Em 30.09.1945, há exatos 64 anos o Internacional entrava em campo, no Passo da Areia, para disputar mais um Gre-Nal, válido pela penúltima rodada do campeonato municipal.
O Colorado já era campeão há algumas rodadas. Campeão não, hexacampeão, feito inédito na cidade! Era a época do Rolo Compressor, que esmagava seus adversários sem perdão. Após perder um único ponto nos dois primeiros turnos da competição, o Internacional chegou ao Turno Neutro, que reunia os quatro melhores do campeonato, 8 pontos à frente do vice, o Grêmio. Como o último turno teria apenas três rodadas, e vitória valia dois pontos, mesmo que o Internacional perdesse todas as partidas e o Grêmio vencesse todos os compromissos, o Colorado seria campeão com dois pontos de vantagem.
Em campo, o Internacional passeou. Logo aos 15 minutos do 1º tempo, Ivo Aguiar abriu o placar: Internacional 1x0. Aos 22', Tesourinha chutou em gol, o zagueiro Hugo tentou cortar e marcou contra: 2x0. No último minuto do 1º tempo, um lance polêmico: o juiz João Valente Barros marcou um pênalti duvidoso a favor do Grêmio. Torcedores colorados invadiram o campo e tentaram bater no árbitro. Na cobrança, Sanghinetti descontou.
Na 2ª etapa, aos 7', Tesourinha ampliou o marcador: 3x1. Este foi o gol 400 da história do clássico, e por este feito o ponteiro-direito colorado recebeu uma medalha da ACEPA (Associação dos Cronistas Esportivos de Porto Alegre). Aos 15', pênalti para o Internacional, convertido por Carlitos. A partir daí, os jogadores colorados, que já estavam se poupando, passaram simplesmente a administrar a partida. Aos 41', Massinha descontou. Placar final: Internacional 4x2 Grêmio.
O Correio do Povo, na página 12 da edição de 01.10.1945, definiu assim o resultado da partida: "O Internacional conquistou um triunfo merecido e o placard poderia, sem dúvida, ter sido mais contundente, se os rapazes do 'Rolo compressor' não houvessem se poupado em demasia". O jornal referia-se ao fato de que os jogadores estavam pensando na excursão ao Nordeste, que o clube faria logo a seguir. Era a primeira vez que o Colorado iria jogar naquela região do país, e nenhum atleta queria ficar de fora por lesão.
Campanha colorada no título de 1945:
1º Turno
4x0 Renner
3x0 São José
3x2 Grêmio
8x1 Nacional
2x0 Cruzeiro
8x0 Força e Luz
2º Turno
2x0 Renner
3x2 São José
4x1 Grêmio
6x1 Nacional
1x1 Cruzeiro
12x0 Força e Luz
Turno Neutro
4x4 Cruzeiro *
4x2 Grêmio
2x1 Renner
* Partida do Gol do Plano Inclinado, de Carlitos.
5 Comentários:
Raul, excelente texto, parabéns.
A última do nosso treinador que não temos, FALA o TTKA a minha aposta agora é no MAICON, no poder de marcação deste atleta...
PAREM O MUNDO QUE EU DESCO, pois a INSTITUIÇÃO S.C.INTERNACIONAL não merece isso no seu 100 TENÁRIO.
PQP!!!
Relaxa pessoal, tá tudo bem agora, o Maycon vai resolver esse time, joga muito esse guri, Tite é um visionário !
kla
pelo jeito que a coisa anda e pelos títulos que foram conquistados que não tem valor nenhum, nós vamos ficar no 100 tenário, 100 ternada;
a maldição do 100 anos + arrogância da direção = 100 ternada
Mais uma bela HISTÓRIA com que o nosso professor nos brinda.
Aproveito para mandar meus parabéns ao Raul pela brilhante participação no "Nada Vai Nos Separar".
Mais uma bela HISTÓRIA com que o nosso professor nos brinda.
Aproveito para mandar meus parabéns ao Raul pela brilhante participação no "Nada Vai Nos Separar". [2]
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