Nesses jogos dos torneios continentais os times brasileiros sempre são prejudicados por não estarem acostumados ao tipo de arbitragem "jogo corrido" dos juizes "não-brasileiros". Convenhamos, é um saco assistir jogos com determinados juizes no Brasil. Aqui é comum aqueles jogos feios e truncados, por que ao menor contato físico o juiz dá falta. Não sai jogo, é faltinha o tempo todo. O único critério é: caiu, falta; não caiu, não é falta. Assim é fácil apitar (e eles se complicam, irritam torcida e jogadores). Um juiz "faltinha, faltinha" que chama minha atenção e me irrita na arquibancada é o tal do Paulo César Oliveira. É o pior deles. O rei da faltinha.
Por isso que os jogadores brasileiros (inexperientes), quando atuam com um árbitro estrangeiro chegam a parar de olhar para o jogo após sofrer uma entrada mais dura. Mas o jogo prossegue, por que não está escrito em nenhum lugar que não se pode usar a força no futebol. Não está escrito em nenhum lugar que se deve ser gentil, cordial e delicado para roubar a bola do adversário. Futebol é jogo varonil, de contato físico de choque. Claro que alguém vai voar longe se rachar com o Índio, por exemplo. Mas se foi NA BOLA, não é falta.
O juiz que deixa o jogo correr e a bola rolar está muito mais adequado ao espetáculo. Quem está ali para aparecer são os jogadores, não o juiz. Ele deve ser coadjuvante e não o protagonista do jogo (como acontece em 90% dos jogos no Brasil), por isso eu prefiro mil vezes as arbitragens da Conmebol: o jogo corre. Resta ao Inter(se for preciso) saber dessa diferença e orientar o treinador e os jogadores.
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Aí surge uma dúvida. O mito de que o futebol argentino é violento não decorre exatamente do fato deles saberem entrar firme e na bola (DE ACORDO COM O QUE PERMITE A ARBITRAGEM)?
Já cansei de ver o Guiña ser repreendido após entrar com força e vontade... NA BOLA.
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O crédito da foto acima é do "Fred Colorado". (clique aqui para ver mais fotos dele no PicasaWeb)