Já há um bom tempo, tomei consciência de que o amor à camiseta é coisa do passado. Sei que aqui na aldeia, muitos de nós ainda acreditamos na paixão clubística deste ou daquele jogador. Quem de nós não quer saber, afinal, para quem o boleiro torcia na infância? Só que isso é coisa do passado. O futebol, a cada dia que passa, se torna mais profissional. Mas, afinal, o que é profissionalismo no futebol?
Se eu já não me importo mais com o admirável amor à camiseta, isso não quer dizer que os jogadores de hoje devam atuar como meras prostitutas, que entregam seu esforço físico e fazem um pouco de teatro em troca de uns bons pilas. Eu não quero jogadores comprometidos tão somente com a grana de cada jogo ou com as benesses da estrutura do clube e do status de jogador do Inter. Quero mais, muito mais! Quero profissionalismo!
Os altos salários não podem ser apenas a contraprestação para ter jogadores fisicamente no clube. Sei que não posso ter seus corações, e já nem quero, mas quero suas mentes. Sim, profissionais vestem a camisa da empresa e dedicam sua concentração a ela.
Quero respeito a uma instituição que se dispõe a pagar valores obscenos a jogadores lascivos. Quero consideração com milhões de torcedores ingênuos, que dedicam seu tempo, sua atenção, seu dinheiro e, muito mais, seu amor e sua esperança em jogadores que têm o privilégio de vestir uma camisa que emociona desde as crianças até os velhinhos colorados!
Este clube representa um segmento da sociedade com uma história coletiva ímpar. Se hoje um menino pobre e analfabeto, tem a oportunidade de sair da miséria e do anonimato para a riqueza e a fama, o Sport Club Internacional foi um dos pioneiros em abrir esses caminhos.
O que peço são profissionais, funcionários que respeitem os seus patrões: a torcida. Os dirigentes (devem ter isso sempre em mente), são também subordinados de uma coletividade que de dois em dois anos lhes confere o encargo (mais que o cargo) de conduzir os interesses da nação colorada. Os jogadores são as engrenagens mais importantes de toda estrutura, devem ter as melhores condições para desempenharem seus papéis, mas acima de tudo, devem mostrar comprometimento com a instituição. Esse é o amor à camiseta dos tempos atuais.
Sei que não é fácil encontrar isso no “mercado de trabalho”. A cultura atual da boleirada é somente ganhar dinheiro e tentar uma boa transferência para a Europa. E mesmo quando lá chegam, muitos também não demonstram o envolvimento necessário. Egoístas e imediatistas, logo mostram suas verdadeiras personalidades e caem na farra. Planejamento e projetos a longo prazo não é com eles. Com um certo tipo de profissional, só existe negócio à vista.
Formar um grupo de jogadores diferenciados, comprometidos, envolvidos com um projeto de gestão de um clube não é tarefa fácil. Talvez seja quase uma missão impossível. Mas é necessário tentar.
Vencer ou perder é do jogo. Acertar ou errar na condução do clube, na montagem de um time ou, até mesmo na hora de cobrar um pênalti, é humano e, como tal, aceitável. O que não se pode permitir é o desleixo, a desídia, a falta de comprometimento.
Não peço falsas juras de amor nem beijos no distintivo. Quero seriedade, dedicação, empenho e concentração. O amor à camisa vem da torcida. É ele que move o clube e tira dos nossos bolsos o dinheiro que sustenta a instituição. É dinheiro que vai para os profissionais de quem exijo isto, tão somente: profissionalismo!
Se eu já não me importo mais com o admirável amor à camiseta, isso não quer dizer que os jogadores de hoje devam atuar como meras prostitutas, que entregam seu esforço físico e fazem um pouco de teatro em troca de uns bons pilas. Eu não quero jogadores comprometidos tão somente com a grana de cada jogo ou com as benesses da estrutura do clube e do status de jogador do Inter. Quero mais, muito mais! Quero profissionalismo!
Os altos salários não podem ser apenas a contraprestação para ter jogadores fisicamente no clube. Sei que não posso ter seus corações, e já nem quero, mas quero suas mentes. Sim, profissionais vestem a camisa da empresa e dedicam sua concentração a ela.
Quero respeito a uma instituição que se dispõe a pagar valores obscenos a jogadores lascivos. Quero consideração com milhões de torcedores ingênuos, que dedicam seu tempo, sua atenção, seu dinheiro e, muito mais, seu amor e sua esperança em jogadores que têm o privilégio de vestir uma camisa que emociona desde as crianças até os velhinhos colorados!
Este clube representa um segmento da sociedade com uma história coletiva ímpar. Se hoje um menino pobre e analfabeto, tem a oportunidade de sair da miséria e do anonimato para a riqueza e a fama, o Sport Club Internacional foi um dos pioneiros em abrir esses caminhos.
O que peço são profissionais, funcionários que respeitem os seus patrões: a torcida. Os dirigentes (devem ter isso sempre em mente), são também subordinados de uma coletividade que de dois em dois anos lhes confere o encargo (mais que o cargo) de conduzir os interesses da nação colorada. Os jogadores são as engrenagens mais importantes de toda estrutura, devem ter as melhores condições para desempenharem seus papéis, mas acima de tudo, devem mostrar comprometimento com a instituição. Esse é o amor à camiseta dos tempos atuais.
Sei que não é fácil encontrar isso no “mercado de trabalho”. A cultura atual da boleirada é somente ganhar dinheiro e tentar uma boa transferência para a Europa. E mesmo quando lá chegam, muitos também não demonstram o envolvimento necessário. Egoístas e imediatistas, logo mostram suas verdadeiras personalidades e caem na farra. Planejamento e projetos a longo prazo não é com eles. Com um certo tipo de profissional, só existe negócio à vista.
Formar um grupo de jogadores diferenciados, comprometidos, envolvidos com um projeto de gestão de um clube não é tarefa fácil. Talvez seja quase uma missão impossível. Mas é necessário tentar.
Vencer ou perder é do jogo. Acertar ou errar na condução do clube, na montagem de um time ou, até mesmo na hora de cobrar um pênalti, é humano e, como tal, aceitável. O que não se pode permitir é o desleixo, a desídia, a falta de comprometimento.
Não peço falsas juras de amor nem beijos no distintivo. Quero seriedade, dedicação, empenho e concentração. O amor à camisa vem da torcida. É ele que move o clube e tira dos nossos bolsos o dinheiro que sustenta a instituição. É dinheiro que vai para os profissionais de quem exijo isto, tão somente: profissionalismo!