terça-feira, abril 01, 2008

80 MATA MATA: Final # 1

80
Chegamos a primeira das duas grandes finais para decidir quais serão os 2 novos bloguistas do Blog Vermelho. É simples: Hoje 2 textos. Você escolhe o melhor e essa pessoa passará a escrever semanalmente aqui no Blog Vermelho. Vocês tambem podem pesquisar os textos dos candidatos nas outras fases se acharem necessario.

Sem mais, vamos a disputa. Leiam com atenção e boa sorte aos candidatos.


BLOGUISTA # 2

Rei Vitório I

No segundo semestre de 2006, participei de algumas reuniões do movimento político Inter Grande, atividade que tive que deixar de lado em virtude de compromissos pessoais e profissionais. Numa daquelas reuniões, tive a oportunidade de conhecer pessoalmente Vitório Píffero, então Vice de Futebol do Inter. Fiquei impressionado com o respeito com que os demais presentes, desde jovens associados até antigos conselheiros, tratavam Píffero. Chegava a parecer uma espécie de temor reverencial.

Naquela ocasião, fiquei com a impressão de que Píffero era no Inter uma espécie de Sérgio Motta do governo FHC, uma Dilma Rousseff do Lula. Ouvi alguns membros do grupo referindo que Píffero sempre fora o grande mentor político do movimento, mas que, sem ter muito carisma e um perfil conciliador, coube a Fernando Carvalho encabeçar a chapa que chegou à Presidência colorada em 2002.

Carvalho foi um presidente diplomata. Sempre manteve um relacionamento amigável e fez referências elogiosas a figuras como o tradicional rival Fábio Koff. Também foi estrategista e soube recuar no início de 2006, com a desistência da famosa ação judicial para obter o reconhecimento do título brasileiro do ano anterior. Píffero jamais teria se saído tão bem. Nesse particular, o nosso atual presidente está mais para “Hagar, O Terrível”.

Mas embora Vitório Píffero nunca tenha gozado muito da simpatia da maioria do Conselho Deliberativo, conseguiu algo que nem mesmo Carvalho conseguira: ser eleito por aclamação. Verdade seja dita, a forma como foi conduzido ao cargo máximo do Internacional nada mais foi que uma decorrência natural das conquistas do futebol em 2006, tornando a sucessão presidencial do Inter algo meramente protocolar. Foi nesse momento em que surgiu no Beira-Rio a figura do Rei Vitório I, um homem determinado a deixar sua marca de forma indelével na história do clube.

Vitório Píffero é um dirigente centralizador. Tudo, hoje, no Beira-Rio, tem que passar pelo seu crivo. Muito se fala em marketing, pois saibam que tudo relativo a essa área passa pela Presidência. Isso explica muita coisa. Talvez uma das áreas que menos sofra a interferência do comandante máximo colorado seja justamente a atividade mais importante do clube: o futebol.

A propósito, no futebol, Vitório sabe que não é um expert, bem como também tem consciência de que, no máximo, igualará as conquistas de seu antecessor. Não estou, aqui, tirando os méritos de Píffero enquanto Vice de Futebol em 2006, mas todos nós sabemos que do jogo, quem entende mesmo é o Carvalho.

O fato é que o destino foi generoso com o Rei Vitório I. Sua primeira conquista enquanto presidente foi a Recopa de 2007, título que isoladamente não tem lá grande repercussão. Mas a do Inter agregou um valor simbólico extra: a Tríplice Coroa! E Píffero não perdeu a oportunidade de imprimir sua marca pessoal no clube: a coroa real.

Certa vez, afirmei que se Vitório fosse um estadista, mandaria construir palácios, monumentos, estátuas, tudo para ser imortalizado na história. Pois minha despretensiosa metáfora agora começa a se tornar realidade.

O projeto Gigante Para Sempre, no qual o Rei Vitório I tem participação ativa e intensa, não se limita a uma reforma de estádio ou ampliação e modernização do patrimônio do clube. Trata-se de um projeto para a cidade, viabilizando a exploração comercial e cultural de um patrimônio natural fantástico, até então praticamente inexplorado, que é a orla do Guaíba. Se o projeto se concretizar, Píffero será lembrado não apenas como um grande presidente colorado, mas também como uma figura marcante na história de Porto Alegre.

