Enviado pelo Nolci, Presidente dos Tambores de Yokohama. Valeu Nolci!
O NOVO BEIRA-RIO
Confrades
A Diretoria dos TAMBORES DE YOKOHAMA tem recebido diversos questionamentos sobre o projeto de construção do complexo do novo Beira-Rio - o GIGANTE PARA SEMPRE. Como é de conhecimento de todos, nosso estádio foi inspecionado pelos representantes da FIFA e foi aprovado, sendo o único estádio no Rio Grande do Sul habilitado a receber jogos da Copa do Mundo de 2014. Diga-se de passagem, o INTERNACIONAL será o único clube do mundo a ter sido sede de jogos de Copa do Mundo em 2 estádios distintos (1950 - Eucaliptos).
Visando dar maiores esclarecimentos a todos, resolvemos entrevistar o Vice-Presidente de Patrimônio, Emídio Ferreira..
Tambores de Yokohama: Vice-Presidente de Patrimônio, Emídio Ferreira. A última informação que recebemos sobre o projeto GIGANTE PARA SEMPRE foi a aprovação, por parte da Prefeitura de Porto Alegre, da doação do terreno contíguo ao ginásio Gigantinho, para que seja contruído o novo estacionamento. Em troca, o Internacional atuaria socialmente em parceria com a Prefeitura. Como está isto?
Emídio: Correto. Conseguimos apresentar para o Prefeito José Fogaça o nosso projeto que envolveria uma forte atuação de nosso clube, através da sua Fundação FECI, atendendo menores carentes em diversas atividades sócio-esportivo-educacionais. Hoje, mesmo antes de realizarmos qualquer obra, já estamos realizando tais ações, conforme pode ser visto no site oficial de nosso clube. Inclusive, contamos com diversos voluntários que permitem que tal projeto consiga alcançar, cada vez mais, um número maior de crianças carentes, potenciais torcedores Colorados. Para isto, convocamos mais voluntários a nos ajudarem nestes projetos sociais.
Tambores de Yokohama: Mas em termos de obras, de fato, como está o projeto?
Emídio: Nesta noite apresentamos para o Conselho Deliberativo do clube as atualizações sobre o projeto e amanhã, se conseguirmos tempo hábil, estaremos inserindo as novidades no site oficial do Inter. Neste momento estamos em fase final de regularização das áreas do complexo Beira Rio. Trata-se de uma fase muito trabalhosa, porém fundamental para a concretização de todo o projeto. Apenas para exemplificar, estamos dando foco especial na preparação do projeto para entrar na câmara de vereadores de Porto Alegre, com objetivo de alterar a cota construtiva na região dos Eucaliptos. Com isso alcançado, teremos condições de melhorar os valores de venda do antigo estádio.
Tambores de Yokohama: Então, a construção do novo Beira-Rio passa, obrigatoriamente, pela venda dos Eucaliptos?
Emídio: Sem dúvidas. A grandiosidade do nosso projeto demandará um volume considerável de recursos financeiros. E a obtenção destes recursos passa, entre outras decisões, pela venda dos Eucaliptos.
Tambores de Yokohama: Quais seriam outras ações a serem tomadas? Venda de jogadores?
Emídio: Tudo o que for viável para a arrecadação de recursos, agregando patrimônio ao clube e, principalmente, mantendo a grandiosidade de nossa instituição em termos de resultado de campo, será feito. Desde uma administração profissional, com um controle rígido de custos, passando pela correta gestão dos recursos advindos da venda de jogadores. Nenhum clube, nos dias de hoje, pode se dar ao luxo de dizer não a alguma proposta milionária vinda do exterior. Infelizmente, existem países economicamente mais fortes do que o nossos e onde no futebol circulam valores inimagináveis. E isto, muitas vezes, inviabiliza a manutenção de nossos craques. E parte destes recursos, com certeza, serão direcionados para a construção do novo complexo, o que tornará o INTERNACIONAL um clube diferenciado mundialmente.
Tambores de Yokohama: Mas isto não significa dizer que venderemos jogadores a toda hora, não é?
Emídio: Veja bem. Como eu disse, o Internacional é um todo. Obviamente que o futebol é o foco da instituição. Mas estamos trabalhando fortemente na profissionalização de nossa instituição. É difícil falar em compra e venda de jogadores porque nem sempre depende do clube. Existem muitos envolvidos em qualquer transação. Como Diretor do Internacional devo dizer que tudo está sendo cuidadosamente avaliado no sentido de levantarmos recursos para esta grande obra e nos mantermos no cenário futebolístico mundial como destaque. Cabe ressaltar que muitos clubes, e aqui lembro o São Paulo, que abdicou, durante a construção do Morumbi, de conquistar os maiores títulos que disputava, passaram por momentos de sacrifício. Neste exemplo, foi a decisão que eles tomaram. Não estou dizendo que os seus Dirigentes estavam certos ou errados. Cada um conhece a realidade de seu clube. Além do mais, eram tempos diferentes.
