Escrito por Diana Oliveira
Por ter criado este espaço democrático, aberto, livre e popular.
Por ter aproximado colorados e coloradas de todas as querências.
Por ter promovido, por diversas vezes, não apenas futebolísticos, mas produtivos, viscerais, emotivos, políticos e sociais debates.
Por ter aberto este nobre espaço a outros e outra, no caso, eu, colorada, que pode aqui se expressar através do universal e apaixonante exercício de escrever.
Por ter me apresentado o Jorge Ramos.
Por ter, indiretamente, me apresentado ao Nelson, que no teclado é um lobo voraz e ao vivo parece mais um cordeiro de tão quietinho. E que apesar de homenagear o Dunga, diante do atual plantel, vestia uma camisa 8, que é do Edinho...
Pela oportunidade de conhecer o Gonçalves, que da mesma forma que o Denilson, fez um xerox de sua pessoa, praticamente um clone, no caso de um dia precisar, nem precisa autenticar. Para os que não entenderam, o filho do Denilson é tão semelhante a ele, quanto o do Gonçalves ao seu pai. Só resta a dúvida, caro organizador do evento, quanto de fermento a cegonha lhes aplicou? Ah sim, a mesma quantidade que ao Darlan, já este recebeu considerável porção nos pés... e no coração, bem grandão, do seu tamanhão, estampado em seu honesto sorrisão.
Pela chance única de observar a irreverente atuação do Dadinho, que é exatamente o alucinado autor de tamanhas proezas escritas, quanto dar uma bicicleta frenética que só conseguiu atingir o rosto do Caio, que é tão gente boa quanto o Chefe, o Tiago Alexi, o cansado primo do Fábio (jogou duzentas vezes no fim de semana), o Bernardo, que bem mereceu ter seu gol validado, diante da “cera” que fazia o outro time na troca de goleiros.
Por eu ter a idéia de fazer minha espetacular salada de batata, que um herege Alemão Milano ousa acusar de ser adquirida num mercadinho pequeno burguês chamado Zaffari... Só porque seu time parecia infalível com Ticiano, Thiago Marimon, Rafael Severo e Rodrigol. Entendam, não pude deixar de oferecer meu apoio aos oponentes e até que surtiu efeito, eles reagiram. Não tenham ciúmes meninos, meu coração mede o tamanho do tênis do Darlan, vocês todos cabem nele.
Pelo churrasco maravilhoso, confeccionado pela dupla de assadores tão promissora quanto Rafael Sóbis e Fernandão: Eber Prado e Fábio Ourique.
Por já me desculpar se esqueci de alguém, todos sabem o quanto odeio segunda-feira, especialmente depois de perder um GRENAL, que só fui me lamentar de fato hoje, pois ontem pude apenas apreciar o momento intransferível de satisfação pelo encontro dos freqüentadores, os mesmos que daqui fizeram uma espécie de lar, dos colorados. E que tenho certeza, da mesma forma que eu, não conseguiriam encontrar algo a dizer mais significativo pelo que tu, meio gringo, meio brasuca, inteiro vermelho, nos presenteaste quando criou este lugar e fez dele algo de todos nós:
Muito obrigada Louis!