sociedade, só um louco de amores pelo clube para pagar uma mensalidade relativamente alta, passagem e ainda 50% do ingresso.
Com essa realidade facilmente cheguei à uma conclusão. Os privilegiados que podem demonstrar o nosso amor pelo clube(sendo correspondidos) são os porto-alegrenses. E esses talvez nunca tenham pensado na dificuldade que um torcedor do interior tem em pagar sua mensalidade para ir em 1 jogo por mês, ou no torcedor que deseja tanto um dia conhecer o estádio e poder ver um jogo do seu Colorado. Infelizmente os planos não conseguem atender a demanda que o tamanho de nossa torcida e o seu poder financeiro "espalhado" requer. Por isso peço apenas uma coisa aos colorados porto-alegrenses de TODAS as idades: Sei que o time pode não estar correspondendo ao esperado em certos momentos, mas aproveitem o que muitos querem e não podem, AMEM o clube sem pensar em mais nada pois é isso que eu e muitos fazemos; guardem suas cornetas.
BLOGUISTA #8
Humildade
Poucas vezes as perspectivas foram melhores.
Se aproximando do ano 100 de sua existência, o nosso Internacional adentra 2008 não apenas com um bom time, mas imbuído de um espírito de grupo poucas vezes visto à beira do Guaíba. Com um dos melhores grupos do Brasil, estamos nos credenciando, a cada atuação, a mais um título importante neste novo milênio.
Há carências, claro. As laterais podem ser reforçadas, o meio-campo ainda precisa de bons reservas, mas a fase é tão boa que os problemas parecem inexistir. Em um time organizado – disse certa feita um bom entendedor do esporte bretão – o jogador médio vira craque. Em um time organizado, o ruim vira médio. E o craque, meus amigos... em um time como este, o craque faz história.
Temos Fernandão, o impiedoso; temos Iarley, o cometa; temos Renan, o novo Taffarel; temos Nilmar, o garoto de Ouro. Especula-se, ainda por cima, que Tinga, o deus negro queniano, possa vir a vestir novamente o manto vermelho no ano de nosso Centenário. “Por Deus”, disse um velho colorado, “com Guiñazu e o negão em campo, poder-se-ia escalar cinco atacantes”. Uma brincadeira espirituosa do nosso amigo, claro, mas não totalmente desprovida de razão. O argentino e o autor do gol que nos deu a América devem ter, somados, 14 pulmões. Imaginemos agora um meio campo com Edinho, Guiñazu, Tinga e Alex. Nada mais nada menos do que a mesma meia-cancha campeã da Libertadores, mas com um pequeno acréscimo: El Cholo no lugar de Fabinho. Entusiasmante, não?
Contudo, qualidade nunca foi sinônimo de títulos. É necessário mais; determinação, trabalho duro e, principalmente, HUMILDADE. Saber quando atacar, saber quando defender, quando golear e quando recuar. Humildade é indispensável para um clube acostumado a derrubar gigantes e ter problemas com pequenos.
Humildade.
Foi assim que conquistamos o mundo. E será assim que o conquistaremos de novo.
