quarta-feira, março 02, 2011

4 11 e Twitter

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Intervalo. São 15 dias para colocar ordem na casa. Apesar de ter ganho de goleada na semana passada, se engana quem pensa que está tudo certo. Apesar da vitória, foi um jogo bastante morno.

Temos uma penca de jogadores no meio campo agora. Uma coisa é certa: o melhor é parar com essa de colocar o Guiñazu de armador. Isso não é aproveitar um volante. O time não está rendendo tanto quanto parece. Todos os gols do Inter foram de bola parada, tirando o golaço do Oscar do meio da rua, o que também não prova que foi uma grande jogada.

Ter a bola parada como carta na manga é muito bom, mas nenhum time se mantém só disso. Os jogadores precisam se aproximar um do outro no campo e tabelar. Dois meias pode ser uma boa. O meu meio campo seria Bolatti, Guiñazu, Tinga e D'Alessandro. No ataque Cavenaghi na ponta e Damião centralizado. Tinga, caso não renda, pode ser substituído por Andrézinho (só no segundo tempo) ou Zé Roberto. Ou ainda o Oscar, mas ele é uma aposta.

Vários jogadores estão voltando de lesões, o que infla o elenco. Isso é bom. Mas é perigoso ao mesmo tempo. É importante firmar um time de 11 jogadores. Quando foi a última vez que alguém aqui conseguiu decorar uma escalação do Inter? Eu sei que é uma tecla batida muitas vezes, mas é importante focar nisso. Temos uma Libertadores em jogo. A próxima decisão é contra o Ypiranga, dia 10. Golear não é o mais importante. O mais importante, agora, é convencer.

Mudando de assunto, eu nunca gostei dessa coisa de dirigente no Twitter. Quando o time perde é o inferno e não há justificativa. Prefiria que eles ficassem escondidos embaixo da mesa ao invés de justificar algo que só pode ser resolvido cortando o mal pela raiz. Mas essa semana foi bonito de ver o próprio Roberto Siegmann (escrevi o nome errado, 99% de chance) desmentindo a briga entre Tinga e Roth e a negociação do Bolívar com os times paulistas. Um tapa de luvas na imprensa. Vamos ver como isso vai continuar.