Está se anunciando a permanência de Abel, o Fanfarrão, para o ano que vem. Para mim, o ano que vem já começou na segunda-feira pós greNAL, mas parece que para a direção ainda não. Coisa mais teimosa essa gente, tchê! Parece que não corre sangue em suas veias. Parece que falta paixão...
Como plus semanal, os mandatários do futebol colorado nos brindaram com pérolas em forma de frases de efeito: “o Índio é meu ídolo” e “dentro do Beira-rio ninguém nos segura” – ahãn... que o digam o Botafogo, o Recreativo, o Vasco e o Fluminense. Que digamos nós, colorados combalidos, que assistimos embasbacados à reprise de um filme muito comum nas décadas perdidas de 80 e 90.
Pois bem, a semana ainda não estava completa para os “mandotários” colorados e, com um requinte de crueldade sem precedentes - assim como quem pisa mais um pouquinho na auto-estima estilhaçada de alguém – é erigido, com pompas de grande feito, o lançamento do bloco carnavalesco colorado. Pra sermos justos, ainda não é um bloco carnavalesco, mas as bases para tal. É que foi lançado o "abadá colorado". Pra quem não sabe, abadá é aquela camisetinha multicolorida vendida no carnaval da Bahia e que custa uma fortuna. Ela dá ao folião a exclusividade de seguir atrás de um trio elétrico pelas ruas de Salvador.
Por aqui, nosso trio ainda não foi comprado, mas quem precisa dele? Já temos o nosso em carne e osso. Falo dos nossos três patetas. Não o Joe, o Larry e o Moe, mas o Piffero, o Luigi e o Abelão. Esses não fazem comédia, mas produzem filmes de terror que fariam o Fred Kruger parecer personagem coadjuvante em Os Pestinhas. O lançamento da camiseta, ou melhor, do abadá, só prova aquilo que eu disse parágrafos acima, de que falta paixão pra essa gente. Aquela paixão que desmorona das arquibancadas do Gigante e que impregna e empurra como um dínamo até mesmo o mais modesto dos pernas-de-pau.
Paixão que demonstrou nosso sangüíneo e inesquecível Fernando Carvalho em seu discurso de posse, lá nos idos de 2002. Não se importou com a aura solene do momento e tascou, com sinceridade colorada, a plenos pulmões, o hino colorado. Isso eu lembro. Pois este ato de início teve seu desfecho em dezembro de 2006. Quem não recorda a famosa e desinibida “dancinha” do mesmo Carvalho em meio à ranzinza tribuna de honra da FIFA, em Yokohama?
Inegavelmente, esse cara protagonizou lances folclóricos, mas todos estavam, fundamentalmente, impregnados de paixão. E digo que nunca há “mico” na paixão. A paixão é que nos dá ânimo, nos dá fôlego.
E já que não temos mais nem o eterno Fernando Carvalho e tampouco treinador, bem que poderíamos ter, ao menos, Paixão. Por favor, volta professor Paulo Paixão! Pois, se há uma verdade nisso tudo é que, sem Paixão, esmorecemos.
Como plus semanal, os mandatários do futebol colorado nos brindaram com pérolas em forma de frases de efeito: “o Índio é meu ídolo” e “dentro do Beira-rio ninguém nos segura” – ahãn... que o digam o Botafogo, o Recreativo, o Vasco e o Fluminense. Que digamos nós, colorados combalidos, que assistimos embasbacados à reprise de um filme muito comum nas décadas perdidas de 80 e 90.
Pois bem, a semana ainda não estava completa para os “mandotários” colorados e, com um requinte de crueldade sem precedentes - assim como quem pisa mais um pouquinho na auto-estima estilhaçada de alguém – é erigido, com pompas de grande feito, o lançamento do bloco carnavalesco colorado. Pra sermos justos, ainda não é um bloco carnavalesco, mas as bases para tal. É que foi lançado o "abadá colorado". Pra quem não sabe, abadá é aquela camisetinha multicolorida vendida no carnaval da Bahia e que custa uma fortuna. Ela dá ao folião a exclusividade de seguir atrás de um trio elétrico pelas ruas de Salvador.
Por aqui, nosso trio ainda não foi comprado, mas quem precisa dele? Já temos o nosso em carne e osso. Falo dos nossos três patetas. Não o Joe, o Larry e o Moe, mas o Piffero, o Luigi e o Abelão. Esses não fazem comédia, mas produzem filmes de terror que fariam o Fred Kruger parecer personagem coadjuvante em Os Pestinhas. O lançamento da camiseta, ou melhor, do abadá, só prova aquilo que eu disse parágrafos acima, de que falta paixão pra essa gente. Aquela paixão que desmorona das arquibancadas do Gigante e que impregna e empurra como um dínamo até mesmo o mais modesto dos pernas-de-pau.
Paixão que demonstrou nosso sangüíneo e inesquecível Fernando Carvalho em seu discurso de posse, lá nos idos de 2002. Não se importou com a aura solene do momento e tascou, com sinceridade colorada, a plenos pulmões, o hino colorado. Isso eu lembro. Pois este ato de início teve seu desfecho em dezembro de 2006. Quem não recorda a famosa e desinibida “dancinha” do mesmo Carvalho em meio à ranzinza tribuna de honra da FIFA, em Yokohama?
Inegavelmente, esse cara protagonizou lances folclóricos, mas todos estavam, fundamentalmente, impregnados de paixão. E digo que nunca há “mico” na paixão. A paixão é que nos dá ânimo, nos dá fôlego.
E já que não temos mais nem o eterno Fernando Carvalho e tampouco treinador, bem que poderíamos ter, ao menos, Paixão. Por favor, volta professor Paulo Paixão! Pois, se há uma verdade nisso tudo é que, sem Paixão, esmorecemos.