segunda-feira, setembro 10, 2007

5 o sol brilha para todos... colorados.

5
Escrito por Diana Oliveira

Muito bom curtir um feriado. Maravilha vencer, melhor ainda golear, máxima da alegria o capitão retornar. Quantas boas notícias pra um final de semana ensolarado e prolongado. Eu, que tenho como compromisso certo e absoluto juntar-me aos milhares de colorados no Gigante, todo santo dia de jogo, ausentei-me, mas nem tanto, neste sábado.

Fui passar uma tarde em Itapuã, não a da Bahia, a gaúcha mesmo. Trata-se de um pequeno paraíso banhado pelo Guaíba, bem pertinho do agitado convívio urbano, é tão fácil desfrutar da tranqüilidade ecológica bem ao lado da capital, que tive a sensação de fechar os olhos, dormir e acordar embaixo de uma sombra, diante da água límpida e fresca. O engraçado é dar-se conta de que em frente ao Beira Rio, o mesmo Guaíba é tão intoxicado que mal respira.

Algumas informações retiradas do site da Secretaria do Meio Ambiente do Estado:
O Parque Estadual de Itapuã, localizado em Viamão, a 57 quilômetros de Porto Alegre, é uma unidade de conservação de proteção integral e guarda a última amostra dos ambientes originais da Região Metropolitana da capital gaúcha. Além de receber o público, a unidade de conservação tem como objetivos a conservação da biodiversidade, a pesquisa científica e a educação ambiental.
São 5.566 hectares, abrigando uma diversidade de paisagens e ecossistemas compostos de morros, praias, dunas, lagoas e banhados, com número significativo de espécies raras e ameaçadas de extinção. O Parque abriga cerca de 40 espécies de répteis, 30 de anfíbios, 200 de aves e um bom número de mamíferos, entre estes a jaguatirica, o gato-maracajá, a lontra e o bugio-ruivo. Esse último consta da Lista das Espécies da Fauna Ameaçada de Extinção do Rio Grande do Sul e é o símbolo do Parque. A área também é abrigo para aves migratórias.
Atualmente, o público pode desfrutar de duas praias de água doce: Praia das Pombas e Praia da Pedreira, ao longo do Lago Guaíba. O Parque dispõe de infra-estrutura com churrasqueiras à sombra de figueiras centenárias, banheiros, vestiários e estacionamento. Por se tratar de uma área protegida, a visitação é limitada em 350 pessoas ao dia em cada praia.

Não fiz trilha, a intenção era apreciar um bom churrasco, que foi assando devagarito, enquanto confeccionaram-se algumas caipirinhas. O banho é ótimo, água doce, rasa e calma. Não é a primeira vez que visito Itapuã e certamente não será a última. A praia de destino foi a Pedreira, que eu prefiro à das Pombas, acho mais bonita. Além destas duas, está aberta a visitação a Praia de Fora, que não conheço e parece ser a mais bela das três, mas só abre pela manhã e chegamos no Parque por volta de 13:30.

Acho que a melhor sensação é de escapulir um pouco da cidade, a cabeça refresca dos compromissos, das ansiedades, barulho, ou qualquer outra angústia. Celular nem pega, o meu pelo menos. Não soube que horas eram, até o momento em que desperta meu relógio emocional. O mesmo vermelho incandescente, caindo sobre a mesma, embora só ali cristalina, água. No exato momento em que eu contemplava o horizonte magnífico exclusivo dos colorados que por estas terras habitam, tinha a mais absoluta certeza de que no Gigante, o pôr do sol era igualmente laureado, pelos três gols de que me certifiquei posteriormente e pelo regresso do casal "que não é globo e você, por isso mesmo tem tudo a vê", Glória e Fernandão.

Itapuã, sábado, dia 08/09/2007, quase 18:00, finalzinho de jogo no Beira Rio.

Praia da Varzinha, fora do Parque de Itapuã, mais próxima de Porto Alegre, fim do dia de domingo, 09/09/2007.

Dá-lhe Colorado! Abre-se a semana de dois clássicos: greNAL e BV.


E... preparem-se, não tolero insubordinações! Cartões e apito preparados.