segunda-feira, janeiro 11, 2010

15 3 6 1

15
Lauro;
Índio, Bolívar e Fabiano Eller;
Bruno Silva, Sandro, Guiñazu, Giuliano, D’Alessandro e Kléber;
Alecsandro.

Esta formação depende totalmente do D’Alessandro na articulação e Alecsandro na finalização. Justamente os dois jogadores que terminaram devendo, na última temporada. Não sei que tipo de conversa ou atenção dispensada houve com eles. Se vão superar o mau momento pelo qual vinham passando. Os caras nem entraram em campo e eu já me entupi de amendoim, mas deles haverão de surgir jogada e gol na Libertadores.

Também não sei se passa pelos planos de Fossati, mas poderia funcionar com Edu no ataque e menos um zagueiro. Desconheço o potencial de Bruno Silva, contudo, sabendo que é da posição (viva!), qualquer prazer me diverte (por enquanto). Então, outra opção para o time titular seria esta:

Lauro;
Bruno Silva, Bolívar (Índio), Fabiano Eller e Kléber;
Sandro, Guiñazu; Giuliano e D’Alessandro;
Edu e Alecsandro.

Ainda estamos na dependência maior de D’Ale, sem querer menosprezar Giuliano (que é muito bom levando a bola em velocidade, ninguém tira dele), mas a grande responsa ainda é do hermano. Aliás, se D’Alessandro tivesse que jogar no gol em 2010, teria enorme pressão, tamanha fatura de 2009.

O argumento maior do 3 6 1 é Kleber de ala. O que não empolga muito é um (01) único atacante.

Acho que há duas grandes questões para o novo técnico. A primeira trata sobre D’Ale, o paradoxo entre a relevância dele pro time e sua fragilidade quando muito marcado, ou provocado. Histeria não é virtude, é bravura de Originais do Samba: “Valente morre mais cedo, valente antecipa o seu próprio fim”. Por outro lado, independente do comportamento, D’Alessandro vai seguir sem vida fácil. Ninguém entra em campo pra deixá-lo jogando livre. Resta saber se o Inter versão 2010 vem com jogadas de aproximação. No “se-virol”, não vai.

A outra diz respeito à personalidade do grupo. Poder de reação foi a grande baixa de 2009. Espírito inconformado faz enorme diferença na Libertadores e até mesmo no Brasileiro. Em 2006, sabíamos que o time ignorava qualquer desvantagem, de elenco ou placar. Não tinha tempo ruim, tomava gol, fazia outro. Trata-se do perfil de vencedor e é dentro do vestiário que se cria.

Portanto, prezado Fossati, mãos à obra.