Tambores de Yokohama: Mas o que mais está sendo feito?
Emídio: Existe um Escritório de Engenharia que está realizando cálculos estruturais, testes de ventos e avaliando a melhor forma de serem montados os módulos da cobertura, sem risco para o clube. São etapas fundamentais, básicas diria, pois como construiremos o estádio em módulos, cada parte construída servirá de base para as demais. E não poderemos, numa aceleração desregrada, avançar nas obras e, de tempos em tempos, rever ações passadas. Estamos reconstruindo o GIGANTE DA BEIRA-RIO. Será um monumento ao futebol. Será um presente que o SPORT CLUB INTERNACIONAL dará ao Rio Grande do Sul e ao Brasil.
Tambores de Yokohama: Muito obrigado, Vice-Presidente de Patrimônio, Emídio Ferreira. Gostaria de deixar mais algum comentário?
Emídio: Apenas agradecer a oportunidade de esclarecer fatos relacionados à vida de nosso INTERNACIONAL para os TAMBORES DE YOKOHAMA e dizer que acompanho o trabalho de vocês, que me sinto um Confrade, uma vez que procuro comparecer aos jantares mensais comemorativos à conquista do MUNDIAL FIFA que vocês realizam. E dizer que o clube está de portas abertas a todos os Colorados que queiram saber sobre a rotina de nosso clube. Usem o canal da nossa Ouvidoria e esclareçam, de maneira oficial, ou seja, diretamente do seu clube do coração, todas as dúvidas que tiverem. Um grande abraço e vamos juntos, rumo aos dois títulos que estamos competindo neste ano de 2008 e ao grande ano do Centenário de todos, se Deus quiser, disputando a Libertadores da América e o MUNDIAL FIFA novamente.
10 Comentários:
Se não montarem um time competitivo de verdade, os únicos títulos que sobrarão serão aqueles que vão pro cartório de protesto...
é bom que eles têm noção de que a reconstrução do gigante pode gerar dificuldade$ dentro de campo...
até que me passou confiança a entrevista
Eu não gostei da entrevista, principalmente sobre a questão de que irão utilizar recursos oriundos da venda de jogadores na obra.
Eu sou totalmente contra, a grana deve ser usada na reposição de peças para o time manter-se, no mínimo, competitivo.
É como já falaram tempos atrás aqui no blog, a modernização pode ser feita de forma lenta e gradual mas sempre tendo como foco principal o time de futebol.
O que parece é que a única preocupação dessa direção é entrar para a história do Inter como a que modernizou o BR, mas esquecem-se que ela pode entrar para a história como a que deixou o time cair para a segundona.
Não podemos nos esquecer que o S.C.I. é um clube de futebol acima de tudo.
Parabéns pela entrevista, sensacional.
Sobre ela, deixa a entender que na medida do necessário, venderemos jogadores para arrecadar dinheiro, ou seja, não haverá resposição de peças. Consequentemente passaremos por "momentos delicados" digamos assim.
Sds coloradas..
É como aquela propaganda :
quando alguém começa respondendo uma questão como "veja bem" é que não vem coisa boa por aí.
"quando alguém começa respondendo uma questão como "veja bem" é que não vem coisa boa por aí. "
Assino onde?
Acho que ERA essa a intenção, vender e não repor, fazer time barato e tentar competir.
Acredito que ouve uma mudança no planejamento por dois motivos:
1: Pressão da torcida após terrivel inicio de campeonato brasileiro e diminuição do quadro de associados.
2: Medo do vexame do centenário, após o centenário deve haver desmanche.
BLABLABLA E PROJETO DE MERDA!!
Misturar vice-presidências é coisa de AMADOR. Futebol e seus recursos são pro FUTEBOL! Patrimônio é pra PATRIMÔNIO! Já começa mal por aí....
A idéia arquitetônica é bem legal, mas me parece MUITO MAL trabalhada, desde administrativamente até tecnicamente.
Vlw Nolci... gostei da entrevista e de ter dividido isso com a gente. Obrigado!
Não gostei das respotas, fora o projeto do FECI, o resto é preocupante. Aquele veja bem é clássico, triste.
Eu sou dos que afirma que devemos seguir o modelo do SPFC, mas esse do Morumbi eu dispenso. Não quero ver o time abdicar de conquistar grandes títulos. Não troco uma L.A. por uma cadeira pra sentar.
No embalo que vão as coisas deus vai ter que querer mesmo.
Grandes Colorados Blogvermelhados. Esta entrevista foi uma homenagem ao meu grande amigo Louis e a pedido da(o) Marimon. Obviamente, devo satisfações aos TAMBORES também. O VP Colorado estava ciente de que tal reportagem iria correr o mundo. Independentemente do que ele falou, se concordo ou não com ele, o parabenizo por ter dado uma hora de seu tempo para tentar esclarecer Colorados apaixonados e simples como nós. Isto têm valor....independentemente de qualquer coisa......O meu tempo dedico a este grande Blog e aos corneteiros e beatos participantes....hehehe....Nolci
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