Quinta-feira, saberemos sobre o futuro. Saberemos se Sandro fica até agosto ou já se vai agora. Saberemos se Tinga voltará a jogar pelo Inter na Libertadores ou terá sido reforço apenas para o Brasileirão. Saberemos se ainda teremos chance de voltar ao Oriente Médio, talvez para mais um confronto com o ilustre homônimo italiano.
Às vésperas de um jogo decisivo, como o desta semana, eu mudo bastante a minha postura em relação ao futebol. Já não procuro mais tanta informação ou, melhor dizendo, projeções sobre como o time jogará. Quando ouço esse tipo de coisa, desconsidero um pouco, não me detenho. Igualmente, sequer debato muito a respeito.
Não quero me contaminar com eventuais escalações ou esquemas táticos com os quais não concordo. Quando chega a esta altura da temporada, já tenho (da mesma maneira que outros milhões de torcedores) meu time ideal, meu esquema de jogo. Mas procuro abstrair um pouco as informações a respeito.
Não adianta, não me acalmará (bem pelo contrário) e, além disso, não sou eu o dirigente, não fui eu quem contratou os jogadores e nem mesmo o Fossati. Aliás, eu também não sou o Fossati nem estarei por perto dele para dizer o que penso. A ele foi delegado o poder de decidir sobre essas coisas e, a mim, só resta mesmo é torcer.
Quando eu sair do trabalho para assistir ao jogo no início da noite, já estarei ansioso, uma pilha de nervos! Pra quê aumentar o estresse? Bobagem. Nem mesmo ao ver os onze em campo me deterei em análises pormenorizadas. Deixarei para fazer isso após o jogo, de preferência, no dia seguinte e, muito provavelmente, somente depois de rever o jogo (faço isso sempre que posso), obviamente já sabendo de seu resultado.
Claro que ao assistir à partida, automaticamente já estarei analisando atuações individuais e coletivas. Mas em decisões como essa, cedo todo espaço possível para a emoção. A razão, eu deixarei para depois. , ainda que o Inter entre em campo com três zagueiros e Alecsandro. Não reclamarei, não me zangarei, nem sequer me preocuparei.
Nesta quinta, me deixarei levar completamente pela emoção do jogo. Quando a bola rolar, estarei com os olhos arregalados diante de uma tela qualquer, me colocando em espírito dentro do gramado de Quilmes. Vou concentrar toda minha vibração em cada lance, como se eu pudesse controlar os movimentos dos jogadores na TV, como se eu pudesse conduzir a bola para onde quero, pela simples força do desejo.
Em jogos assim, sinto como se meu coração começasse a se expandir, amoldando-se internamente ao formato do meu corpo. Dá pra sentir a pulsação na ponta dos dedos, nos globos oculares, à vezes até na raiz dos cabelos! Quando eu pular incessantemente, não serão minhas pernas impulsionando meu tronco, mas meu coração se expandindo até a planta dos meus pés.
Ora, não será um jogo qualquer. Será mais que um jogo de volta de quartas de final de Libertadores. Será um Estudiantes x Inter, na Argentina. O detentor do título contra aquele que, já nas oitavas, foi classificado pela imprensa castelhana como o mais difícil adversário dos times daquele país. Isso que jogávamos contra o campeão do Apertura, melhor campanha dos últimos 12 meses no país vizinho. Pois agora é contra o atual campeão continental e vice do recém findo Clausura.
Pois que role a pelota! Chega logo, quinta!
Às vésperas de um jogo decisivo, como o desta semana, eu mudo bastante a minha postura em relação ao futebol. Já não procuro mais tanta informação ou, melhor dizendo, projeções sobre como o time jogará. Quando ouço esse tipo de coisa, desconsidero um pouco, não me detenho. Igualmente, sequer debato muito a respeito.
Não quero me contaminar com eventuais escalações ou esquemas táticos com os quais não concordo. Quando chega a esta altura da temporada, já tenho (da mesma maneira que outros milhões de torcedores) meu time ideal, meu esquema de jogo. Mas procuro abstrair um pouco as informações a respeito.
Não adianta, não me acalmará (bem pelo contrário) e, além disso, não sou eu o dirigente, não fui eu quem contratou os jogadores e nem mesmo o Fossati. Aliás, eu também não sou o Fossati nem estarei por perto dele para dizer o que penso. A ele foi delegado o poder de decidir sobre essas coisas e, a mim, só resta mesmo é torcer.
Quando eu sair do trabalho para assistir ao jogo no início da noite, já estarei ansioso, uma pilha de nervos! Pra quê aumentar o estresse? Bobagem. Nem mesmo ao ver os onze em campo me deterei em análises pormenorizadas. Deixarei para fazer isso após o jogo, de preferência, no dia seguinte e, muito provavelmente, somente depois de rever o jogo (faço isso sempre que posso), obviamente já sabendo de seu resultado.
Claro que ao assistir à partida, automaticamente já estarei analisando atuações individuais e coletivas. Mas em decisões como essa, cedo todo espaço possível para a emoção. A razão, eu deixarei para depois. , ainda que o Inter entre em campo com três zagueiros e Alecsandro. Não reclamarei, não me zangarei, nem sequer me preocuparei.
Nesta quinta, me deixarei levar completamente pela emoção do jogo. Quando a bola rolar, estarei com os olhos arregalados diante de uma tela qualquer, me colocando em espírito dentro do gramado de Quilmes. Vou concentrar toda minha vibração em cada lance, como se eu pudesse controlar os movimentos dos jogadores na TV, como se eu pudesse conduzir a bola para onde quero, pela simples força do desejo.
Em jogos assim, sinto como se meu coração começasse a se expandir, amoldando-se internamente ao formato do meu corpo. Dá pra sentir a pulsação na ponta dos dedos, nos globos oculares, à vezes até na raiz dos cabelos! Quando eu pular incessantemente, não serão minhas pernas impulsionando meu tronco, mas meu coração se expandindo até a planta dos meus pés.
Ora, não será um jogo qualquer. Será mais que um jogo de volta de quartas de final de Libertadores. Será um Estudiantes x Inter, na Argentina. O detentor do título contra aquele que, já nas oitavas, foi classificado pela imprensa castelhana como o mais difícil adversário dos times daquele país. Isso que jogávamos contra o campeão do Apertura, melhor campanha dos últimos 12 meses no país vizinho. Pois agora é contra o atual campeão continental e vice do recém findo Clausura.
Pois que role a pelota! Chega logo, quinta!