quarta-feira, setembro 23, 2009

52 MATA-MATA: Round 2

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Hoje temos a segunda batalha no concurso para achar o novo colunista do Blog Vermelho. Um será eliminado e o outro continuará para o proximo round. Você decide. Candidatos por favor não revele seu nome até o fim do concurso e campanhas para amigos e familiares votarem é proibido. O Candidato PODE votar em si mesmo. Qualquer controversia será decidido por mim e pelos Bloguitas atuais do BV. Se der empate meu voto decide. Vamo lá então...boa leitura e deixem seus votos, opiniões e sugestões aos candidatos! Nesse topico apenas comentarios sobre os textos por favor. Off topic não será permitido e será apagado. Valeu!

Vamos lá.

Colunista #3

Mais do Mesmo (O Inter se repete)

O Inter se repete. É assim desde 2007, ano da interminável ressaca pela conquista do campeonato mundial em dezembro de 2006. E ontem nos brindou com o famoso "mais do mesmo". E nesse quesito temos vários personagens (para não dizerem que eu centralizo minhas críticas em apenas um). Tite se repete, mas pelo pior lado. Com um dos melhores grupos do futebol brasileiro, o administrador de campo colorado não consegue tirar o máximo dos jogadores. E o que é pior, está prejudicando alguns jogadores de qualidade até então indiscutível. Guiñazu reconhecidamente sempre correu o campo todo, e assim segue acontecendo, mas com uma novidade: agora corre feito barata tonta sem saber quem deve marcar.

Mais uma do técnico: Danilo Silva, que não é lá grandes coisas, mostrou qualidade no apoio contra o Corinthians no meio da semana. Mas no sábado, pasmem. Tite ordenou que o jogador não apoiasse, mas sim jogasse como terceiro zagueiro.E aí vejo até o Avaí com jogadas pelos flancos. Mas o Tite acha que não necessitamos, afinal, o esquema adotado por ele é moderno, é europeu.
E o que dizer quando nosso técnico (pelo menos alguns insistem em acreditar que ele é técnico) promove a estréia do "promissor" Wagner Libano justamente num jogo de 6 pontos? Eu já tenho a resposta: Tite tá fazendo um esforço pra ser mandado embora.

Andrézinho é outro que se repete. Num jogo brilha, e com a boa atuação dele, reaparecem aqueles que pretendem transformá-lo num jogador melhor que o argentino D'Alessandro. Mas logo depois de brilhar, passa três, quatro jogos gravitando pelo meio-campo, sem ajudar na marcação, sem criar, sem nada.

Mas o mais preocupante de tudo. A direção do clube se repete nos erros. Início do ano patrolamos adversários de terceira e quarta divisões, ganhamos um Gauchão e todos passam a acreditar que no Beira-Rio há uma nova versão do Rolo Compressor. Começa o assédio dos Europeus pelos nossos melhores jogadores e então Fernando Carvalho (sou muito grato à ele e confesso ser um fã do eterno presidente das maiores conquistas) e Vitório Piffero (por ele não nutro nenhum tipo de sentimento) reafirmam que a "fome" por títulos foi definitivamente trocada pela insaciável vontade de tornar o Inter no Campeão da Tesouraria.

E, há três anos remontamos time no meio do campeonato brasileiro. Em setembro os novos contratados estão buscando a melhor forma física, em outubro o melhor entrosamento e assim termina o ano e ouvimos o mesmo discurso: o Inter montou um grande time para a próxima temporada. No próximo ano teremos condições de lutar pela Copa do Brasil e pelo Brasilierão.

Mas em 2009, Fernando Carvalho e Vitório Piffero adicionaram mais um elemento ao roteiro previsível da novela colorada. Por se acharem acima do bem e do mal, os mandatários do clube decidiram contrariar os desejos do torcedor. Tite, que nunca foi unanimidade entre os vermelhos, já estava desgastado pelas perdas da Copa do Brasil e Recopa. Muricy estava dando sopa. E o torcedor colorado se assanhou e sonhou com a volta do técnico que montou a base do time campeão da América em 2006. Desejo atendido? Que nada. Carvalho "peitou" a torcida e manteve o seu administrador de campo (porque no vestiário parece que o técnico não mais tinha poder e voz). Resultado?

O Inter se repete e cria uma situação no mínimo inusitada: o time é melhor quando não está em campo. Afinal, 70% dos resultados dos adversário diretos na briga pela ponta ou G4, ajudam. Mas isto, só até o Inter do Tite entrar em campo para disputar a próxima rodada. E o resultado disso tudo, nós já sabemos qual é.

Colunista #4

Inter: 2008 denovo ou novo 2009?


A pergunta que não quer calar. Mas que ao mesmo tempo, ninguém quer ouvir. O Inter terá seu final feliz? É assim desde o final de 2006, quando o Inter se consagrou campeão da América e do Mundo, todos esperavam o Inter mais forte e mais forte. Afinal, o Inter era um time colossal. Venho um 2007 para amassar e colocar no lixo.

2007 foi o ano do Gallo, aquele brilhante técnico que a massa vermelha desejava havia anos. Um técnico de fibra e que geralmente mexia no time. Era um cara brilhante e decidido. Junto com o Gallo, houve o fiasco da Copa do Brasil, e que até hoje envolve muitas histórias. E também a Recopa, um título de 2 jogos que nos rendeu uma camiseta em forma de árvore de natal.

2008, um ano pra lá de safado. Começamos bem, um Gauchão com estilo. "8x1, o Inter é a grande potência. Quero ver quem vai parar eles." Isso era o quê o Brasil todo dizia. Mas ninguém nunca disse que Gauchão não é parâmetro. Chegando ao fim do ano, a direção resolveu apostar na Sulamericana. Os conspiradores, dizem que eles - os dirigentes - sabiam que não conseguiríamos a classificação para a Libertadores.

Mas sabendo ou não, a Sulamericana caiu como uma luva. Ela conseguiu enganar dezenas, centenas, milhares de colorados. "Dani-se o Brasileirão, coloque os reservas, vamos levar a Sulamericana." Alguém disse isso lá dentro, e foi atendido. O Inter que já não estava uma maravilha no Brasileirão, entrou com os reservas. E a Libertadores no centenário, adeus. A turbulência foi grande. Mas só por algumas semanas, com a conquista da Sulamericana, todos esqueceram. É título? É. Mas não é a Libertadores. Quem nasce Sulamericana, morre Sulamericana.

Estamos em 2009, o discurso de 1 titular por ano, foi embora. Junto com ele, Alex, Edinho e Nilmar. Vieram Edu, Eller e Bolaños. Tá bom, não é nenhuma substituição a altura, mas o time está bem até aí. Os assombrosos meses de junho, julho... se foram, graças a alguém. Ora, não precisa ser nenhum Deus. Mas então, finalmente, no terceiro ano após a conquista do Mundo, o Inter terá seu final feliz?