Rúben Paz, meia uruguaio, foi contratado por Frederico Arnaldo Ballvé, em fevereiro de 1982. O Internacional havia perdido Batista para o Grêmio, e a direção tratava de dar uma satisfação à torcida. O primeiro nome tentado foi o de Vitorino, carrasco colorado na Libertadores de 1980. Como não concretizou-se o negócio com o Nacional, Rúben Paz foi a alternativa.
Seu primeiro jogo oficial pelo Internacional foi em 10.02.1982, na vitória de 5x0 sobre o Goiás, pelo campeonato brasileiro. Seu primeiro gol seria contra seu ex-clube, no Torneio de Verão, em Montevidéu, no dia 16.02.1982.
No campeonato brasileiro e no Torneio dos Campeões não mostrou todo seu potencial, mas na excursão à Europa, em agosto de 1982, já começou a mostrar seu real valor, ajudando o clube a superar o Barcelona, em pleno Camp Nou, na estréia de Maradona. No final do ano, foi campeão gaúcho, fazendo uma exibição magnífica no Gre-Nal decisivo, vencido pelo Colorado por 2x0.
Rúben Paz seria o mais importante jogador alvi-rubro entre 1982 e 1986. Habilidoso e cerebral, foi o grande craque colorado em um período de vacas magras. Em 1983 foi eleito pelos técnicos dos clubes gaúchos o melhor jogador em atividade no Rio Grande do Sul. Conquistaria vários títulos com a camisa colorada. Mas quando estava completando um ano e meio de Beira-Rio, envolveu-se em uma polêmica com a direção que quase encurtou sua passagem por Porto Alegre. O Internacional excursionava pela América do Norte, e Rúben Paz cobrou do clube o pagamento de um valor que deveria ter recebido na transferência para o Internacional. Alguns dirigentes não gostaram, e Rúben Paz foi afastado do grupo, voltando à Porto Alegre, enquanto o time seguia para a Europa. Um dirigente chegou a dar entrevista dizendo que o uruguaio jamais usaria a camiseta colorada.
Na Europa, com um meio campo formado por Ademir, Muller e René, o Internacional estreou no Troféu Naranja apenas empatando em 1x1 com o Valencia. A partida seguinte era com o Peñarol. Sentindo a pressão da torcida, e recebendo um pedido do grupo de jogadores pela reintegração de Rúben Paz, a direção negocia com o “Charrua”, que embarca para a Europa.
Rúben Paz chegou a Valência apenas 5 horas antes da partida com o Peñarol, ficando no banco de reservas. Os uruguaios jogam melhor, e Villareal abre o marcador logo aos 11 minutos do 1º tempo. No intervalo, Dino Sani retirou o lateral-direito Bereta e colocou Rúben Paz. O jogo mudou completamente! Logo aos 3 minutos, Rúbez Paz empataria a partida. Comandado pelo uruguaio, o Internacional passou a pressionar o Peñarol, ameaçando virar o jogo a qualquer momento. Aos 27 minutos, Paulo Santos lesionou-se, e como o Internacional já havia feito as alterações possíveis, teve de ficar com 10 jogadores. Mesmo assim, nos 18 minutos restantes o Colorado esteve mais perto do gol da vitória do que o Peñarol.
No dia seguinte, o Valencia bateria o Peñarol por 1x0 (gol do argentino Kempes) e conquistaria o título do torneio triangular.
Em 1986 Rúben Paz seria negociado com o Racing Paris, iniciando uma carreira de cigano do futebol que prolongaria-se por quase vinte anos.
Pelo Internacional, Rúben Paz ganharia os seguintes títulos:
campeão estadual em 1982/83/84; campeão do Torneio Heleno Nunes em 1984; campeão da Taça Joan Gamper em 1982; campeão do Torneio Costa do Pacífico em 1983; campeão do Torneio Costa do Sol em 1983; campeão da Copa Kirin em 1984
Seu primeiro jogo oficial pelo Internacional foi em 10.02.1982, na vitória de 5x0 sobre o Goiás, pelo campeonato brasileiro. Seu primeiro gol seria contra seu ex-clube, no Torneio de Verão, em Montevidéu, no dia 16.02.1982.
No campeonato brasileiro e no Torneio dos Campeões não mostrou todo seu potencial, mas na excursão à Europa, em agosto de 1982, já começou a mostrar seu real valor, ajudando o clube a superar o Barcelona, em pleno Camp Nou, na estréia de Maradona. No final do ano, foi campeão gaúcho, fazendo uma exibição magnífica no Gre-Nal decisivo, vencido pelo Colorado por 2x0.
