ESCRITO POR RAFAEL SEVERO
Eu não sei quanto aos demais colorados, mas sempre penso no clube de futebol como um banco, onde a moeda corrente está no número de simpatizantes, sua torcida. Desse modo, podemos compreender melhor o fenômeno São Paulo (ou San Pablo, ou Pablito, como queiram...), que de duas décadas para cá tornou-se o clube mais vitorioso do Brasil. Conseqüência: passou a ser a terceira maior torcida do Brasil, e tudo indica que, a continuar nesse crescimento, em breve ultrapassará Flamengo e Curintia nas primeiras posições. Outra vantagem que o São Paulo passou a desfrutar com esse crescimento vertiginoso reflete-se nas cotas de TV, onde o clube abocanha, junto a Fla e Curintia, a maior fatia do bolo, pois a dita cota é avaliada conforme o apelo popular dos clubes. A fórmula do São Paulo é repetitiva, ou seja, entra ano, sai ano, lá está o clube paulista vencendo títulos ou pelo menos disputando-os até o final, sempre nas cabeças.
Bom, onde quero chegar? Quero chegar aqui bem perto, aqui na nossa aldeia, onde não podemos escapar da alça do nosso maior rival e vice-versa. Estou falando do Recreativo Portoalegrense. Pois bem, todo mundo sabe que o clude da Azenha popularizou-se demais dos anos oitenta para cá. E o motivo foi uma fórmula semelhante à do São Paulo, só que em menor escala, claro. O clube dos pijamas conquistou títulos importantes e em seqüência, enquanto o Colorado definhava na própria incompetência.
O resultado está aí, e embora seja difícil, temos de admitir que hoje as gazelas são em maior número no estado. Isso se torna evidente nos festejos de títulos, nas escolas, nas esquinas e nas demais manifestações ruidosas sempre que há jogos no Chiqueiro da Azenha. Até digo que o maior impulso ao crescimento do Recreativo se deve, e em muito, ao próprio Internacional, que administrado de forma catastrófica, amadora e pequena, levou mais de duas décadas para acordar e tentar recuparar o que é seu, ou seja, o título de clube mais popular do Sul do país.
É claro que os títulos do ano passado não fizeram o Inter recuperar sua soberania popular no estado, até porque isso leva anos até sedimentar, como aconteceu com o próprio Recreativo, mas que deu um impluso tremendo para o surgimento de novas gerações de colorados isso eu não tenho dúvida.
Por tudo isso é que vou revelar a vocês, meus irmãos de coloradismo, o quanto eu estou enfurecido com tudo o que está acontecendo esse ano com o Colorado. Ou melhor, irado, indgnado, inconformado, desiludido e estupefato com a inabilidade destes senhores designados para dirigir o clube. Esse seria o ano pra confirmar a nossa supremacia, o ano pra reforçar a força da marca colorada nas mentes de novos torcedores e de crianças que ainda não decidiram para qual clube torcer, ano de estabilizar o Internacional de forma definitiva como potência clubística da América do Sul e quicá do Mundo.
Mas ao invés de seguir a fórmula simples do São Paulo o que o Colorado fez? Seus comandantes não reforçaram o time campeão, não mandaram embora quem tinham que mandar, alardearam discursos enfadonhos e foram ridiculamente eliminados das duas competições (LA e Gauchinho). O pior é que a destruição não pára por aí: tiveram quase um mês pra contrtar reforços qualificados e o que nos apresentam? Douglão e Adriano Adap!!! Nada contra estes jogadores, mas o momento colorado exigia qualidade comprovada e o clube trás reforços pro time B!!! Francamente... Isso que o vice de futebol desabafou recentemente, dizendo que agora a coisa ia ser a seu modo e blá, blá, blá... Sei lá, mas esse momento do clube me lembra muito as décadas perdidas de 80 e 90...
E o mais triste é saber que tínhamos tudo pra recuperar ainda mais o tempo - e a torcida - perdido nessas décadas sombrias, mas parece que as cabeças do Beira-rio não possuem capacidade para sustentar o clube no topo. Enquanto isso, temos que agüentar, há um mês, duas festas azuis por semana e, desse modo, arrebanhar mais alguns milhares de torcedores que com certeza seriam nossos. E pensar que o clube da Azenha recém saiu do inferno... E nós recém chegamos do céu... E eu fico aqui a pensar quantos milhares de torcedores se ganha com títulos e quantos se perdem com os fracassos. E invejo os milhares de quilômetros que afastam o Louis de todo esse inferno azul que se instalou aqui por essas plagas...