Só espero que, com isso, nosso monarca não descuide do mais importante, do fundamental, da atividade cujos resultados lhe permitiram um dia chegar ao cargo com que tanto sonhou e que lhe possibilitará realizar os seus sonhos.

Espero, também, que o Rei Vitório I jamais se esqueça de que tem em suas mãos não apenas a possibilidade de realizar os seus próprios desejos, mas também a responsabilidade de, ao menos, tentar realizar os sonhos de milhões de colorados espalhados por todo o mundo. E nossos sonhos também são de ter um estádio moderno, um grande complexo esportivo, mas, mais que isso, de ter dentro dele um grande time de futebol, sempre disputando títulos nas mais importantes competições nacionais e internacionais.


BLOGUISTA #11

100 anos... 100 mil sócios...

Leio que o nosso amado Internacional está proximo de chegar ao número de 60 mil sócios. Permito-me fazer um exercício de imaginação, e tentar demonstrar algumas possibilidades que se tornariam reais com o advento de mais 40 mil sócios.
Quarenta mil sócios contribuintes em dia resultariam numa receita líquida de aproximadamente 0,8 milhão de reais/mês, ou 10 milhões/ano.
Por ano, o que isso significa?

- Aquisição do passe de um ótimo, jovem e promissor jogador. Vejo como exemplos de jogadores nesse patamar os palmeirenses Henrique e Diego Souza, o próprio Nilmar,e o agora corinthiano
Douglas (baita meia, anotem ai, joga muito). Todos eles passíveis de além de qualificar o time, serem "revendidos" por valores superiores.
- Repatriação de um ou dois jogadores incontestáveis, que estão no exterior, e que com um alto salário e mais luvas na mão retornariam ao Brasil. Exemplo: Mineiro (não vem jogando
na Bundesliga, jogou apenas 5 jogos no segundo turno alemão), Tinga, Ricardinho (ex-corinthians, meia cerebral), Jádson ("esquecido" no futebol ucraniano) e muitos outros exemplos.
- Pagamento com sobras de todos os custos anuais com as categorias de base, cada vez mais importantes para um bom clube.
- 1/6 do valor total e estimado do projeto de reformulação do Beira-Rio.
- Viabilização de reformas estruturais e patrimoniais.
- Manter nossas "promessas" por mais tempo (Pato,Luis Adriano,DC...)

Exemplos não faltam, é só dar asas a imaginação. Como diria um amigo meu, dinheiro não é problema, é solução :-)
Notem que procurei exemplificar tendo em vista como EU usaria esses recursos. Visão de futebol cada um tem a sua. O que é inquestionável aqui é que 10 milhões/ano é grana suficiente pra "dar muito pano pra manga".
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Acho que este talvez seja o projeto mais importante da história de nosso clube. Exagero? Talvez! Mas é inquestionável que mais sócios geram mais recursos. Mais recursos, com competência e boa aplicação
geram um TIME e um CLUBE mais forte. Um time mais forte sempre briga com mais condições por títulos. E não tenho dúvidas que títulos e conquistas geram mais sócios e mais recursos.
Este é o patamar que quero para o meu amado clube. Um círculo vicioso e sustentável de conquistas e estruturação. Hoje ouvimos Real Madrid, Barcelona, Bayer de Munique, e logo vem a mente centenas de associados, clubes fortes, estádios lotados. Torcedores espalhados por todos os cantos do planeta. Jogadores que sonham em jogar nestes clubes. Por que não sonhar alto?
-------------------------------------------------------------------------------------------- Inviável? O tempo irá dizer... Eu, ao menos, não irei ficar de mãos atadas. Amo este clube. E vou fazer tudo para dar minha parcela de contribuição.
Voce não é sócio? O que está esperando?! Já é socio? Ótimo! Indique ou ajude que pelo menos um amigo se associe.
Colorados, associados ou não, vamos cobrar ações competentes e profissionalismo de nossa direção para viabilizar este projeto.