Rúben Paz seria o mais importante jogador alvi-rubro entre 1982 e 1986. Habilidoso e cerebral, foi o grande craque colorado em um período de vacas magras. Em 1983 foi eleito pelos técnicos dos clubes gaúchos o melhor jogador em atividade no Rio Grande do Sul. Conquistaria vários títulos com a camisa colorada. Mas quando estava completando um ano e meio de Beira-Rio, envolveu-se em uma polêmica com a direção que quase encurtou sua passagem por Porto Alegre. O Internacional excursionava pela América do Norte, e Rúben Paz cobrou do clube o pagamento de um valor que deveria ter recebido na transferência para o Internacional. Alguns dirigentes não gostaram, e Rúben Paz foi afastado do grupo, voltando à Porto Alegre, enquanto o time seguia para a Europa. Um dirigente chegou a dar entrevista dizendo que o uruguaio jamais usaria a camiseta colorada.
Na Europa, com um meio campo formado por Ademir, Muller e René, o Internacional estreou no Troféu Naranja apenas empatando em 1x1 com o Valencia. A partida seguinte era com o Peñarol. Sentindo a pressão da torcida, e recebendo um pedido do grupo de jogadores pela reintegração de Rúben Paz, a direção negocia com o “Charrua”, que embarca para a Europa.
Rúben Paz chegou a Valência apenas 5 horas antes da partida com o Peñarol, ficando no banco de reservas. Os uruguaios jogam melhor, e Villareal abre o marcador logo aos 11 minutos do 1º tempo. No intervalo, Dino Sani retirou o lateral-direito Bereta e colocou Rúben Paz. O jogo mudou completamente! Logo aos 3 minutos, Rúbez Paz empataria a partida. Comandado pelo uruguaio, o Internacional passou a pressionar o Peñarol, ameaçando virar o jogo a qualquer momento. Aos 27 minutos, Paulo Santos lesionou-se, e como o Internacional já havia feito as alterações possíveis, teve de ficar com 10 jogadores. Mesmo assim, nos 18 minutos restantes o Colorado esteve mais perto do gol da vitória do que o Peñarol.
No dia seguinte, o Valencia bateria o Peñarol por 1x0 (gol do argentino Kempes) e conquistaria o título do torneio triangular.
Em 1986 Rúben Paz seria negociado com o Racing Paris, iniciando uma carreira de cigano do futebol que prolongaria-se por quase vinte anos.
Pelo Internacional, Rúben Paz ganharia os seguintes títulos:
campeão estadual em 1982/83/84; campeão do Torneio Heleno Nunes em 1984; campeão da Taça Joan Gamper em 1982; campeão do Torneio Costa do Pacífico em 1983; campeão do Torneio Costa do Sol em 1983; campeão da Copa Kirin em 1984
8 Comentários:
Grande Post Raul...Rubem Paz era da minha epoca ai no Brasil...mas nem me lembrava dessa briga dele no Inter. Ele era um baita jogador e digo o Inter de 82 a 85 era um bom time (medalha de Prata nos olimpiadas de Los Angeles) e nao era la o que hoje pensam dos anos 80....era um bom time mas infelizmente nao conseguia engrenar no Brasileirao.
dalegrave fazia parte daquela direcao?
Infelizmente este nao assisti jogar, tinha 7 anos em 86, lembro do Brasiol perdendo a Copa e eu chorando, mas do colorado nao lembro muita coisa. Mas meu pai é fa do cara, diz que ele jogava muita bola.
Saudacoes
também não lembro dele jogando
mas pelo que falam jogava muito bem
mas olhando os títulos
não teve nenhum de expressão
infelismente
Ruben Paz! Que jogadorzaço, como faria a diferença neste time de hoje.
É daqueles que gosto, que quando o jogo estava ruim, batia no peito e chamava para si, não ficava se escondendo da bola, já pensando nas entrevistas que daria com desculpas esfarrapadas.
Canhoto e bom de bola, vou atrever-me a dizer que só não ostentamos o título de Campões Olímpicos porque ele, como uruguaio, não poderia integrar a equipe colorada que representou o Brasil nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984.
Que lembrança Raul.
Foi o primeiro craque/idolo que eu tive no Colorado. Como sou de 76, quando comecei a entender o que se passava, ele era o destaque. Depois veio o Taffarel e aí eu (e todo mundo) queria ser goleiro. =o)
Parabens, Professor.
Aquilo que eu planejava escrever o Malafa jah o fez acima.
TITA ,RUBEN PAZ,GERALDÃO E SILVINHO !!!QUE ATAQUE TIVEMOS...
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