Eu sempre acreditei ser agnóstico, até o dia em que me peguei adorando símbolos e ídolos, entoando cânticos e reverenciando um templo sagrado. O que posso fazer se as letras S, C e I, entrelaçadas em branco sobre um círculo vermelho, formam a única imagem capaz de me fazer acreditar em forças do além?
Eu sei que sempre vai ter alguma explicação concreta para explicar o gol do Dunga contra o Palmeiras, ou o gol do Gabiru contra o Barcelona. Dois extremos! Um gol salvador de um ídolo numa hora ruim e um gol redentor de um odiado num momento de glória! Sim, eu sei, sempre haverá uma explicação. Mas, pra mim, tem um toque sobrenatural também.
Pois é justamente em momentos como o que estou vivendo nesta semana da minha vida colorada que esse ocultismo se revela com ainda mais intensidade. Porquê? Porque apesar de todos os erros somados ao longo do campeonato, ainda temos chances de ser campeões. Porque mesmo com 11 derrotas em 36 jogos, podemos ser campeões com 65 pontos! Mas também porque, conseqüentemente e, acima de tudo, não dependemos apenas de nós para conquistar título brasileiro. Daí, só se agarrando na fé.
Ninguém em sã consciência preveria um campeão brasileiro com menos de 70 pontos. Possível sempre foi, mas extremamente improvável. Pois, neste ano, o campeão terá, no máximo, 68. Isso se São Fernandão e Santo Iarley não atenderem às minhas preces (as minhas e as de outros tantos milhões de fieis). Claro, dependeremos de outras entidades também, inclusive de alguns espíritos de pouca luz. Fazer o quê? Chegamos a duas rodadas do final do campeonato assim, acendendo uma vela para Deus e outra para o Diabo!
Aqui se faz, aqui se paga! Essa frase tem uma conotação religiosa carregada pra burro! Mas tem certas coisas que não são assim tão esotéricas. Jogar com Nilmar e jogar sem Nilmar não tem nada de outro mundo. Negociá-lo com mais dois anos de contrato em vigor pela frente, também não! O mesmo vale para a insistência com o Tite. Ele até pode ter sido vítima, em algumas circunstâncias, mas quando a relação de vestiário não é boa, quem paga os pecados mesmo é a torcida. Ah, isso não tem nada de abstrato!
Daí talvez se encontrem explicações concretas para não termos vencido o São Paulo no Beira-Rio. Esse resultado e, somente esse, já nos daria a liderança hoje. O mesmo vale para a derrota para o Botafogo, já sob o comando do Mário Sérgio. Mas não se culpe o vesgo. O cara tava em casa de chinelos e justamente por isso que veio. Nenhum outro viria agora, não por empreitada, como ele veio.
Mas a essa altura do campeonato, dessa vida ou encarnação, pouco importa se estamos vivenciando o campeonato no qual o campeão terá o maior número de pontos perdidos da história dos pontos corridos. Já não faz diferença se nenhum dos postulantes ao título fez campanha nem jogou futebol à altura de ganhar o título. Dentre tanta incompetência, a taça vai cair na mãos de alguém e, no final das contas, o que interessa é que o Inter tem chances. Ainda estamos vivos e talvez a decisão acabe ficando mesmo por conta do sobrenatural. Já não sei mais, acredito em tudo e não duvido de nada!
É como diria Herbert Vianna: “a arte de viver da fé, só não se sabe fé em quê!”
Eu sei que sempre vai ter alguma explicação concreta para explicar o gol do Dunga contra o Palmeiras, ou o gol do Gabiru contra o Barcelona. Dois extremos! Um gol salvador de um ídolo numa hora ruim e um gol redentor de um odiado num momento de glória! Sim, eu sei, sempre haverá uma explicação. Mas, pra mim, tem um toque sobrenatural também.
Pois é justamente em momentos como o que estou vivendo nesta semana da minha vida colorada que esse ocultismo se revela com ainda mais intensidade. Porquê? Porque apesar de todos os erros somados ao longo do campeonato, ainda temos chances de ser campeões. Porque mesmo com 11 derrotas em 36 jogos, podemos ser campeões com 65 pontos! Mas também porque, conseqüentemente e, acima de tudo, não dependemos apenas de nós para conquistar título brasileiro. Daí, só se agarrando na fé.
Ninguém em sã consciência preveria um campeão brasileiro com menos de 70 pontos. Possível sempre foi, mas extremamente improvável. Pois, neste ano, o campeão terá, no máximo, 68. Isso se São Fernandão e Santo Iarley não atenderem às minhas preces (as minhas e as de outros tantos milhões de fieis). Claro, dependeremos de outras entidades também, inclusive de alguns espíritos de pouca luz. Fazer o quê? Chegamos a duas rodadas do final do campeonato assim, acendendo uma vela para Deus e outra para o Diabo!
Aqui se faz, aqui se paga! Essa frase tem uma conotação religiosa carregada pra burro! Mas tem certas coisas que não são assim tão esotéricas. Jogar com Nilmar e jogar sem Nilmar não tem nada de outro mundo. Negociá-lo com mais dois anos de contrato em vigor pela frente, também não! O mesmo vale para a insistência com o Tite. Ele até pode ter sido vítima, em algumas circunstâncias, mas quando a relação de vestiário não é boa, quem paga os pecados mesmo é a torcida. Ah, isso não tem nada de abstrato!
Daí talvez se encontrem explicações concretas para não termos vencido o São Paulo no Beira-Rio. Esse resultado e, somente esse, já nos daria a liderança hoje. O mesmo vale para a derrota para o Botafogo, já sob o comando do Mário Sérgio. Mas não se culpe o vesgo. O cara tava em casa de chinelos e justamente por isso que veio. Nenhum outro viria agora, não por empreitada, como ele veio.
Mas a essa altura do campeonato, dessa vida ou encarnação, pouco importa se estamos vivenciando o campeonato no qual o campeão terá o maior número de pontos perdidos da história dos pontos corridos. Já não faz diferença se nenhum dos postulantes ao título fez campanha nem jogou futebol à altura de ganhar o título. Dentre tanta incompetência, a taça vai cair na mãos de alguém e, no final das contas, o que interessa é que o Inter tem chances. Ainda estamos vivos e talvez a decisão acabe ficando mesmo por conta do sobrenatural. Já não sei mais, acredito em tudo e não duvido de nada!
É como diria Herbert Vianna: “a arte de viver da fé, só não se sabe fé em quê!”