Eu não sei quanto aos demais colorados, mas sempre penso no clube de futebol como um banco, onde a moeda corrente está no número de simpatizantes, sua torcida. Desse modo, podemos compreender melhor o fenômeno São Paulo (ou San Pablo, ou Pablito, como queiram...), que de duas décadas para cá tornou-se o clube mais vitorioso do Brasil. Conseqüência: passou a ser a terceira maior torcida do Brasil, e tudo indica que, a continuar nesse crescimento, em breve ultrapassará Flamengo e Curintia nas primeiras posições. Outra vantagem que o São Paulo passou a desfrutar com esse crescimento vertiginoso reflete-se nas cotas de TV, onde o clube abocanha, junto a Fla e Curintia, a maior fatia do bolo, pois a dita cota é avaliada conforme o apelo popular dos clubes. A fórmula do São Paulo é repetitiva, ou seja, entra ano, sai ano, lá está o clube paulista vencendo títulos ou pelo menos disputando-os até o final, sempre nas cabeças.
Bom, onde quero chegar? Quero chegar aqui bem perto, aqui na nossa aldeia, onde não podemos escapar da alça do nosso maior rival e vice-versa. Estou falando do Recreativo Portoalegrense. Pois bem, todo mundo sabe que o clude da Azenha popularizou-se demais dos anos oitenta para cá. E o motivo foi uma fórmula semelhante à do São Paulo, só que em menor escala, claro. O clube dos pijamas conquistou títulos importantes e em seqüência, enquanto o Colorado definhava na própria incompetência.
O resultado está aí, e embora seja difícil, temos de admitir que hoje as gazelas são em maior número no estado. Isso se torna evidente nos festejos de títulos, nas escolas, nas esquinas e nas demais manifestações ruidosas sempre que há jogos no Chiqueiro da Azenha. Até digo que o maior impulso ao crescimento do Recreativo se deve, e em muito, ao próprio Internacional, que administrado de forma catastrófica, amadora e pequena, levou mais de duas décadas para acordar e tentar recuparar o que é seu, ou seja, o título de clube mais popular do Sul do país.
É claro que os títulos do ano passado não fizeram o Inter recuperar sua soberania popular no estado, até porque isso leva anos até sedimentar, como aconteceu com o próprio Recreativo, mas que deu um impluso tremendo para o surgimento de novas gerações de colorados isso eu não tenho dúvida.
Por tudo isso é que vou revelar a vocês, meus irmãos de coloradismo, o quanto eu estou enfurecido com tudo o que está acontecendo esse ano com o Colorado. Ou melhor, irado, indgnado, inconformado, desiludido e estupefato com a inabilidade destes senhores designados para dirigir o clube. Esse seria o ano pra confirmar a nossa supremacia, o ano pra reforçar a força da marca colorada nas mentes de novos torcedores e de crianças que ainda não decidiram para qual clube torcer, ano de estabilizar o Internacional de forma definitiva como potência clubística da América do Sul e quicá do Mundo.
Mas ao invés de seguir a fórmula simples do São Paulo o que o Colorado fez? Seus comandantes não reforçaram o time campeão, não mandaram embora quem tinham que mandar, alardearam discursos enfadonhos e foram ridiculamente eliminados das duas competições (LA e Gauchinho). O pior é que a destruição não pára por aí: tiveram quase um mês pra contrtar reforços qualificados e o que nos apresentam? Douglão e Adriano Adap!!! Nada contra estes jogadores, mas o momento colorado exigia qualidade comprovada e o clube trás reforços pro time B!!! Francamente... Isso que o vice de futebol desabafou recentemente, dizendo que agora a coisa ia ser a seu modo e blá, blá, blá... Sei lá, mas esse momento do clube me lembra muito as décadas perdidas de 80 e 90...
E o mais triste é saber que tínhamos tudo pra recuperar ainda mais o tempo - e a torcida - perdido nessas décadas sombrias, mas parece que as cabeças do Beira-rio não possuem capacidade para sustentar o clube no topo. Enquanto isso, temos que agüentar, há um mês, duas festas azuis por semana e, desse modo, arrebanhar mais alguns milhares de torcedores que com certeza seriam nossos. E pensar que o clube da Azenha recém saiu do inferno... E nós recém chegamos do céu... E eu fico aqui a pensar quantos milhares de torcedores se ganha com títulos e quantos se perdem com os fracassos. E invejo os milhares de quilômetros que afastam o Louis de todo esse inferno azul que se instalou aqui por essas plagas...