A essas alturas a Sul-Americana tem a cara do Inter e vice versa. A competição teve início em meio de temporada, o colorado parece que começa por aí também. A princípio não tinha graça, igual a nossos empates pouco motivadores, que só não foram de jogar a toalha porque dois deles, ao menos, enalteceram a rivalidade doméstica.
Então a fase foi esquentando e o vermelho, se empolgando. Os galanteios ainda não eram convincentes, apesar de alguns lampejos. E a copa seguiu de escanteio pelos demais pretendentes brasileiros. Contudo, pra malandro e não mané, raspas e restos interessam.
Do caseiro à latinidade, Alex calou algumas Bocas, D’Alessandro chamou no tango e não é que Nilmar resolveu liquidar a tequila? Pô Golden Boy, não faz isso com a gente, lei seca (isso sim) é um porre. Pra amenizar a chatice, o garotinho embebedou quarenta mil pessoas num belo gol de cobertura em passe preciso de Taison, que fez grande partida. Magrão e Guiñazu correm os absolutos noventa minutos. Álvaro tem uma segurança que lhe afirma jogo a jogo.
Tá certo que Chivas não foi um concorrente assustador, mas Colorado e Sula já mostraram que podem render mais do que se imagina. Que casal! Ele brinca no verão, ela só chega por outono. Ele sofre no inverno e ambos se encontram com força total na primavera. Agora é quente. É final. Lá estaremos pelo bem do romance, cá pra nós, eles rimam.
É final e lá estaremos, mais uma vez, para garantir que seja feliz.