PREOCUPANTE! Leia:
Coluna de Hiltor Mombach no CP de terça-feira, 1 de Maio de 2007.
BALANCETE
A Charnesky, Auditores & Consultores já entregou para o Conselho Fiscal do Inter o balancete referente ao ano de 2006. Existem esclarecimentos pendentes. A votação deverá ocorrer em 14 de maio, com quase dois meses de atraso.
O Inter, que faturou R$ 28 milhões com a venda de jogadores em 2006 e ganhou muito em premiações, terminou o ano devendo R$ 143 milhões, R$ 56 milhões a curto prazo (não está incluída a negociação com o Refis) e R$ 85 milhões a longo prazo. Em 2005, a dívida de curto prazo era de R$ 38,6 milhões e a de longo prazo, de R$ 79,2 milhões.
A folha de pagamento bateu nos R$ 3 milhões mensais no ano passado e, hoje, Piffero tenta enxugá-la para manter o Inter viável. Confiando no Timemania, o Inter vem deixando desde 2003 de cumprir algumas das suas obrigações com o Refis. Corre o risco de ser excluído do programa.
EMPRESA I
O projeto Centro de Eventos e Galpão Crioulo do Beira-Rio deveria ter sido todo ele bancado por uma empresa terceirizada em troca de oito anos de exploração.
EMPRESA II
Em maio de 2005, o CP noticiava: 'O projeto está sendo tocado quase que exclusivamente com recursos provenientes de doações'. Ali, a empresa teria pedido socorro para terminar a obra, ampliada de 370 para 2,7 mil metros.
EMPRESA III
Por último, houve a desistência da empresa. As versões: após duas alterações do contrato, o Conselho Fiscal ainda não saberia, por exemplo, se o clube tem dinheiro a devolver ou é credor da empresa. A versão oficial: o Inter já negociou com a empresa, pagando o valor investido em troca de datas de locação, e o Conselho tem conhecimento.
DINHEIRO
O clube teria R$ 29 milhões a receber, aqui incluída a verba da TV. No ativo circulante não estão computados os direitos federativos dos jogadores, como antigamente.