Quem nunca brigou com a mulher amada? Quem nunca brigou com o melhor amigo? Quem nunca brigou com um irmão querido? Quem nunca brigou com a mãe? Quem nunca brigou com o pai?
Às vezes, por mais que a gente ame alguém, por mais que queira sempre o melhor dele(a), torça por ele(a), sofra com ele(a), a gente acaba brigando com ele(a).
Pode ser por ciúme ou outro motivo besta que revele, no fundo, no fundo, uma grande insegurança da nossa parte. A gente não se contém, acaba metendo os pés pelas mãos e briga com a pessoa amada. Passam-se alguns dias e fatos novos mostram que estávamos errados.
Só que às vezes quem a gente ama é que faz besteira. Daí, o jeito mais autêntico e espontâneo de mostrar o quanto a gente se preocupa é justamente colocando o dedo na ferida. E colocar o dedo na ferida não apenas mostra o problema, encosta nele e causa dor. Daí, bem, daí é briga certa.
No último fim-de-semana o meu melhor amigo pisou na bola comigo mais uma vez. Por isso brigamos. E brigamos feio!
Não sei por que motivo, mas o Inter teima nessa coisa de ficar dando sopa para o azar. Parece que se esquecem, de tempos em tempos, que o azar não costuma dar sopa pra a gente.
No futebol, muitas vezes quem apresenta mais volume de jogo não vence. Afinal, o que conta é bola na rede e uma única conclusão certa vale mais que várias desperdiçadas. Mas não é só nisso que o nosso amigo vem bobeando. A postura do time tem que ser esmagadora. Não naquela de ir “pra dentro deles”, mas no sentido de disputar cada bola e cada centímetro de grama como se fosse a última da vida! Porque o jogo é traiçoeiro, uma vacilada e já era.
Então, tô de cara contigo, Inter! Tu tá me judiando desse jeito. Ainda mais que depois de me encher de alegria e esperança contra atual campeão, me aprontaste essa decepção de perder pro lanterna no domingo.
Porra, tchê! Te liga! Fica esperto! Vê se não dorme no ponto, baralho!
No ano passado, com o mesmo número de rodadas, tu tinhas um ponto a mais e também uma vitória (primeiro critério de desempate) a mais que hoje. Mas eu não briguei contigo naquela época. Passei a mão na tua cabeça e relevei. Só que agora, meu velho, eu vou te dar essa bronca. Até porque, se eu não me preocupasse contigo, eu nem daria bola.
O fato é que eu estou muito indignado e a nossa briga foi feia, tanto que vou poupar meus demais amigos colorados dos adjetivos que proferi contra o meu próprio time nesses últimos dias. Então, me desculpe quem achar que estou errado nessa briga, pois, realmente, desta vez, eu não me contive. Mas sabem como é, quando o assunto é paixão, nem sempre é possível manter a compostura. E, além disso, atire a primeira pedra quem nunca brigou com alguém que ama.
Baita abraço a todos!
Às vezes, por mais que a gente ame alguém, por mais que queira sempre o melhor dele(a), torça por ele(a), sofra com ele(a), a gente acaba brigando com ele(a).
Pode ser por ciúme ou outro motivo besta que revele, no fundo, no fundo, uma grande insegurança da nossa parte. A gente não se contém, acaba metendo os pés pelas mãos e briga com a pessoa amada. Passam-se alguns dias e fatos novos mostram que estávamos errados.
Só que às vezes quem a gente ama é que faz besteira. Daí, o jeito mais autêntico e espontâneo de mostrar o quanto a gente se preocupa é justamente colocando o dedo na ferida. E colocar o dedo na ferida não apenas mostra o problema, encosta nele e causa dor. Daí, bem, daí é briga certa.
No último fim-de-semana o meu melhor amigo pisou na bola comigo mais uma vez. Por isso brigamos. E brigamos feio!
Não sei por que motivo, mas o Inter teima nessa coisa de ficar dando sopa para o azar. Parece que se esquecem, de tempos em tempos, que o azar não costuma dar sopa pra a gente.
No futebol, muitas vezes quem apresenta mais volume de jogo não vence. Afinal, o que conta é bola na rede e uma única conclusão certa vale mais que várias desperdiçadas. Mas não é só nisso que o nosso amigo vem bobeando. A postura do time tem que ser esmagadora. Não naquela de ir “pra dentro deles”, mas no sentido de disputar cada bola e cada centímetro de grama como se fosse a última da vida! Porque o jogo é traiçoeiro, uma vacilada e já era.
Então, tô de cara contigo, Inter! Tu tá me judiando desse jeito. Ainda mais que depois de me encher de alegria e esperança contra atual campeão, me aprontaste essa decepção de perder pro lanterna no domingo.
Porra, tchê! Te liga! Fica esperto! Vê se não dorme no ponto, baralho!
No ano passado, com o mesmo número de rodadas, tu tinhas um ponto a mais e também uma vitória (primeiro critério de desempate) a mais que hoje. Mas eu não briguei contigo naquela época. Passei a mão na tua cabeça e relevei. Só que agora, meu velho, eu vou te dar essa bronca. Até porque, se eu não me preocupasse contigo, eu nem daria bola.
O fato é que eu estou muito indignado e a nossa briga foi feia, tanto que vou poupar meus demais amigos colorados dos adjetivos que proferi contra o meu próprio time nesses últimos dias. Então, me desculpe quem achar que estou errado nessa briga, pois, realmente, desta vez, eu não me contive. Mas sabem como é, quando o assunto é paixão, nem sempre é possível manter a compostura. E, além disso, atire a primeira pedra quem nunca brigou com alguém que ama.
Baita abraço a todos!