Eu fui designado a escrever na quarta aqui no Blog Vermelho, logo que entrei. Não é algo ruim, mas isso sempre me faz falar do jogo que vem logo em seguida. Pois bem, o de hoje é contra o conhecidíssimo Jorge Wilstermann, fora de casa.
O time vem de dois bons jogos no Gauchão, com ressalvas. Vamos combinar que ganhar do Ypiranga em casa era o nosso dever e o empate contra o Caxias mostrou que a nossa defesa está uma peneira. Mas isso não tira os méritos do poder ofensivo do Inter, que vai muito bem com Damião (nesse momento titular em qualquer time do Brasil) e Oscar.
Os dois jogadores vem em excelente fase e merecem a titularidade, mas eu tenho uma dúvida: Se o Oscar continuar jogando tão bem, ou até melhorar, quando o D'Alessandro voltar, quem será o titular? A melhor solução seria colocar os dois e tirar o máximo da grande fase deles, mas nós conhecemos nosso treinador.
O Jorge é um time fraquíssimo e merece ser metralhado. É bom que o Inter ganhe convincentemente e espante os males, até porque, caso contrário...
Muricy está disponível e se o Inter perder, o nome dele será gritado cada vez mais alto. Se depender da nossa direção, o técnico só sai caso o Inter perca vinte vezes seguidas (o que equilibra com a torcida, que pede a troca a cada derrota). Mas o problema é que o Jorge Wilstermann é um time do tamanho do Caxias. A torcida vai chiar e muito caso algo dê errado.
Porém, se considerarmos o Muricy, é importante lembrar porque ele foi demitido. Muricy não funciona no mata mata. Ele ganharia 100 Brasileirões e perderia 100 Libertadores. Qual o objetivo em sua contratação? Tentar ensinar ele a trabalhar com mata mata ou desistir da Libertadores e se considerar campeão brasileiro?
Temos de lembrar disso, pensar bastante e considerar a melhor opção antes de gritar o nome dele.O que não quer dizer que não devemos cornetear e muito caso o Inter perca.