quarta-feira, julho 23, 2008

85 Barbaridade máxima

85
Faço coro com o Luis, que (re)postou essa semana sobre a barbaridade que são as arbitragens e no que esses erros têm nos custado. Pra quem ainda não se deu conta do tamanho do absurdo, eis a tabelinha que saiu na ZH de terça:

Vamos só deixar uma coisa bem clara – troque-se a palavra “cometeram” por “assinalaram”. Como o tal do pênalti vai da interpretação do juiz, não quer dizer nem que nossa zaga é imprudente nem que as outras são santas.

Dessas seis penalidades máximas contra nós, na melhor das hipóteses duas não foram. Casualmente em jogos fora de casa. Às vezes dá nojo ver campeonato brasileiro por esse tanto de falta que os juízes marcam. Não quer jogo de contato, joga vôlei.

Agora, vamos fazer a nossa parte também e parar de pedir pênalti em tudo quanto é lance. Pra dar um exemplo, no último jogo, não foi pênalti no Marcão. Se ele tivesse ido com disposição pro lance ou teria feito o gol (deu medo de bater de pé direito?) ou teria sofrido efetivamente a falta. Mas começou a dobrar o joelho antes...

Aí que na mesma edição de ontem da ZH, teve esse baita texto junto:



Assinado embaixo. A culpa dessa avalanche de erros tem que ser igualmente repartida entre torcida, imprensa, jogadores, arbitragem e cultura popular. A mesma cultura popular do famigerado jeitinho brasileiro. Se não der pra ganhar jogando bola, quem sabe a gente ganha com um golzinho de bola parada? Por que vou arriscar chutar e errar quando eu posso cair e tentar cavar? A torcida que cobre do juiz, que não quis dar o pênalti “claríssimo” que eu sofri.

Ah, vai tomate cru! Levanta e vai jogar bola, cagão! Tenho verdadeiro pavor dos Valdívias da vida, quero é jogador que lute, não desista e corra atrás do lance. Alguém já viu o Guiñazu ficar parado com a mão na cintura reclamando que o juiz não marcou falta?

E é por isso que tenho várias restrições ao Sr. Gustavo Nery. O Rosinei já saiu em defesa: “É um jogador experiente, que já passou pela seleção e tem bastante qualidade. É um atleta de grupo, e isso é muito importante. Um clube precisa de jogador bom de grupo. O Gustavo é assim, com grande caráter, e vai contribuir com sua qualidade e sua força”. Assim espero, porque de mau caráter já chega nossa classe política. No meu clube, não!

Tomara que eu esteja errado Rosinei, porque senão vai sobrar pra ti também.

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PS: Luis, meu voto vai para dois árbitros dentro de campo, cada um responsável por metade do gramado. Creio que assim eles teriam obrigação de acompanhar o lance de perto e também evitaria que um marcasse algo e o outro mandasse o jogo seguir. E já que estamos nessa idéia, porque não quatro bandeirinhas, cada um marcando as faltas e impedimentos do seu lado do campo?