segunda-feira, outubro 06, 2008

24 Faiô

24
Faiô (o) um e depois se foi o boi com a corda.

Esse blog é democrático, o que me permite discordar deliberadamente do chefe. E aqui vai mais uma, que até não prova a liberdade de expressão, mostra mesmo que não temos reunião de pauta. Não acho que devamos falar em projeções sobre as disputas do centenário. Tá, se não errado, paranóico isso. Não que eu vá diretamente ao oposto do Louis, creio que o tetra seria uma conquista digna do ano em que comemoramos 100 anos de existência. Também concordo que a direção e comissão técnica devam pensar sobre o assunto. Só acho que a obsessão com o ano de 2009 nos torna mais passionais do que somos. E olha que a gente é!

Deixemos, por hora, o assunto guardado, pois a cada lance do jogo estamos impondo o peso de um senhor com reumatismo, “ai meus cem anos!”. Nós e o goleiro. Aliás, nosso arqueiro evidenciou o velho ditado nada sutil: a boca fala, o cu paga. Tá certo que antes dele outro senhor amargou dessa verdade. Mas Clemer, pra que embalar tá chegando a hora, se és consciente da tua predisposição para aceitar frango? Pra que pagar de vedete num dia e de puleiro no outro? Assim não né.

Não me surpreendeu a derrota, apesar de acreditar num empate. Quanto à goleada, foram dois gols contra, atípico. Pergunto-me sobre os substitutos, do passado e próximo confronto. Gosto do Sandro, com a ressalva de que vi muito pouco desse jogador. Mas recordo de uma partida no ano passado, contra o Náutico, quando jogaram harmonicamente Sandro e Danny Moraes como volantes. Seria uma alternativa para manter o esquema bem sucedido. Não sei que atitude irá tomar a comissão técnica, diante da infelicidade do estreante em marcar contra, mas essa dupla é de boa marcação e saída de bola.

Também não sei como se resolverá a questão Daniel Carvalho. Inadequadas foram suas declarações após a partida, contudo, também acho que tá na hora de assimilarmos que o ambiente de jogo é muito propício a coisas desse tipo, sai algum comentário mais explosivo. Que resolvam internamente. O que o jogador deve entender é que ao ser injustiçado partirá desse lado o primeiro grito. E por mais que argumente com a falta de seqüência de jogos, seu conhecido futebol perdeu-se nos quilos a mais que trouxe na bagagem da Rússia, portanto, seu primeiro algoz foi ele mesmo. Daniel Carvalho seria meu substituto à vaga de D’Alessandro, com o seguinte recado: quem precisa provar algo é tu, Daniel, e ninguém mais.

Finalizo apresentando uma entrevista com a jogadora de futebol da seleção brasileira sub17, Tuani, que irá representar o país no mundial da categoria. Entre os demais assuntos, a zagueira comenta que é fã do Índio.

Abraços e o desejo de uma semana com raciocínio evolutivo. São dias pra se ter calma, treinos e reflexão.