quinta-feira, setembro 30, 2010

11 Casório perfeito

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Salve galera! Chegando de mansinho, mas aí vou eu. Meu nome é Leandro Luz, e esta é minha estréia como articulista do BV. Sou morador de Imbé-RS, sócio colorado, e não me acho nem mais nem menos colorado que os outros. Mas sou um apaixonado. Uns me chama de corneteiro. Outros de doente. Mas o fato é que as críticas devem ser feitas nas horas certas e os elogios têm suas horas. E, antes de entrar no assunto que pauta este meu primeiro texto, agradeço ao Louis pela oportunidade de aqui estar compartilhando um pouco do meu coloradismo e opiniões vermelhas com vocês.

A relação do torcedor com o seu time de futebol, e aqui falo especificamente do Inter, é como a de um casamento. Sem traições, claro! Um casamento onde as discussões e as crises, sejam elas grandes ou pequenas, são necessárias para que os pontos se encaixem.

O momento do Inter dentro do Brasileirão é tranqüilo. Sim, todos nós queremos o tetra. Poucos acreditam. Mas acontece que há pouco mais de um mês conquistamos a América. Estamos há dois meses e alguns dias de disputar novamente o Mundial. Teremos, no ano que vem, Recopa, Libertadores, Campeonato Brasileiro novamente, e por aí vai. E quem sabe um Mundial novamente. Somos os quartos na tabela.

Mas porque considero tranqüilo o momento no Brasileirão? A resposta é porque estamos perdendo os jogos para times grandes fora de casa. Com exceção do Atlético-PR, que é uma equipe em ascensão, perdemos neste segundo turno para o Cruzeiro e para o Palmeiras fora de casa. São resultados normais.

Mas aí vem a pergunta: e a forma como perdemos ontem para o Palmeiras? Com duas falhas do Renan, nem tanto por pular atrasado nos dois chutes venenosos, mas mais pela soberba de arrumar mal a barreira, posso dizer que perdemos no detalhe. No entanto, três dias antes vencemos de forma heróica aquele que vejo como, ao lado do Cruzeiro, o time mais forte na busca pelo título nacional. Por isso não vejo o casamento do Inter como em crise com a torcida.

A situação hoje é como a do marido que deixou a toalha molhada em cima da cama e levou um sermão da mulher. Mas se continuar deslizando, “deixando na reta” pode deixar a situação mais complicada.

Mas eu ainda acredito.