Minha sugestão:

Não adianta nem tentar
Me esquecer
Durante muito tempo
Em sua vida
Eu vou viver...
Detalhes tão pequenos
De nós dois
São coisas muito grandes
Prá esquecer
E a toda hora vão
Estar presentes
Você vai ver...
Se um outro cabeludo
Aparecer na sua rua
E isto lhe trouxer
Saudades minhas
A culpa é sua...
O ronco barulhento
Do seu carro
A velha calça desbotada
Ou coisa assim
Imediatamente você vai
Lembrar de mim...
Eu sei que um outro
Deve estar falando
Ao seu ouvido
Palavras de amor
Como eu falei
Mas eu duvido!
Duvido que ele tenha
Tanto amor
E até os erros
Do meu português ruim
E nessa hora você vai
Lembrar de mim...
A noite envolvida
No silêncio do seu quarto
Antes de dormir você procura
O meu retrato
Mas da moldura não sou eu
Quem lhe sorri
Mas você vê o meu sorriso
Mesmo assim
E tudo isso vai fazer você
Lembrar de mim...
Se alguém tocar
Seu corpo como eu
Não diga nada
Não vá dizer
Meu nome sem querer
À pessoa errada...
Pensando ter amor
Nesse momento
Desesperada você
Tenta até o fim
E até nesse momento você vai
Lembrar de mim...
Eu sei que esses detalhes
Vão sumir na longa estrada
Do tempo que transforma
Todo amor em quase nada
Mas "quase"
Também é mais um detalhe
Um grande amor
Não vai morrer assim
Por isso
De vez em quando você vai
Vai lembrar de mim...
Não adianta nem tentar
Me esquecer
Durante muito
Muito tempo em sua vida
Eu vou viver
Não, não adianta nem tentar
Me esquecer...
Há menos de um mês, escrevi neste espaço: "Se há Movimentos Políticos no âmbito do clube que estudam e desenvolvem projetos para uma gestão ainda mais qualificada, podem e devem se organizar a fim de apresentar aos sócios, no momento adequado, suas respectivas alternativas eleitorais. Todavia, se as vaidades individuais ou coletivas estiverem acima dos interesses da instituição, estaremos sempre sujeitos a abalos sísmicos que provocarão rachas não somente numa eventual conjuntura eleitoral, mas também nos alicerces do vestiário colorado. E isso é inadmissível! Ainda mais em ano de Libertadores!" (Racha na Situação)
Hoje, para minha satisfação, leio um texto do Conselheiro Colorado João Patrício Hermann, que foi publicado no blog do Hiltor Mombach, do Correio do Povo, bem como no blog Arena Vermelha, externando a mesma preocupação que manifestei no meu post acima citado. Trasncrevo, abaixo, as palavras do Conselheiro João Patrício, "Debater o clube, não pessoas":
"Nos últimos anos, houve avanços em diversas áreas, mas o Clube ainda tem muito para melhorar. A eterna "pessoalização" do debate – que se concentra em nomes e menospreza as ideias, as propostas e os conceitos – nos leva a uma situação peculiar. Em vez de se mobilizar pela conquista de mais um título continental, o Clube hoje se depara com um elevado número de candidaturas à presidência, inclusive dos vice-presidentes eleitos. Todas com objetivo de conquistar ou manter poder; nenhuma delas amparada em projetos de uma nova forma de administrar o Clube e eliminar vícios crônicos típicos dos clubes de futebol brasileiro.
A profissionalização bate às portas do Beira Rio. O novo salto para o Clube está na adoção das melhores práticas de governança corporativa.Debates internos estão sendo feitos sobre essa oportunidade, mas as resistências ainda são significativas em diversas áreas, especialmente naquelas que foram contempladas com colaboradores ligados aos movimentos políticos que integram a gestão – mas despreparados para servir o Clube caso essa gestão seja alterada.
Os dirigentes eleitos democraticamente terão sempre a responsabilidade de tomar as decisões estratégicas do Clube. São eles que garantem a manutenção da história e da paixão nos rumos do Internacional. Mas está na hora de acrescentar a este modelo a profissionalização das funções gerenciais. Buscando, se necessário, profissionais de mercado para desempenhá-las com o máximo de eficiência e foco nos resultados.
Questões relevantes, como a modernização do complexo Beira Rio, têm de ser debatidas à luz das modernas práticas de gestão, com base nos mais rentáveis estádios do mundo. É um debate que precisa envolver todos os colorados e ser norteado por aquilo que é melhor para o futuro sustentável do Internacional. Queremos sediar jogos da Copa de 2014 ou não? Como podemos aproveitar melhor as áreas do Complexo Beira Rio em benefício do Clube? Não podemos deixar de considerar esses questionamentos no planejamento do futuro do Internacional. Do contrário, ficaremos para trás, mais preocupados em exaltar o passado do que em construir o futuro, que é o dever dos conselheiros do Internacional e também dos sócios colorados que serão convocados para a Assembléia Geral no final desse ano.
Portanto convido todos a refletir sobre a nova prática política que deverá prevalecer no Clube, deixando de lado o debate de nomes e priorizando a discussão de ideias. De projetos. O que estamos vivendo, hoje, dentro da própria diretoria do Internacional, é uma briga de grupos pelo poder. Briga inoportuna, quando disputamos a mais tradicional competição de futebol das Américas e que certamente terá reflexos negativos no resultado de campo – e no da própria gestão.
Nosso Conselho Deliberativo, junto com os líderes do Clube, tem a responsabilidade e o dever de promover estas mudanças no debate político, mesmo que sob resistências e divergências pontuais. Temos de ser um Clube que vence e sabe porquê venceu, em constante evolução e jamais acomodado com nada que não seja títulos e glórias. A grandeza do Internacional não nos permite.
Que venha o bi-centenário com outras centenas de taças no armário."
João Patrício Centeno Hermann
Conselheiro do Sport Club Interacional
É, isso mesmo! Do Boca e do River. Dos nossos, nenhuma. A grife CBF substituiu o papel que um dia foi do Santos, do Botafogo. Nossos clubes não excursionam mais, não se exibem na Europa, só a Seleçao. Razão pela qual a CBF estimula que se vendam nossos ídolos, porque facilita o trabalho do técnico da Seleção, além de acostumá-los com o tipo de jogo que se encontra nas Copas do Mundo. Não satisfeita, a CBF parte para cima dos patrocinadores. Tudo bem a Nike, a Volkswagem, a Vivo, a Ambev, chega?
Não. Quero mais, quero mais, quero mais. E aí está mais uma, a Seara, que gastará provavelmente menos no Santos porque fechou com a CBF. E isso que nem os salários dos convocados para a Seleção são pagos pela CBF.
A CBF quer que os clubes se danem, assim como as federações estaduais (e, aí, tem razão).