Pois segunda fui no aniversário de minha querida amiga e emérita colorada Mahara e, depois de umas que outras, obviamente que a ala masculina de festa descambou para mais uma saudável discussão sobre o mundo da bola. Como a estréia do pseudo-ídolo Alexandre Pato no Milan havia sido no dia anterior, o assunto veio à tona.
Houve quem falasse com paixão e até com um pingo de nostalgia do “nosso” garoto, que, a meu ver, ficou alguns anos-luz de se tornar verdadeiro ídolo da torcida. Simplesmente porque não houve tempo suficiente.
Não discuto a qualidade do guri, que realmente tem tudo pra estourar nos próximos anos e se tornar um dos melhores atacantes do mundo, senão o melhor. E se o Nilmar deixar.
Como assim? Assim mesmo. A discussão rubra-etílica também provocou um quase consenso entre os participantes. Nilmar é melhor que Pato. Simples assim. Pato tem habilidade e potencial pra ser muito mais. No futuro. Hoje em dia nosso outro garoto-prodígio, com mais experiência e malandragem, é mais jogador. Se ambos estivessem na mesma equipe, eu não piscaria antes de mandar the Duck pro banco.
Se eu sinto saudades do Pato? Não. Se eu fico com inveja vendo ele jogar no Milan? Menos ainda. A única pena (quack!) que eu tenho é não ter tirado mais grana com a venda do guri. Porque pra mim faltou ele fazer muuuita coisa pra ser realmente um ídolo vermelho. Beijar distintivo da camisa todo mundo beija. Quero ver é dar a volta no campo com a bandeira do clube, realmente emocionado, como fez o menos craque porém infinitamente mais ídolo e colorado Sóbis.
E que depois que o lunático do Pelaipe do timinho da azenha declara que “Atacante, só se for o Sóbis. Não estou dizendo que ele será contratado. Estou dizendo que se for para trazer um atacante, será o Sobis, ou ninguém”, o guri me sai com essa pérola:
“Vocês divulgaram isso? Tem que divulgar. Se ele disse isso, então está resolvido. Não vem ninguém para o ataque”.
Dale Sóbis. Dale Nilmar. Saúde e sucesso Pato.