quinta-feira, maio 10, 2007

27 MATA MATA SEMI-FINAL # 2

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A procura do novo Bloguista do Blog Vermelho continua.

Parabens ao Bloguista #6, o primeiro finalista. Foi uma boa disputa com o Bloguista #8. Os dois fizeram belos textos e os 2 estão de parabens. Realmente os dois textos estavam otimos!! #6 já prepara seu texto para a Final pois quero botar a final no ar Já na Sexta. E Bloguistas 4 e 13 tambem já devem preparar um texto para a final, caso você chega la, para que possamos já ter o novo Bloguista nesse fim de semana. Valeu a todos!

Agora vamos a segundo Semi-Final! Bloguista 4 x Bloguista 13

BLOGUISTA 4

INCÓGNITAS

Aonde está o dinheiro do Colorado? Cadê as verbas dos títulos? Aonde vai parar as mensalidades dos sócios?

Tem coisas que só acontecem no Beira-Rio, é incrível o que está acontece lá, ninguém sabe aonde toda renda de 2006 foi parar, você sabe?

A direção continua batendo na mesma tecla, dizendo que: “não temos dinheiro para contratações”, vejamos, eu, desde que comecei a acompanhar futebol seriamente, ali pelos 12 anos, me recordo de que os times quando campeões de campeonatos que lhes davam privilégios financeiros e de grande reconhecido, em vez de se diminuírem, rebaixarem, estes times cresciam, formavam times mais fortes, assim se afirmando. Infelizmente, o que aconteceu no Inter não foi isso, formamos um dos melhores times dos 10 anos, pois considero o time de 97 um bom time, fomos campeões contra os “imbatíveis” paulistas, calando toda imprensa do centro do país, mas após isso fomos perdendo peças, e peças vitais de nosso tipo, pois vejamos:

- Bolívar: não foi grande sua falta pois tínhamos o Índio, que para mim é melhor que o Bolívar, mas e se o Índio se machucar, quem entra?
- Fabiano Eller (após mundial): Rafael Santos? Wilson? Ediglê? Não chegam a metade do nível que o Eller jogou em 2006.
- Jorge Wagner: verdadeiro mercenário, mas hoje no futebol atual uma bola parada pode
resolver um jogo, vide Nacional x Inter nas oitavas da Libertadores no ano passado, e vendo que o substituto do J.W. foi o Hidalgo, vemos que não foi uma decisão acertada da direção.
- Tinga: Raça e amor ao Inter. Ele mesmo disse isso, me emociono em ver a raça com que esse guri corria, amava o Inter, difícil vermos no futebol de hoje em dia. Seu substituto mais próximo seria Vargas, mas esse foi mal aproveitado no segundo semestre do ano passado e sua permanência é muito difícil.
- Rafael Sóbis: Saiu no seu auge, mas teria muito mais para evoluir aqui, lá na Espanha, anda meio esquecido, chegou a atuar improvisado como lateral direito, um verdadeiro desperdício. Para seu lugar Iarley, um bom reserva, titular no início de 2006, que só foi titular quando Sóbis estava lesionado.

Pois bem, fomos muito bem no Brasileirão, vendo que atuamos boa parte com o time misto ou o reserva. No Mundial, a preparação perfeita, a atuação tática, enfim tudo. Porém ali ocorreu o grande erro da direção, de pensar que por que vencemos o Barcelona, ganhar o Bi da Libertadores era uma “mamata”. Grande erro, o Inter jogou a vida na final em Tóquio, um time não joga com tanta gana de ganhar uma temporada inteira, precisa de peças de reposição, precisa de uns 15 jogadores com condições de serem titulares imediatos. Pois vejamos o exemplo do SP, como já ouvi o Pedro Ernesto Dernardin falando, o titular pela lateral esquerda é o Jadílson, lesionando-se o Jadílson, entra o Júnior, impedido o Júnior de jogar, entra o Jorge Wagner. Basta ver o substituto escolhido para o Eller... É isso que falta no Inter. Quantidade temos, falta qualidade.

A poucos dias da estréia do Brasileiro, vivemos uma incógnita, nenhuma grande contratação foi feita, não sabemos o que o time apresentará, talvez teremos boas surpresas, como o Pinga, mas a resposta nos será dada somente domingo, até lá vivemos essa expectativa, que nem o colorado mais negativo esperaria vivenciar em 2007.

BLOGUISTA #13

O espírito não tem preço

Enganam-se os que pensam que é por gosto! Por gosto até que é, mas não éverdadeiramente proposital. A intenção não é falar de novo em força, em raça, em superação, no “espírito”. Ah, o “espírito”! Até porque, às vezes, fica parecendo um discurso meramente inflamador, afastado dos problemasconcretos, um grito inexorável em busca do que já se foi.

Sí, pero no se puede falar em Vargas sem falar de força, entrega, luta! Do“espírito”, enfim. Pois é. Fabián Vargas. Aquele que veio para o lugar do herói Paulo César Tinga, um dos maiores jogadores da história do Internacional, o “espírito” em carne e osso, e o mesmo que joga a morrer acada partida, honrando a camisa vermelha como se fora Colorado desde sempre. Esse que pode deixar o Inter, caso não se pague o que o Boca quer. Que aflição!

Que se justifica, diga-se. Vargas é de outra estirpe. D’outro naipe, diriam uns. Vargas veio do Boca. Assim como o herói Iarley, Vargas aprendeu a chutar a bola em outro rincão, mas aprendeu a jogar futebol na Bombonera. E aprendeu a ganhar. E ganhou uma vez, e ganhou outras tantas. Pegou gosto.

Vargas é mais do que isso. Conta a história que Caco Bianchi, então treinador do Boca na semifinal da Libertadores 2003, contra o América deCali de Vargas, assustou-se com a bravura do único jogador colombiano indignado com a eliminação de sua equipe diante de uma Bombonera colmada dehinchas insandecidos. Mandou contratá-lo.

Vargas tem o “espírito”. Nasceu com ele, e o desenvolveu na escola mais vencedora da América do Sul. Quanto querem por isso? Um milhão de dólares? Um milhão e meio? Que seja dois! Que seja quanto for!

Façam um cheque, peçam pro amigo, vendam um terreno, dêem um pedaço do Pato(oooh!)... Mas não me inventem de perder o Vargas!

O espírito não tem preço! É bom que se lembre disso